CARNAVAL 2011





Prefeitura exigirá em 2012 que blocos de rua sem tradição desfilem em outros bairros fora da Zona Sul

Luiz Ernesto Magalhães

RIO - A febre dos blocos que tomou conta das ruas do Rio de Janeiro neste carnaval termina hoje com 13 eventos, incluindo o desfile do Monobloco na Avenida Rio Branco, no Centro. Somente até sexta-feira o público desses blocos chegava a cerca de quatro milhões, sendo que, deste total, cerca de 1,5 milhão nos blocos que desfilaram pela Zona Sul . Mas o sucesso dos blocos é também motivo de preocupação. Em 2012 haverá mudanças na folia para evitar que a festa continue a crescer e o gigantismo comprometa a infraestrutura oferecida. Uma das principais medidas da prefeitura será limitar as autorizações e o número de desfiles por agremiação, justamente na Zona Sul. O objetivo é reduzir à metade — para 750 mil — o público em bairros como Leblon, Ipanema, Botafogo e Copacabana.

A decisão de cortar blocos na Zona Sul será formalizada amanhã pelo prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello. Os dois farão um balanço final da festa.

Antonio Pedro adiantou, porém, que já ficou decidido que antiguidade é posto. Os blocos mais tradicionais que ajudaram a resgatar a tradição do carnaval de rua e colaboraram para torná-los um sucesso de público, tais como Banda de Ipanema, Simpatia É Quase Amor, Suvaco do Cristo e Imprensa que Eu Gamo, ficarão onde estão. Os roteiros e as datas em que esses blocos desfilam também serão respeitadas. Isso vai assegurar, por exemplo, que a Banda de Ipanema mantenha a tradução de sair três vezes na época de Momo.

Os blocos barrados na Zona Sul poderão indicar outros bairros para desfilar. Os pedidos começam a ser recebidos também amanhã pela Riotur, mas, no caso deles, não há garantias de que poderão sair mais de uma vez.

A prefeitura também não aceitará a inscrição de novos blocos em 2012. Este ano, foram dadas 424 autorizações, uma quantidade já considerada excessiva. A Zona Sul foi a região com mais blocos autorizados (153), seguida de Centro (74), Zona Norte (65), Grande Tijuca (49); Barra, Recreio e e Jacarepaguá (42); Zona Oeste (27); e Ilha (14).

— O carnaval de rua é, inegavelmente, um sucesso absoluto. Mas, no caso da Zona Sul, nós chegamos ao limite. Esperávamos 745 mil foliões e chegamos a um público de quase 1,6 milhão. Muitos blocos têm identificação com os bairros onde surgiram espontaneamente. Esses ficarão onde estão. Mas existem blocos cujo interesse é mais comercial ou são centrados em personagens que podem se apresentar em qualquer lugar — justificou o secretário de Turismo.


Antonio Pedro citou o Bloco da Preta como exemplo de agremiação que terá que buscar outro lugar para desfilar. Liderado pela cantora Preta Gil, o bloco levou 200 mil pessoas para a Praia de Ipanema no último domingo de fevereiro. O público estimado pela produção do evento e informado à prefeitura, porém, era de 30 mil.

Segundo o secretário, quando indicarem novas áreas para desfilar, os organizadores precisarão entender que o município não tem a intenção de criar novos corredores de desfiles na cidade. Não será autorizado, por exemplo, muitos eventos simultâneos no eixo da Avenida Rio Branco-Aterro do Flamengo (pistas da orla).

Para ajudar no planejamento, a prefeitura fez pesquisa por amostragem em vários blocos para identificar de que bairros vêm os foliões. Antonio Pedro acrescentou que a preocupação é melhorar a infraestrutura oferecida, incluindo banheiros químicos, operação de trânsito e segurança. O trabalho, explicou, fica muito mais difícil quando ocorrem diversos eventos simultâneos na mesma região. Na orla de Ipanema, por exemplo, o excesso de público levou parte dos foliões a invadir áreas destinadas à preservação da vegetação de restinga. Com a concentração de público, o resultado foram filas imensas nos sanitários públicos, apesar da quantidade recorde oferecida pelos patrocinadores: 13 mil.

— Os blocos do Rio fazem a maior festa popular de rua do mundo. E vamos ver se o Guinness pode registrar isso também no ano que vem. Afinal, eles já serão chamados para atestar que o Cordão da Bola Preta já é o maior bloco de carnaval do mundo (a marca atual é do Galo da Madrugada, de Recife) — disse o secretário de Turismo.

A presidente da Liga dos Blocos da Zona Sul e de Santa Teresa (Sebastiana), Rita Fernandes, aprova a restrição de blocos na região.

— A prefeitura tem mesmo que ordenar os blocos, mas sem engessar os que surgiram de forma espontânea. Muitos blocos que começaram a desfilar a partir de 2005 não têm vínculos com os bairros. Por que obrigatoriamente teriam que desfilar na orla do Leblon e Ipanema? — questiona.

Mas a presidente da Sebastiana observa que o município terá que ser cauteloso, levando em conta também os horários autorizados para os desfiles. Como comprovação de que isso não foi observado este ano, Rita cita a autorização para o novato Sargento Pimenta desfilar na segunda-feira de carnaval em Botafogo: o local e o horário escolhidos ficavam próximos à concentração do Bloco de Segunda, um dos mais tradicionais do bairro.

— Isso parou o trânsito em Botafogo e no Humaitá. A prioridade ao agendar deveria ser do Bloco de Segunda — avalia Rita.

Para Antonio Pedro, os organizadores deveriam se inspirar no exemplo do Monobloco. Criado em 2000 pelo grupo Pedro Luís e a Parede, o Monobloco desfilou inicialmente nas proximidades do Planetário da Gávea. Nos anos seguintes, à medida em que ganhava público, foi mudando de endereço na Zona Sul. A partir de 2007, os desfiles no domingo posterior ao carnaval passaram a ser na Avenida Rio Branco. Mesmo sendo o desfile matinal, atraiu 350 mil pessoas em 2010. Em quantidade de público, só perdeu para os dois milhões do Bola Preta.

— O Monobloco demonstrou que não é preciso estar na Zona Sul para fazer sucesso. Há várias formas de atrair esse público, seja pela imprensa, nos guias de blocos distribuídos pela prefeitura ou pelas redes sociais — disse o secretário.

Na reunião de amanhã, a prefeitura também apresentará outros dados sobre a festa do Rio. O número de turistas chegou a um milhão de visitantes, acima dos 750 mil esperados inicialmente. A estimativa é que eles gastaram R$ 740 milhões entre a sexta-feira e a terça-feira de carnaval. Dados da Associação Brasileira dos Agentes de Viagens (Abav) mostram também um crescimento de 15% no número de pacotes turísticos vendidos. Entre os turistas nacionais, houve um aumento maior na procura do Rio como destino entre paulistas e mineiros. Do exterior, vieram visitantes do Leste Europeu, Irã e Índia, que normalmente não escolhem a cidade para passar os dias de carnaval. A ocupação da rede hoteleira chegou a 95,36% dos leitos. Em todos os bairros, com exceção dos hotéis da Barra (85,25% este ano contra 89,09% no ano passado), a taxa de ocupação foi maior. No Centro, por exemplo, passou de 97% em 2010 para 100%. No Leme e em Copacabana atingiu 99%, contra 93% registrado em 2010. Já em Ipanema e no Leblon, a ocupação atingiu 93,5%, contra 92,8% de 2010.

CARNAVAL 2011






Aumento de público atingiu tanto os blocos de carnaval novatos quanto os tradicionais

Ediane Merol

RIO - Preta Gil, que esperava arrastar 30 mil foliões pela orla de Ipanema, chegou a divulgar que foi prestigiada por 400 mil fãs. Segundo a prefeitura, no entanto, a animação do bloco Da Preta contagiou 200 mil pessoas. Isso ocorreu em 27 de fevereiro, no mesmo dia em que o bloco Chora, Me Liga! aguardava 15 mil foliões no Leblon, mas apareceram 40 mil atrás do seu trio elétrico. Sem grande tradição na folia carioca, os dois grupos são um bom exemplo do boom ocorrido no carnaval de rua dos dois bairros, contemplados com 34 desfiles, de 19 de fevereiro até hoje. Apesar de serem só sorrisos com o sucesso da festa, alguns organizadores admitem que, devido ao inchaço dos bloco, será necessário reavaliar datas e até trajetos. Para quem mora no circuito Ipanema-Leblon, cabe à prefeitura melhorar a infra-estrutura, para evitar que problemas, como atos de vandalismo, atravessem o samba.

Em relação ao ano passado, o município até reduziu de 465 para 424 o número de blocos em toda a cidade. No entanto, o que surpreendeu a todos foi o aumento de público generalizado, que consolidou em 2011 até circuitos menos badalados, como otrajeto Botafogo-Gávea. Criado há 13 anos, o Azeitona Sem Caroço foi lançado por três pessoas que queriam se divertir entre amigos, na Rua Dias Ferreira, no Leblon. Com o passar dos anos, mais gente foi chegando; no dia 5 passado eram esperadas cinco mil pessoas, só que apareceram mais de 20 mil, segundo a Guarda Municipal.

— Ser no Leblon é um estímulo para o público, por causa da tradição do bairro e de o bloco nunca ter tido confusão, ser muito família — avalia José Otávio Maia Ferreira, proprietário do Bar do Azeitona, ponto de concentração e dispersão do bloco. — Foi uma explosão grande. É um carnaval barato, não paga abadá, muita gente bonita na rua, tem segurança. Mas é lógico que atrapalha a rotina, não discordo. Quem sabe para o ano que vem a gente não sai da Dias Ferreira, vai pela General Urquiza e encerra na praia, para facilitar a dispersão? É um caso a pensar.


No dia do desfile do Azeitona sempre há muita reclamação por causa do barulho. Presidente da Associação de Moradores e Amigos do Leblon, Evelyn Rosenzweig diz que os blocos até desligam o som no horário marcado. Mas quem disse que o povo vai embora?

— As pessoas bebem, ficam eufóricas e não vão para a casa. Se acham cobertas de razão. Não nasci velha, gostava de bloco, mas mudou muito. O Azeitona e o Areia, que saem da Dias Ferreira, não cabem mais no bairro. Na terça-feira, foliões fecharam a Rua Aristides Espínola, esquina com Ataulfo de Paiva, sem autorização. Mandei e-mail para as autoridades reclamando. Por causa do tumulto, muitos comerciantes fecharam as portas — diz Evelyn.

Já a presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Maria Amélia Loureiro, lamenta até hoje pela vegetação destruída na orla, após a passagem dos blocos superpopulosos, entre eles o Da Preta:

— Por causa da divulgação nas redes sociais, os blocos atraíram muita gente, como ocorreu com o da Preta Gil. Mas o Simpatia É Quase Amor, que é tradicional, também teve aumento de público. Acho que esse inchaço foi o lado negativo do carnaval. Mas foi bom perceber que, apesar disso, foi tranquilo, houve segurança.

Enseada de Botafogo pode ser uma opção

De férias, Preta Gil não retornou as ligações do GLOBO. Para Henrique Brandão, um dos fundadores do Simpatia, o crescimento dos blocos foi gradual e agora houve um boom. O bloco, que há 27 anos desfila em Ipanema, esperava 50 mil pessoas, mas teve 70 mil foliões:

— Não foi de uma hora para a outra. O carioca foi descobrindo que carnaval de rua é sensacional. E finalmente o poder público também percebeu isso. A prefeitura aumentou número de banheiros e guardas municipais. Os ambulantes foram mais organizados, não ficaram pelo meio dos blocos atrapalhando o desfile, o que evitou atrasos.

A organização da prefeitura também recebeu confete de Marcelo Vital, do Chora, Me Liga!. Ele sugere alternativas para o circuito Ipanema-Leblon:

— Houve evolução na organização dos desfiles. Para minimizar o impacto dos blocos, podia reunir vários num só dia. Não é fundir. Cada um desfila no seu horário, todos num fim de semana. O morador poderia se organizar melhor — sugere Marcelo, que não gostaria de ver a transferência de blocos para o Centro, por exemplo. — Perderia o charme da Zona Sul. Uma opção seria a Enseada de Botafogo. Mas Leblon, Ipanema são pontos turísticos, não podemos perder a tradição dos blocos.

BAFAFÁ
















MAURO VENTURA

Enviado por Mauro Ventura -

.Adeus Minimok

Caminho por Ipanema e dou de cara com um restaurante japonês charmoso chamado Minimok. Resolvo entrar. O ambiente é agradável, a comida é gostosa, o preço é justo, o atendimento é bom. Fico feliz com a escolha e já faço planos de voltar.

Peço a conta e estranho o preço alto. Olho com mais calma e vejo que cobraram 12% de taxa de serviço. Chamo o garçom e peço explicações.

- Vários restaurantes da Zona Sul estão cobrando também 12%, em vez de 10% - ele diz.

Digo que não estou sabendo disso e falo que acho um absurdo. Ele argumenta:

- Mas o senhor não é obrigado a pagar.

- Eu sei, mas acho indelicado, até porque o atendimento foi bom. A questão é que não há nenhuma razão para se cobrar 12%. Senti-me traído. Outros clientes não reclamam?

Ele admitiu que sim. Pedi para levar minha queixa ao dono, coisa que provavelmente ele não vai fazer. Mas de uma coisa estou certo: Minimok nunca mais.

AMANHÃ !





Carnaval 2011

Bafafá vai se apresentar neste sábado no Posto 9

O Globo
RIO - O bloco Bafafá vai fazer todo mundo cair no samba neste sábado, a partir das 17h, no Posto 9. O bloco se apresenta parado na areia de Ipanema, no mesmo lugar onde em 2003 um grupo de amigos resolveu fundar o bloco. Este ano, o bloco fará uma homenagem ao maestro Quintanilha, do Cordão do Bola Preta, que morreu ano passado. O maestro também ficava à frente da bateria do Bafafá.

Além da bateria, o Bafafá conta com uma orquestra de sopro formada por 20 músicos e um DJ, que tocará sambalanços.

- Serão quatro horas de festa ininterrupta com direito ao pôr do sol na praia - festeja Ricardo Rabelo, organizador do bloco.

Quem vai aparecer por lá é o compositor João Roberto Kelly, padrinho do bloco, que vai cantar a marchinha Bafafá de Ipanema, composta por ele.

Para evitar a destruição da restinga replantada em Ipanema, os organizadores do Bafafá alugaram grades e vão cercar a vegetação naquele trecho da praia.

No mesmo dia, tem Mulheres de Chico, às 15h, no Posto 12 no Leblon.

REI DA PRAIA





Vòlei de Praia

Alison na luta pelo título de Rei da Praia
A disputa do Rei da Praia acontece nos próximos sábado (12) e domingo (13), na arena montada em Ipanema, em frente à Rua Paul Redfern, na altura do Posto 10.
A entrada é franca

Por Informaçaão de pautalivreonline.com.


Faltam poucas horas para a disputa do Rei da Praia Embratel 2011. A expectativa dos atletas para o evento não para de aumentar. Esse ano, o torneio acontece mais tarde na temporada, com quatro etapas do Circuito Brasileiro já realizadas e, por isso, o nível de preparação física dos jogadores está melhor.

A disputa do Rei da Praia acontece nos próximos sábado (12) e domingo (13), na arena montada em Ipanema, em frente à Rua Paul Redfern, na altura do Posto 10. A entrada é franca.

Harley, atual dono da coroa, diz que está preparado para conquistar o bicampeonato: "Gostei muito de ser rei, foi um marco inesquecível na minha carreira e seria ótimo repetir essa sensação". Mas acrescenta:

"A cada ano que passa a prova está cada vez mais competitiva e, por mais que eu esteja preparado, todos os outros também vão estar", explica. No Grupo B, ele terá a companhia de Pedro Cunha, Ricardo e Emanuel.

Ricardo e Emanuel, por sinal, vão reeditar no Rei da Praia Embratel a dupla mais vitoriosa do vôlei de praia masculino brasileiro, com duas medalhas olímpicas - ouro em Atenas e bronze em Pequim - e cinco campeonatos mundiais. Rei por três temporadas, Emanuel não vê a hora de lutar por mais uma coroa:

"O Rei da Praia Embratel é especial para mim, sempre joguei com muita alegria. Mas, apesar de ser um torneio divertido, todo mundo o leva muito a sério. Todos os atletas são ótimos. Então, vai ser uma disputa muito acirrada". Ricardo, que conquistou o título em 2002, também não esconde sua ansiedade: "Todo mundo chega empolgado, com vontade de brilhar. Essa competição valoriza muito nossas qualidades técnicas e nossa capacidade de adaptação".

Alison, que participou como coadjuvante na final do ano passado - Marcio o escolheu para ser sua dupla - diz que dessa vez pretende mudar a sua estratégia de jogo. "Depois de ter participado no ano passado, entendi que tinha que trabalhar muito nos fundamentos, para compensar a falta de entrosamento. Nesse ano, vou procurar sacar melhor e usar ao máximo minhas principais qualidades, que são o bloqueio e o ataque.

Também vou procurar 'sugar' o que o outro tem de melhor", explica. Segundo ele, ser parceiro de Emanuel na temporada 2010 o ensinou muito. "O Emanuel é um dos melhores jogadores de vôlei de praia que o Brasil já teve, jogar com ele foi um privilégio. Em relação ao Rei da Praia, ele me aconselhou a jogar bem com todos os parceiros, sem pensar em estratégia, para acumular o máximo de pontos", diz.

No Grupo A, além de Alison, estão Bruno, Marcio e Thiago, estreante desta edição. Tanto Bruno quanto Marcio concordam que a graça do Rei da Praia Embratel é a troca de parceiros.
"A dificuldade maior, mas que também é a melhor parte do Rei da Praia, é você jogar com parceiros e times que nunca jogou na vida", diz Bruno. Marcio acrescenta: "O Rei da Praia é muito legal e, como não vale ponto, a gente sofre bem menos pressão, é mais divertido. O troca-troca com os jogadores também é bacana, apesar de ser uma competição, um vai ajudando o outro".




MIJAR EM PAES

Enviado por Marceu Vieira -

.Cadê o banheiro?

Mijo em Paes

Frase num galhardete do bloco Simpatia É Quase Amor, domingo, em Ipanema, em protesto à falta de banheiros químicos: "Eu quero é mijar em Paes."

É. Pode ser.

MAURO VENTURA

Enviado por Mauro Ventura

Ah, as marchinhas

A diferença que a música faz. Com toda a simpatia que tenho por alguns blocos que têm seu próprio samba, fiquei observando a passagem pela praia de um dos mais tradicionais da cidade. Boa parte das pessoas ficava parada nas laterais, latinha de cerveja na mão, observando estática o movimento, sem ter noção do que era cantado.

Na rua, um grupinho seguia animado, pulando e cantando. E a maioria ia atrás, muda e devagar, como num cortejo. Como diz o colunista da "Folha" Jânio de Freitas:

- Não são blocos. São passeatas. Milhares de pessoas assardinhadas, tangidas por um trio elétrico que abaiana e desencarioca em definitivo a passeata arritmada, sem marchinha na alma e sem samba no pé.

Já quando a música é conhecida a coisa muda de figura. Vi também a passagem da Banda de Ipanema, que toca marchinhas tradicionais e sambas-enredos clássicos. Uma festa. Cantoria a toda, palmas ritmadas, pulos entusiasmados. Não deu para acompanhar por muito tempo e saber se houve confusão, mas o pouco que vi excedia em animação.

RUA VINÍCIUS DE MORAES


Andando cedo pela rua,ainda sem movimento,pue ver os estragos que ficaram depois do carnaval;
Moradia em frente à Veterinária Frivet
Jardineira da esquina da Praia totalmente pisoteadas
Vasos de plantas da loja Le Chiq,esquina da Vinconde quebrados e espalhados pelo chão
Farmácia Drogasmil arrombada essa noite
Sujeira espalhada pelas calçadas,os garis não dão conta de tanto lixo.
Calçadas sendo lavadas e esfregadas com creolina para tirar o cheiro da urina que ficou pelo caminho
Kombis estacionadas sem serem incomodadas e ou rebocadas
ISSO SÓ NO PEDAÇO ENTRE A PRAIA E A BARÃO DA TORRE,E AINDA NÃO ACABOU!!!!!!!!!!!!!!!

BANDA DE IPANEMA





Banda de Ipanema desfila pela
quarta vez no Carnaval e para o bairroTradicional bloco carioca usou até valsa como trilha sonora

Jéssica Ventura,

A tradicional Banda de Ipanema, que reúne milhares de pessoas durante o Carnaval carioca, se apresentou na noite desta terça-feira (8) pelas ruas do bairro da zona sul do Rio. A banda se concentrou com os foliões na praça General Osório, às 18h, e arrastou uma multidão para curtir a festa.

O bloco realizou este ano o seu 47º desfile e homenageou os colunistas Chico e Paulo Caruso. Nesta terça, último dia de Carnaval, o grupo se apresentou pela quarta vez neste Carnaval.

Eduardo Mendes, diretor da banda, contou que 50 amigos fundaram o grupo, que acabou carregando multidões. Ele falou também sobre o diferencial, a surpresa para o desfile deste ano.

- Eu prefiro não dar número para o público que nos acompanha, mas como todos podem ver, é grande. O desfile de 2011 foi maravilhoso e a cada ano que passa, melhora. Poder homenagear centenários é muito bom. O diferencial da banda deste ano é o repertório. Nós começamos a fazer algumas valsas, o que nós não vemos em repertório brasileiro. Nós inovamos sempre.

O desfile mobilizou cerca de 96 guardas municipais, de 500 a 600 policiais militares, e aproximadamente, 120 agentes da CET-Rio, que auxiliaram para manter a organização no trânsito.

Na avenida Vieria Souto, havia banheiros químicos distribuídos para os foliões e a fila de espera era grande. Porém, para o público, a quantidade não era suficiente para o número de pessoas.

Carla Vieira estava na fila há 15 minutos, e oito pessoas ainda estavam na sua frente.

- É horrível ter que enfrentar uma fila deste tamanho em um evento como esse. Se houvesse mais organização a festa seria melhor e as pessoas não iam urinar nas ruas, o que é um absurdo.




BANDA DE IPANEMA

Banda de Ipanema arrasta cem mil foliões pela orla do bairro

Renata Leite

Chegar próximo à Banda de Ipanema, que tradicionalmente desfila na orla do bairro, não é tarefa fácil. Nesta terça-feira, foi preciso disputar lugar com nada menos que 100 mil foliões, segundo contagem dos policiais militares que trabalhavam na segurança do evento.

Apesar da dificuldade, muitos enfrentaram o empurra-empurra para ouvir as marchinhas tocadas pelos 50 músicos. Afinal, a Banda de Ipanema é um dos poucos blocos que resistem ao uso de carros de som e amplificadores.

- Não temos carro de som, nem abadá nem amplificadores. A ideia é sair no pé, no grito. Para nós, a qualidade vale mais do que a quantidade de decibéis - disse Eduardo Mendes, diretor da banda.

A proposta não é uma unaniumidade. O folião Mário Glauco Souza reclamou do som baixo:

- Poxa, eles deveriam usar um carro de som. Afinal, são muitas as pessoas atraídas para Ipanema que não vão conseguir escutar quase nada. Só ouvimos os refrões porque todos cantavam.

Este ano, a novidade do desfile ficou por conta das valsas nacionais, tocadas pela banda e dançadas pelos integrantes da organização de dentro do espaço reservado. Para quem estava fora dele, ficou um pouco difícil acompanhar os passos. Mas ainda assim valeu a pena assisti-la, como ressaltou Carolina Araújo:

- Foi uma forma de fugir um pouco das marchinhas e continuar com o clima do carnaval - disse a foliã que esteve no desfile de sábado e retornou nesta terça.

Novamente, os canteiros localizados em frente aos prédios da Avenida Vieira Souto foram invadidos por foliões. Mesmo alguns cercados por estacas de madeiras e fita de plástico amarela e preta não passaram incólumes. Logo atrás da multidão que seguia a banda, caminhões da Comlurb faziam a limpeza da Avenida Vieira Souto, usando água e um desinfetante com cheiro forte.

RIO MARACATU





Em sua 14ª edição, Rio Maracatu leva multidão a Ipanema

Bloco contou a presença de aproximadamente 50 mil foliões

Jessica Ventura, do R7Texto:-

Banda Rio Maracatu anima uma multidão nas ruas de Ipanema

O Rio Maracatu, que desfila no Carnaval carioca desde 1998, arrastou uma multidão de foliões para as ruas de Ipanema na tarde desta terça feira (8), desde as 14h. A estimativa dos organizadores é de que cerca de 50 mil pessoas tenham comparecido, assim como em 2010.

A banda fez uma homenagem neste ano à Tia Ciata, a mulher que fundou as rodas de samba e ajudou na projeção do Carnaval da Cidade Maravilhosa.

Para Chicote, fundador e diretor do Rio Maracatu, o diferencial deste ano é o repertório.

- Nós preparamos um show especial para este Carnaval e esperamos agradar ao público.

O bloco, como de costume, fez uma caminhada da esquina da rua Francisco Otaviano com avenida Vieira Souto até o posto 9, onde o show continuou. O “cortejo” foi liderado por Carol Sant'anna, que toca há dez anos com o Rio Maracatu, e pela primeira vez se apresentou com o microfone nas mãos. Já a apresentação no palco é comandada pelos vocalistas Angelo B e Marcelo Mimoso.

- É maravilhoso eu me apresentar este ano como cantora, no dia Internacional da Mulher. Eu trabalho com o Rio Maracatu há dez anos e é ótimo representar o grupo com a minha voz.

A banda é composta por uma orquestra mais que especial, com arranjos assinados por Marcelo Bernardes, saxofonista de Chico Buarque e componente do Rio Maracatu desde 2007.

RUA VINÍCIUS DE MORAES




email recebido
´SO PEGAM OS CARROS LEGAIS,OU OUTROS NÃO DÃO DINHEIRO !











RIO MARACATU

RIO MARACATU











EMAIL RECEBIDO DE UM COLABORADOR

Rio de Janeiro, 8 de março de 2011-03-08


Prefeitura do Rio de Janeiro;
Sub-Prefeitura da Zona Sul;
Secretaria de Ação Social;
Secretaria do Meio-Ambiente;

Prezados Srs,

Ainda uma vez vimos chamar atenção para o lixão que tem se acumulado nas esquinas de Av. Rainha Elizabeth e R. Teresa Aragão. Tal local, além de servir como estacionamento de linhas de ônibus que já solicitamos sua retirada, está cada vez mais degradando-se. São banheiros com mau cheiro, aglomeração de pessoas, assaltos entre outros.

Dessa forma, solicitamos a esses órgãos providências para que o pior não aconteça.
O lixão pode se transformar em ninhos de insetos e ratos se não for removido definitivamente.

Atenciosamente,

Moradores do entorno da Praça Gen. Osório.

CARNAVAL 2011

Camelôs invadem Leblon, ocupam as ruas e dormem sob marquises

RIO - A presença de um batalhão de vendedores de cerveja pelas ruas do Leblon, na Zona Sul do Rio, desde o início do carnaval, principalmente no entorno das ruas José Linhares e Cupertino Durão, tem causado transtornos e muitos aborrecimentos aos moradores do bairro. Segundo a presidente da Associação de Moradores do Leblon (AMA-Leblon), Evelyn Rosenzweig, os camelôs vêm ocupando as calçadas da região - onde compram num supermercado as bebidas que serão revendidas nos blocos de rua - e muitos acabam passando a noite por lá mesmo.

Na segunda-feira de manhã, uma equipe do GLOBO esteve no local e flagrou muita sujeira e desordem. Havia até vendedores ambulantes em colchões, acampados nas calçadas. A Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) informou que mandou uma equipe de fiscais ao bairro. Foram apreendidas 829 latas de cervejas, 216 de chá gelado, 12 de refrigerantes e 76 garrafas de água mineral, além de 10 embalagens de isopor. Os fiscais da Seop também multaram uma kombi e um caminhão, que serviam de depósito para as bebidas.

- É um problema sério, muito difícil de solucionar, já que eles ficam ali, em volta do supermercado, abastecendo seus carrinhos. E os frequentadores dos blocos compram a bebida - diz Evelyn Rosenzweig. - Muitos daqueles vendedores são da Cruzada São Sebastião e de comunidades da Zona Sul, que vêm trabalhar nos blocos e acabam ficando. Na prática, não há lei que os impeça de ficar na ruas, mas a prefeitura precisa arrumar um jeito de retirá-los, já que fazem muita sujeira e barulho.

Moradores enviaram reclamação por e-mail
Um morador do bairro enviou ao GLOBO uma reclamação por e-mail, contando que grupos de pessoas vêm fazendo as marquises de dormitório.

- Nas marquises da Cupertino Durão, no encontro com a rua com a José Linhares e também na Conde de Bernadote há um verdadeiro abrigo de camelôs que trabalham durante o carnaval - contou o morador. - No domingo, por volta das 10h, havia várias famílias abrigadas e se alimentando ali. Dali, partem para trabalhar nos bairros da Zona Sul, especialmente Ipanema, Leblon e Gávea, onde há vários blocos - reclamou

AFRO REGGAE

Bloco AfroReggae empolga foliões com sucessos dos anos 80

0Notícia

O bloco AfroReggae empolgou milhares de foliões na tarde desta segunda-feira (7) em Ipanema, no Rio de Janeiro.

A concentração do grupo acontece na avenida Vieira Souto e conta com a presença de 200 ritmistas que tocam sucessos dos anos 80

CARNAVAL 2011

Zona Sul registra alto número de furtos e roubos em blocos

Débora Gares

. ...RIO - A concentração de blocos na Zona Sul do Rio fez aumentar o número de ocorrências policiais registradas na 14ª DP (Leblon) ao longo desta segunda-feira. Segundo informações da delegacia, furto e roubo de objetos de valor são os crimes mais recorrentes. Pela manhã, o bloco Corre Atrás reuniu 10 mil pessoas na Rua Dias Ferreira, no Leblon. À tarde, o Afroreggae arrastou um milhão de foliões pela Av. Vieira Souto, em Ipanema.

BANDA DE IPANEMA

SEGUNDA !




CONFUSÃO NO METRÔ IPANEMA

Leitor filma confusão no metrô de Ipanema

Porta da estação Ipanema/General Osório foi forçada pelos foliões.

Incidente ocorreu após a passagem do bloco 'Simpatia é quase Amor'.

Guilherme Haus da Silva Henrique

Internauta, Rio de Janeiro, RJ

Houve muita confusão na entrada da estação do metrô de Ipanema/General Osório, no Rio, no domingo, após a passagem do bloco "Simpatia é quase Amor".

Segundo a assessoria do metrô, as portas de acesso do metrô não ficaram danificadas e nenhum incidente grave foi registrado durante a confusão.

Confusão no metrô de Ipanema.

RUA VINÍCIUS DE MORAES


A rua do LIXO marca sua presença no carnaval de 2011 !!!!!!!!!!
VERGONHA !!
TÁ NA HORA DE BAIXAR NOSSO IPTU !
foto de uma amiga L.M.

DOMINGO DE CARNAVAL





Folia na Zona Sul

Blocos 'Que Merda é essa?' e 'Simpatia é Quase Amor' reúnem 85 mil foliões em Ipanema

Bruna Talarico e Renata Leite

RIO - A passagem do bloco Simpatia é Quase Amor, na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, mostra que a energia dos foliões ainda está longe de acabar. Segundo a Riotur, cerca de 75 mil pessoas acompanharam o desfile neste domingo de carnaval. O mesmo número de foliões que marcaram presença no desfile realizado no último dia 26. Também em Ipanema, o 'Que Merda é essa?' recebeu um número menor de pessoas: cerca de 10 mil. A polêmica, no entanto, esteve presente desde a preparação do bloco , que desfilou ao ritmo do "é proibido proibir".

A camisa e o enrendo do Que Merda foram alvo de críticas, por fazer uma sátira ao parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que, ano passado, vetou a distribuição às escolas públicas do livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, por considerar racistas algumas de suas passagens.

Foram distribuídos pelo presidente do bloco, Paulo Costa, cerca de 100 cartazes com frases que satirizam o parecer de 2010 e o Conselho Nacional de Educação (CRE), que classificou o livro de Monteiro Lobato como racista.

"Atirei o pau no gato: incitamento à violência", e " O teu cabelo não nega: racismo", são algumas das inscrições atribuídas a "delegacia do patrulhamento ideológico" citadas nos cartazes.

Desfile do Simpatia mobilizou 200 guardas municipais

A bateria composta por 150 integrantes usavam chapéus feitos de folhas de coqueiro secas, no espírito irreverente que é tradicional no bloco.

Desde 1985, o Simpatia leva as cores amarelo e lilás para uma das avenidas mais nobres. Famílias inteiras compareceram ao evento, como aconteceu com Luiz Carlos Gouveia Junior, que levou os filhos de 8, 7 e 4 anos de idade. Para garantir a segurança, ele colocou pulseira nas crianças, com o telefone de contato tanto dos pais quanto de parentes que ficaram em casa.

- Procuro ficar sempre nas esquinas das ruas, para ter uma rota de fuga em caso de confusão - disse Luiz.

O coordenador da Riotur, Alexandre Martins, disse que o carioca está entendendo como a organização é importante neste tipo de evento:

- Estamos com funcionários nas filas dos banheiros, o que tem feito diferença para manter a ordem. Como estou na rua, também uso os banheiros químicos e fiquei no máximo por nove minutos aguardando a vez.

O desfile do Simpatia é Quase Amor mobilizou 200 guardas municipais, 30 agentes de controle urbano, 40 operadores da CET-Rio e mais 44 operadores de trânsito contratados pela Riotur e pelo bloco. Ao longo do trajeto, estão expostos 200 banheiros químicos e 12 containeres sanitários, que estão conectados à rede de esgoto e de água.

QUE MERDA É ESSA?

SIMPATIA É QUASE AMOR


ANTES DA BANDA PASSAR

QUE MERDA É ESSA ?
















DIA DE DECISÃO -RAINHA DA PRAIA











BANDA DE IPANEMA





Carnaval 2011

Banda de Ipanema faz desfile na Avenida Vieira Souto em homenagem a Paulo e Chico Caruso

Renata Leite

RIO - Famosas marchinhas empolgaram uma multidão que não se inibiu com o tempo chuvoso e lotou a Avenida Vieira Souto neste sábado, para seguir a Banda de Ipanema. Os integrantes tocaram também valsas nacionais e maxixes.

Apesar da presença da Guarda municipal, da Polícia Militar e de agentes da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), muitos foliões urinavam nas ruas. Logo ao lado de banheiros químicos, na Rua Farme de Amoedo, diversos homens usavam o muro de um prédio como mictório. Houve quem urinasse também nos canteiros centrais da avenida. O desrespeito não parou por aí. Os canteiros em frente aos prédios acabaram sendo invadidos pelos foliões.

Quem quis seguir de perto a banda sofreu com muito empurra-empurra. Em seu 47º desfile, a Banda de Ipanema homenageia os irmãos Chico e Paulo Caruso. A chuva fez com que alguns integrantes do bloco não comparecessem ao desfile. No entanto, para o presidente Claudio Luiz Coelho Pinheiro não houve prejuízo para a apresentação

- Quase nos atrasamos, mas conseguimos iniciar o desfile na hora. Incorporamos o espírito do carnaval carioca, combinando o improviso com o que já estava previamente programado. Tenho certeza de que foi um sucesso - disse ainda no início do desfile.