LEGALIZACÃO DA MACONHA



Legalização

Marcha da Maconha reúne 5 mil pessoas na orla de Ipanema, neste sábado

Monique Vasconcelos

RIO - Três jovens foram presos por volta das 18h30m deste sábado, durante a realização da 8° Marcha pela Legalização da Maconha, que reuniu 5 mil pessoas na orla de Ipanema, Zona Sul do Rio. Eles foram detidos por policiais do 23º BPM (Leblon), por desacato à autoridade, e encaminhados para a 14ª DP (Leblon). Acabaram liberados à noite. Durante a passeata, houve confusão e os policiais usaram spray de pimenta para conter os ânimos. A confusão teria começado quando um dos jovens colou um adesivo favorável à descriminalização da cannabis sativa em uma motocicleta da PM.

A manifestação foi autorizada por uma ordem judicial que permite o movimento, desde que os participantes não utilizem ou incentivem o uso de qualquer substância ilícita. O músico Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas, também participa da marcha, assim como o ex-ministro e atual secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc.


- Queremos legalizar a maconha para evitar a bagunça que é hoje. Temos que diminuir o movimento financeiro do tráfico de drogas - disse Santa Cruz.

Um dos organizadores, o advogado André Barros afirmou que os participantes não poderão ser detidos pelo fato de estarem na marcha:



- A Polícia Militar está presente para garantir o direito de reunião e conforme previsto na Constituição Federal. Sempre fui a favor da legalização da maconha.

O secretário Carlos Minc, chegou pouco antes do início da marcha e vestia um colete feito a partir de fibras cânhamo.

- É uma alegria encontrar essa juventude. Estamos vivendo uma fase maravilhosa no Brasil. O Supremo deu ganho de causa aos homoafetivos e Censo do IBGE mostrou que negros e pardos já são maioria no país. Chegou a hora de dar um basta na discriminação desta substância.

A marcha contou com integrantes da Orquestra Vegetal que entoam marchinhas de carnaval adaptadas para o uso da planta.

Marcha é um dos assuntos mais comentados no Twitter

Em sua página na internet, o grupo que organizou o ato afirma que não tem a intenção "de fazer apologia à maconha ou ao seu uso, nem incentivar qualquer tipo de atividade criminosa".

A manifestação está entre os assuntos mais comentados na rede sociais da internet neste sábado. No início da tarde, a hastag #marchadamaconha chegou a ser a mais repercutida no Twitter.

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