ALUGUEL DE BICICLETAS



Bicicletas de aluguel voltam azuis e com travas reforçadas

Serviço ficou suspenso por mais de 3 meses devido a furtos.Empresa também mudou sistema de pagamento, que ficou mais simples.

Carolina Lauriano
Do G1, no Rio

Foto: Divulgação
A nova bicileta de aluguel voltará azul (Foto: Divulgação)
Depois de três meses suspenso, o aluguel de bicicletas no Rio vai voltar de cara nova, no dia 21 de março. A cor dos veículos será azul, as travas virão reforçadas e o sistema de pagamento, facilitado.

A suspensão do serviço se deu após 56 bicicletas serem furtadas em apenas duas semanas.
Segundo Angelo Leite, presidente da Serttel, empresa responsável pelo serviço, o motivo da mudança da cor prateada para a azul é a segurança. “Elas ficam mais visíveis”, afirmou. Além disso, ele disse que a concessionária instalou um sistema de alarme que informa à central, em tempo real, quando uma bicicleta é retirada sem autorização. “Também vamos colocar câmeras nas estações mais vulneráveis, como Leblon e Ipanema”, acrescentou.

O presidente da empresa afirmou que das 56 bicicletas furtadas, 34 foram recuperadas pela polícia, a maioria encontrada em um só local, em uma favela em Manguinhos, no subúrbio do Rio.

"Todas elas foram remontadas. Acreditamos que esse furto foi uma ação isolada e específica, que aconteceu só naquele período", disse Leite.Aluguel facilitado O sistema de aluguel também sofreu mudanças e, segundo Leite, ficou mais simples. Para o usuário já cadastrado, o pagamento poderá ser feito a cada mês. O valor é de R$ 20. Antes, ele era obrigado a pagar no mínimo seis meses de aluguel.

Além disso, o tempo de cada viagem aumentou: antes era de até 30 minutos, agora é de até 1h cada trecho. O usuário pode realizar quantas viagens quiser no dia.
O outro novo modelo de pagamento, de acordo com o presidente da Serttel, é para o ciclista eventual. A partir do dia 21 de março, não precisa mais fazer o cadastramento no site. O aluguel é feito na própria estação – são 19 delas espalhadas pela Zona Sul. O pagamento é feito com cartão de crédito e as bicicletas são liberadas das estações por meio do celular.

QUE NOVIDADE !!!!

Flanelinhas agem livremente na Zona Sul sem serem importunados

Caio de Menezes , Jornal do Brasil

RIO DE JANEIRO - Problema crônico na cidade, os flanelinhas insistem em agir e expandem sua atuação com o cair da noite. Em uma ronda pelos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon, o Jornal do Brasil flagrou dez deles nas tomando conta de vagas nas principais ruas e avenidas dos bairros.
Na Avenida Ataulfo de Paiva nas proximidades da esquina com a Rua Aristides Espínola, no Leblon, a rua era dividida por três flanelinhas. Do lado direito, um homem abordava os motoristas, e avisava que olharia e tomaria conta dos carros, independentemente do consentimento do motorista. A parte esquerda da via era administrada por um menor de idade e uma mulher. O procedimento adotado era o mesmo.
A engenheira Rosana Rosseler, de 47 anos, parou seu carro em frente ao número 1.175 da Ataulfo de Paiva e foi prontamente avisada sobre as condições para estacionar naquela vaga. Sentindo-se “acuada e achacada”, ela foi ao banco, enquanto pensava na resposta que daria ao guardador.
– Não vou dar dinheiro para esse cara. Eles tentam intimidar, mas não concordo em ficar sustentando esse tipo de gente. Os guardadores do Rio Rotativo, pelo menos, utilizam os talões, e, imagino que algum tipo de imposto seja recolhido. Além do mais, quando compramos o tíquete, podemos estacionar em diversos lugares, dentro de um período o que diminui os gastos, e ainda nos dá uma garantia, caso o carro seja danificado – ressaltou.
Outra motorista abordada na Ataulfo de Paiva, a dona de casa Ariadne Medeiros, de 59 anos, afirmou que se vê obrigada a estar em contato com flanelinhas toda vez que tem de estacionar seu carro “seja na padaria, no mercado ou até mesmo levando os filhos na escola”. Segundo ela, os guardadores irregulares perduram devido à falta de efetivo das polícias e da Guarda Municipal na fiscalização da ação dos guardadores.
– Faltam guardas municipais e policiais nas cercanias de shows e eventos, onde eles atuam cobrando valores exorbitantes, realizando uma espécie de extorsão. Mas nas vagas e locais corriqueiros, eles sempre aparecem quando anoitece e boa parte dos guardadores regulares vai embora, dando espaço aos clandestinos – analisa.
Outro ponto observado pelo JB, onde também reinavam os flanelinhas, foi a Rua Domingos Ferreira, em Copacabana. Na esquina da Rua Barão de Ipanema, o “responsável” pela área detalhou seu modus operandi.
– Trabalho aqui de noite, que é mais tranquilo. Comigo na área ninguém encosta nos carros estacionados. Tomo conta legal – garantiu – Eu peço uma colaboração para o sustento lá de casa. Chuto R$ 5, mas o motorista sempre chora então acabo levando uns R$ 2 por carro – explicou ele.
Usuário dos serviços do flanelinha, o estudante Rodrigo Amorim, admitiu que paga por medo de represálias.
– As vezes é melhor pagar um pouquinho para estacionar, do que ter de arcar com uma lanternagem ou um pneu furado – disse

APAGÃOZINHO

Bairros da Zona Sul ficam sem luz


Flavia Lima
RIO - Trechos de Copacabana, Ipanema e Lagoa, na Zona Sul, ficaram sem luz no início da madrugada deste sábado. Segundo a assessoria de imprensa da Light, a falta de energia foi provocada por um defeito na subestação do Posto 6, à 00h12m. Técnicos foram enviados ao local e, de acordo com a concessionária, a energia foi restabelecida à 1h05m.

MAURO VENTURA

Enviado por Mauro Ventura

Um carro entre os carrinhos

Estávamos caminhando, eu e Alice, pela Avenida Vieira Souto, às 8h30m do último domingo. Ela ia no carrinho, eu a pé, pela pista de lazer, fechada para carros. Àquela hora, crianças, ciclistas, corredores, pedestres, patinadores e skatistas repartiam o espaço, sem maiores sobressaltos.
De repente, em meio aos passantes, surge um Gol branco, placa KYB 4781, locomovendo-se acintosamente na pista vedada ao trânsito. Dirigia numa velocidade considerável, desviando-se perigosamente dos obstáculos - nós. Eu estava empurrando o carrinho e não consegui tirar uma foto.
Pouco tempo depois, surgiu um carro da Guarda Municipal. Avisei à motorista e ela prometeu ir atrás do infrator. Na segunda-feira, liguei para a Guarda, comuniquei o ocorrido e pedi um retorno. Foi-me explicado que, como os guardas do domingo estavam de plantão naquela segunda, só seria possível falar com eles na terça-feira.
Ontem, conforme combinado, a assessoria de imprensa da Guarda gentilmente entrou em contato comigo: "Identificamos o casal de guardas municipais que estava no veículo. Eles confirmaram que foram comunicados por um passante. Passaram então a informação para o supervisor e iniciaram a perseguição. Viram o carro em alta velocidade, mas, quando se aproximaram, ele acelerou mais. Como a área de lazer estava muito movimentada, preferiram manter nossa viatura em velocidade reduzida. Avisaram outros guardas, mas, mais para a frente, o Gol branco saiu da área de lazer. Eles não infracionaram porque não alcançaram o carro."
Perguntei: "E agora?". Resposta: "Agora vamos levantar, com base na placa, de quem é esse carro." Fico no aguardo.

NOVA SECRETARIA

Nova secretaria entra em ação e promete asfaltar 700 km de ruas

Flávio Dilascio , Jornal do Brasil

RIO DE JANEIRO -

No dia em que o secretário Carlos Roberto Osório anunciou sua primeira medida à frente da Secretaria Municipal de Conservação – em funcionamento há três dias – o JB foi às ruas para mostrar que a nova pasta terá muito trabalho pela frente. Animado com a nova proposta de trabalho, o prefeito Eduardo Paes aproveitou para prometer o asfaltamento de 700 quilômetros das esburacadas ruas da cidade.

Além das metas de recuperação das vias – prioridade para Osório, que atuará como um gerente das demais secretarias, cobrando resultados – o Rio enfrenta outros problemas, como falta de manutenção em praças, parques e mirantes, depredação de patrimônio público, deficiência de iluminação, falta de poda e segurança precária.

Via de grande movimento, a Rua Humaitá vive situação emergencial. Na altura do número 50, na esquina com a Rua Viúva Lacerda, moradores relatam que a prefeitura não poda as árvores há pelo menos cinco anos. Segundo os mesmos, um pouco antes do Carnaval, a prefeitura anunciara em seu site que haveria a tão sonhada poda, mas a ação ficou só na promessa.

– Isto é um perigo, pois os galhos estão entrando pelas janelas dos apartamentos. Tivemos de cortar uns galhos que estavam entrando na caixa da Light do nosso prédio, pois não estávamos conseguindo sequer abri-la – relata síndica do prédio de número 50 da Rua Humaitá, Teresa Godinho.

Mirantes abandonados

Cartões postais da cidade, as pedras do Arpoador e Leme também carecem de conservação. No primeiro local, as pichações estão por todas as partes e as reclamações quanto à falta de segurança – com registro de assaltos, presença de moradores de rua e consumidores de entorpecentes – são frequentes.

No Leme, no reduto conhecido como Caminho dos Pescadores, os frequentadores enumeram os problemas.

– Frequento isso aqui desde 1960, pois sou apaixonado por pescaria. O que estraga o local são estas pichações ao longo da pedreira – comenta Jorge Tabagi, de 69 anos.

– A iluminação é ruim, pois os três refletores estão apagados. Isto tem contribuído para agravar este problema – revela Marcos Máximo, 53.

A poucos quilômetros dali, na Praia de Botafogo, moradores e transeuntes se queixam de falta de segurança nas passarelas subterrâneas que cortam a via principal.

– Passo aqui frequentemente, mas nunca passo tranquila, pois muitos me relatam histórias de assalto. Felizmente nunca aconteceu nada comigo – diz a enfermeira Liane Mareti.

– Ando por aqui umas quatro vezes por dia e já vi de tudo. Já vi até gente arrombando a grade que protege as lâmpadas, para tentar roubá-las – conta o aposentado Carlos Martins, 76.
No Flamengo, uma das queixas é contra uma aglomeração de mendigos na Rua Paulo VI, próximo ao Morro Azul. Segundo os moradores, o mal-cheiro no local é insuportável.
Na Praça São Salvador, em Laranjeiras, frequentadores reclamam de falta de manutenção do espaço.

– Alguns brinquedos quebraram e não foram substituídos – acrescenta o professor de Educação Física, Washington Gino, 52, que leva a filha, Bianca, 4, para brincar na praça, que também reúne a boemia do bairro.

YOGOBERRY


Franquias de iogurte se espalham pelo País

Em três anos, rede Yogoberry já conta com 30 unidades em quatro Estados e no DF, enquanto concorrentes surgem e tentam ganhar espaço
Alexandre Rodrigues

RIO Sensação do verão carioca, o sorvete cremoso feito de iogurte está ganhando o País por meio de franquias. Três anos depois de abrir a sua primeira sorveteria em Ipanema, na zona sul do Rio, os três primos de origem coreana que trouxeram a mania do frozen yogurt ao Brasil já contam mais de 30 lojas da rede Yogoberry. Além de se espalhar pelas esquinas do Rio, a rede tem sete lojas em São Paulo e já chegou a Brasília, Espírito Santo e Pernambuco. No rastro do sucesso, redes similares também estão crescendo.
O segredo da expansão da rede é a fácil adaptação da franquia a corredores de shoppings e pequenas lojas de rua. Com um investimento inicial de R$ 500 mil é possível abrir um espaço de pelo menos 30 metros quadrados para abrigar uma máquina cuja tecnologia americana não se difere da que produz sorvete instantâneo em lanchonetes fast-food. A diferença é que, em vez de chocolate, baunilha e gordura, a matéria-prima é um iogurte em pó italiano que vira um creme refrescante, azedinho e de baixa caloria. Caldas, coberturas e frutas escolhidas pelos clientes realçam o sabor.Tudo começou em 2006, quando a empresária Un Ae era comissária da Varig em Los Angeles.
Ela já era viciada no frozen yogurt, popular na Califórnia, quando perdeu o emprego. Logo viu que o caráter saudável da sobremesa tinha a ver com a praia de Ipanema. De volta ao Brasil, convidou a prima Jong Ae Hong, nutricionista, para ajudá-la a adaptar a ideia ao gosto local. Para fechar o time, buscou em São Paulo o primo Marcelo Bae, administrador de empresas que se tornou o cérebro financeiro do negócio, e convenceu um investidor estrangeiro a patrocinar a aventura.Com um investimento inicial de R$ 1 milhão, o grupo abriu, em 2007, a sua primeira loja em Ipanema, na esquina das ruas Visconde de Pirajá e Vinícius de Moraes. O local não foi mesmo um acaso.
Da decoração de luminárias coloridas e assentos de acrílico assinados por Phillippe Starck à adaptação dos acompanhamentos do sorvete, cada conceito das lojas veio de minuciosas pesquisas que consumiram mais de um ano
."Começamos em Ipanema por causa do público formador de opinião e multiplicador de tendências. Só não esperávamos sucesso tão rápido", diz Marcelo. A estratégia parece se refletir na demanda crescente por franquias.
Em média, cada loja vende 300 unidades por dia, um crescimento de 30% entre 2008 e 2009. Os primos faturaram R$ 2 milhões no ano passado com as duas lojas próprias e ainda ficam com 6% da receita dos franqueados. "Tivemos um período de maturação muito curto e já estamos no azul."O sucesso também estimulou o surgimento de concorrentes, cujas redes também crescem em ritmo exponencial. É o caso da Yoggi, fundada em 2008 no Rio, que chegou a São Paulo e capitais como Belo Horizonte e Goiânia. Para enfrentá-los, Bae tira em breve da manga um plano de mídia, inovações de sabores e uma versão diet."Sabíamos que teríamos concorrência logo, mas eles apareceram mais rápido do que imaginávamos. Tínhamos esse receio no início, mas o sucesso agora nos dá mais segurança", diz.

CASOS DE POLÍCIA

PM apreende seis adolescentes de uma mesma família por roubo, no Leblon

Sérgio Ramalho

RIO - Seis adolescentes - quatro deles irmãos, com idades entre 13, 14 e 15 anos - foram pegos por PMs essa madrugada ao arrombar um Toyota Corolla, na Rua Rainha Guilhermina, no Leblon. Em seis meses, o bando acumula 16 passagens pela 14 DP (Leblon) por roubo de aparelhos de som e outros objetos retirados de veículos estacionados em ruas dos bairros de Ipanema, Leblon e Gávea, na Zona Sul do Rio.
De acordo com o delegado adjunto, Gustavo Valentini, da 14 DP, os adolescentes serão autuados por infração similar aos crimes de formação de quadrilha e roubo qualificado. Os objetos levados pelo bando eram vendidos a receptadores na Rocinha, em São Conrado, onde vivem os seis adolescentes. Além dos irmãos R., de 15 anos, L., de 14, e dos gêmeos A., e J., de 13, o bando também contava com a participação dos primos C., de 17, eM., de 15.
Os pais dos seis adolescentes também serão indiciados por abandono de incapaz. Gustavo Valentini disse que vinha monitorando a ação do grupo há seis meses. Segundo o delegado, sempre que eram apreendidos os integrantes do bando, principalmente os gêmeos A., e J.,
diziam ter 11 anos. Com isso, acabavam liberados já que o Es-
tatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que menores de 12 anos são inimputáveis, ou seja, não podem ser responsabilizados porseus atos.