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Polícia prende 3 suspeitos de roubar relógios Rolex no Rio


Pelo menos 5 vítimas teriam identificado Márcio Henrique Meira Silva, o PQD


Mônica Garcia

Direto do Rio de Janeiro


Policiais da 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon, Rio de Janeiro, prenderam na segunda-feira três integrantes de uma quadrilha envolvida em roubos a relógios Rolex e de outras marcas famosas, praticados na zona sul da cidade. O delegado titular da unidade, Gilberto Ribeiro, apresentou os suspeitos vinham agindo há pelo menos seis meses.

O bando vinha sendo investigado há pelo menos quatro meses, após a Polícia Civil constatar que os roubos eram praticados sistematicamente e da mesma forma, principalmente nos bairros de Ipanema e Leblon.

"Começamos a observar que os roubos aconteciam da mesma forma. E eles sempre roubavam produtos caros. Por isso começamos a investigar, pois não eram roubos comuns. Essa quadrilha é formada por pelo menos cinco pessoas, três que já estão presas, uma que já identificamos e estamos procurando, e outro bandido que ainda estamos investigando", afirmou o delegado.

Os assaltos podem ter rendido a quadrilha pelo menos R$ 200 mil. O último roubo praticado, aconteceu há dez dias no Leblon, onde foram roubados dois relógios rolex, um deles avaliado em R$ 85 mil.

Pelo menos cinco vítimas já identificaram um dos presos, Márcio Henrique Meira Silva, o PQD, 34 anos. Ele era quem assaltava as vítimas, e pode ser quem assassinou em setembro o arquiteto, Rômulo Castro em Ipanema, em uma tentativa de assalto quando chegava em casa.

Junto com PQD foi presa Maria de Jesus Rodrigues Cunha Martins, a Gisele, 29 anos, que está grávida. Ela é amante do bandido. O marido da suspeita esteve várias vezes na delegacia para obter informações e levou até advogado.

A prisão dos dois aconteceu dentro de um vagão de metrô, na estação Gal. Osório em Ipanema. De acordo com o titular da 14ª DP, os policias abordaram os dois suspeitos e pediram que não reagissem e saíssem normalmente com eles. Com PQD foi apreendido um comprovante de depósito no valor de R$ 3,8 mil, em uma conta poupança em nome de amante.

Maria de Jesus, que trabalhava em uma loja no Leblon, próxima a 14ª DP, seria uma das olheiras do bando, não atuando efetivamente nos assaltos. O advogado de Cristiano Rodrigues de Andrade, o Boca, 33 anos, Flávio Jorge Martins, esteve junto com a esposa do suspeito e informou que nenhuma vítima reconheceu seu cliente. O defensor diz que o nome do suspeito foi citado por alguém e só por isso ele foi preso, mas que ele não tem nada a ver com a quadrilha, e que existe apenas um mandado antigo de prisão.

Há pelo menos 12 investigações em curso contra o bando. A polícia ainda investiga quem seria o receptador dos objetos roubados. Há suspeitas de os relógios eram repassados dentro do município do Rio de Janeiro, e não iriam para São Paulo, conforme foi noticiado em primeiro momento.

"Essa quadrilha é daqui do Rio, eles eram de Santa Teresa, mas quando fechamos o cerco contra eles, cada um foi para um lado. Eles vinham praticando os assaltos não só em motos, mas também a pé e de carro" afirmou Ribeiro.

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