CASOS DE POLÍCIA

Enviado por Casos de Cidade -

Operação da polícia
Academia se defende da acusação de desvio de energia em Ipanema
A A! Body Tech informou nesta sexta-feira que, desde a compra da academia na Rua Gomes Carneiro, não alterou o relógio que mede o consumo de luz do estabelecimento, que funciona em Ipanema. Na quinta-feira, agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) descobriram um gato de energia elétrica no local, que, segundo o delegado Ângelo Lages, tinha uma fase do medidor desativada. Ainda segundo a academia, "quando os novos proprietários assumiram a academia em 2007, as contas nunca apresentaram nenhuma discrepância" e era "impossível identificar um erro , principalmente em um relógio lacrado pela Light".
A A! Body Tech diz que comprou a academia em 2007, quando se tornou rede e mudou a logomarca passando o nome de A! Academia para A! Body Tech.

FALTA D'ÁGUA



Moradores enfrentam falta de água em ruas de Ipanema, Zona Sul do Rio

Glériston Rodrigues

Há cerca de uma semana, moradores das ruas Gomes Carneiro e Visconde de Pirajá estão sem água.
Conforme informou uma leitora do SRZD, há suspeitas de que a causa do corte no abastecimento de água na região tenha sido causado em função de um vazamento em obras do metrô.Ainda de acordo com os residentes da área, a Cedae não responde quando procurada.

ONDA LIMPA


Enviado por Renata Leal -


Ipanema recebe o projeto 'Onda limpa'
Depois de passar por Copacabana, Barra de Guaratiba, Barra da Tijuca e Piscinão de Ramos, o projeto “Onda limpa”, da Comlurb, que movimenta as praias com muito samba e lições de educação ambiental, chega às areias de Ipanema. No sábado, das 9h às 11h, a ação acontece em frente à Rua Joana Angélica e tem como objetivo incentivar os banhistas a curtir o verão e dar ao seu lixo o destino adequado: as lixeiras.

IPANEMA VALE TUDO-CADÊ A GM



Eu Reporter

Espaço público

Banhista reclama de loteamento feito por hotéis e barraqueiros na Praia de Ipanema


Texto e fotos da leitora
Neyle Rossoni

RIO - O loteamento das praias pelos hotéis e barraqueiros volta à ativa. Na praia de Ipanema, Zona Sul do Rio, quem chega e deseja usar sua própria cadeira não encontra espaço, pois a areia já está tomada pelas cadeiras e guarda-sóis dos hotéis. Desta forma, ficam garantidos os melhores lugares para os hóspedes dos hotéis, ou os clientes daquela barraca proprietária das cadeiras, pois com a praia cheia em qualquer horário sempre haverá cadeira disponível para eles.
A praia é do banhista. Não é do carioca, nem do turista, é de quem chega e quer se divertir independente da origem. Os melhores lugares são ocupados por quem chega cedo e não por uma categoria que resolveu privatizar a areia.

PRAIA DE IPANEMA


A CULPA NÃO É SÓ DOS CACHORROS.
NO CARNAVAL UM FAVELA SE INSTALOU NAS AREIAS DE IPANEMA EM FRENTE DA VINÍCIUS E NINGUÉM FEZ ABSOLUTAMENTE NADA.
FIZERAM TUDO QUE SE IMAGINA !
EM IPANEMA PODE TUDO !!!
Rio terá três novos 'ParCães' na Zona Sul
Áreas exclusivas ficariam no Arpoador, Ipanema e Leblon.Bichos seriam responsáveis por contaminação de areias.
G1, no Rio


Foto: Foto: Sergio Moraes/Reuters
Os cachorros são vilões da areia da praia (Foto: Foto: Sergio Moraes/Reuters)
A Secretaria municipal do Meio Ambiente do Rio vai instalar três parques exclusivos para cachorros na Zona Sul do Rio. A medida visa diminuir o nível considerado alto de coliformes fecais encontrado na areia em trechos da orla. O modelo do chamado "parCão" é o mesmo do que já existe na Lagoa, também Zona Sul carioca.

A secretaria informou que os parques serão instalados no Arpoador, Ipanema e Leblon, locais onde mais são vistos cães na areia. A prefeitura publicou no Diário Oficial do dia 22 um relatório com a situação das areias da orla carioca. O boletim mapeia a sujeira em 35 praias e aponta como principais vilões da limpeza as fezes de cachorro e restos de comida.
Uma das praias preferidas pelos cariocas, Ipanema continua não recomendada nos trechos do Arpoador e na altura da Rua Maria Quitéria, com taxas de coliformes totais acima 30 mil por 100 g. Já na altura da Praia do Diabo, a areia encontra-se, segundo a prefeitura, boa, com coliformes entre 10 e 20 mil / 100g.
O proejto "parCão" está sendo estudado por um grupo formado por técnicos da secretaria e da Fundação Parques e Jardins. O grupo se reúne semanalmente para discutir todas as medidas que precisam ser tomadas para a instalação dos parques, e decidir quais serão os locais, dimensões e horário de funcionamento. As amostras para as análises do boletim de avaliação das areias foram colhidas entre os dias 24 de janeiro a 8 de fevereiro. A coleta foi feita antes das 9h, em trecho não banhado pela água, e analisada por laboratório que presta serviços à prefeitura.

SÓ TAVA FALTANDO ESSA !!!!!

Definitivamente querem acabar com Ipanema !!! LIXO E URINA DURANTE QUASE UM MES DE CARNAVAL.
AGORA TEREMOS QUE ATURAR A CACHORRADA FAZENDO COCÔ E XIXI NAS CALÇADAS,PRAÇAS E NO JARDIM DE ALAH.SEM FALAR NA QUANTIDADE DE PULGAS E CARRAPATOS QUE OS BICHOS QUANDO SE JUNTAREM VÃO LARGAR PELO CAMINHO.

TEMOS QUE NOS UNIR E PEDIR DESCONTO NO NOSSO IPTU ! ! PAGAMOS ALTO E PERDEMOS O DIREITO DE TUDO. IPANEMA,DEIXOU DE SER UM BAIRRO DE ELITE .

O Globo - coluna GENTE BOA -JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS
PARÇÕES DE IPANEMA

O calçadão da Praia do Diabo vai virar parcão.O Jardim de Alah,j´pa tomado pelos cachorros,ganhará um e a N.S. da Paz ,terá o seu ampliado com sacos de lixo,caixa de areia e brinquedos de pneus.


COM TANTA COISA PARA SER FEITA ,DINHEIRO NOSSO GASTO COM BRINQUEDINHOS PARA CACHORROS.

FLAGRA



Flagra

Imagens de câmeras de segurança ajudam a prender ladrões que roubaram hotel em Copacabana

Sérgio Ramalho

RIO - Um vídeo com 26 minutos de ação, onde três homens aparecem roubando o Hotel South American, em Copacabana, levou policiais da 13 DP (Copacabana) a prender ontem dois dos envolvidos no assalto, que aconteceu na madrugada de 15 de janeiro. Diogo Resende Monteiro, de 22 anos, e Wagner Rodrigues da Silva, 30, ainda tentaram levar o equipamento de gravação para evitar a identificação pela polícia, mas na fuga o esqueceram na recepção do hotel. O terceiro assaltante, Ronie José Maria, o Quinzinho, está foragido. (Assista às imagens das câmeras de segurança do hotel)
As imagens mostram a preocupação de Wagner, conhecido como Rule, com as câmeras de segurança espalhadas pelos cômodos do hotel. Armado com uma pistola, ele obriga um dos seguranças a ajudá-lo a arrombar a porta da sala de monitoramento, onde recolhe a CPU do computador, que acaba esquecida na portaria. No assalto foram roubados R$ 50 mil e cinco aparelhos de TV de LCD.
De acordo com a delegada Monique Vidal , o trio havia planejado o assalto, inclusive, fazendo duas reservas usando nomes falsos. Dessa forma, Diogo e Ronie chegaram ao hotel a 1h17m da madrugada. Vestindo terno azul, Diogo foi à recepção, onde em seguida anunciou o assalto. Nesse momento, Wagner aparece armado rendendo um dos seguranças. Os ladrões foram direto à tesouraria, onde um funcionário fazia a contagem do dinheiro que seria guardado no cofre: R$ 50 mil.
Enquanto Diogo e Ronie levavam o dinheiro e os aparelhos de televisão para o carro, um Fiat Idea preto, com adesivo da Lei Seca no vidro traseiro, Wagner obrigava um dos seguranças a arrancar a porta da sala de monitoramento. Em vários momentos, o funcionário do hotel tem a arma, uma pistola, apontada à cabeça pelo ladrão, que também aponta para uma das câmeras instaladas no corredor. O trio, contudo, foge sem efetuar disparos ou mesmo tentar ir aos quartos.
As investigações revelaram que os três ladrões tinham como reduto as comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, respectivamente, em Ipanema e Copacabana, na Zona Sul do Rio. Com a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), eles teriam levado o material roubado ao Complexo do Alemão, em Ramos.
Os policiais descobriram ainda que Diogo atuava como analista de crédito numa loja de roupas em Ipanema, onde foi preso ontem pela manhã, quando chegou para trabalhar. Wagner foi detido momentos depois num dos acessos ao Morro Pavão-Pavãozinho. A dupla figura em seis inquéritos por participação em assaltos a mão armada na Gávea, Leblon e Ipanema.

EU NÃO SABIA !

Pane em metrô causa atrasos na Linha 2

Composição ficou parada por 20 minutos na estação da Central do Brasil.Passageiros da Linha 1 também reclamaram de paralisações do serviço.

Do G1, no Rio

Agetransp dá 15 dias para Metrô resolver problemas da linha Pavuna-Botafogo
MP do Rio pede suspensão da conexão Pavuna-Botafogo do metrô
Metrô do Rio apresenta defeito na véspera do carnaval
Defeito em composição causa atraso na Linha 1 do metrô
Imagens mostram fungos em teto de vagão do metrô no Rio

Um problema em uma composição do metrô na noite desta terça-feira (23) causa atrasos no intervalo das viagens na Linha 2. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô Rio, um trem que seguia em direção à Pavuna, no subúrbio do Rio, parou por 20 minutos na estação da Central do Brasil, no Centro. Devido ao problema, os intervalos na Linha 2 estão maiores e chegam a sete minutos. A assessoria informou que a pane foi causada por um defeito no sistema de ar comprimido do veículo. Os técnicos observaram a falha na composição por volta das 19h20 desta terça-feira. Segundo o Metrô Rio, os passageiros do veículo com problemas tiveram que sair do metrô e aguardar uma nova composição para seguir viagem até a Pavuna.
Passageiros reclamam de paralisação na Linha 1
Passageiros da Linha1 também reclamaram de paralisações do serviço na noite desta terça-feira (23). Os usuários informaram que um trem, que seguia para Ipanema, na Zona Sul, parou por cerca de dez minutos na estação Largo do Machado.
A assessoria de imprensa do Metrô Rio, no entanto, disse desconhecer a falha na Linha 1.

ATA DA 57ª REUNIÃO

ATA DA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA REUNIÃO DO PROJETO DE SEGURANÇA DE IPANEMA

Dia 22/02/2010 no Colégio Notre Dame

ASSUNTOS ABORDADOS:

CARNAVAL
PSI deve manter ativas as ações que tem exercido em Ipanema, com o apoio dos moradores, restaurantes, bancos e comércio do bairro, que foram prejudicados material e financeiramente por conta da desordem dos blocos do carnaval deste ano, além de ofensas morais de baderneiros e tentativa de assassinato na Rua Visconde de Pirajá, onde uma pessoa foi esfaqueada no pescoço.
O respeito às leis precisa ser cumprido e os blocos que desfilam nas ruas de Ipanema, ou permanecem parados, necessitam cumprir os requisitos de segurança e ordem exigidos pelas polícias civil e militar, submetendo seus horários e locais de apresentações, para que a prefeitura os autorize a participar do carnaval no bairro. Este ano as recomendações do MP não foram cumpridas pela prefeitura, como o limite do número de blocos.

PSI irá preparar dentro de um prazo de 15--- dias um “dossier” sobre ações de vândalos, bêbados, arruaceiros e depredadores de bens públicos e privados ocorridos nas saídas destes blocos, com a finalidade de ser entregue ao MP e orientar uma ação civil pública para o cumprimento da lei por parte dos responsáveis das desordem ocorridas, seus patrocinadores e a prefeitura. Georgeana possui bastante material para o “dossier” e a mobilização no bairro para conseguir mais depoimentos facilitará as ações do MP.
Foram mencionadas as propagandas ilegais na orla da praia, durante o carnaval, incluindo a de bebidas alcoólicas em brindes para menores, além de ambulantes que as vendiam para menores.
O acompanhamento do processo junto ao MP é trabalhoso, sendo necessário um grupo de voluntários para representar o PSI nesta atividade. O grupo está constituído por Ignez, Edite, Maria Tereza, Georgiana, Roselene, Antonio e Rosangela, Bruno e Achilles.
Uma outra ação, com relação ao próximo reveillon, deverá ser proposta ao MP em separado desta do carnaval.
Foi mencionada a possibilidade de pedir revisão do IPTU de Ipanema, tendo em vista a perda de identidade do bairro, motivada por diversas manifestações de desordem urbana sem ações de repressão por parte da prefeitura.
PRAIA
PSI coordenou com os barraqueiros de Ipanema o choque de ordem na praia, que resultou em um convênio com a prefeitura. Os barraqueiros estão cumprindo parte do acordo, mas a desordem do suprimento das barracas continua. Kombis e carros permanecem como depósito de suas mercadorias. É importante conseguir uma cópia deste convênio assinado entre a Secretaria Especial de Ordem Pública e o Rio Orla, ou Orla Rio. Os representantes da empresa Orla Rio que firmou o convênio com a prefeitura e que dá, à esta empresa, a gestão do comércio da orla virão dia 22/03 às 18hs. para explicar aos membros do PSI porque alguns pontos do acordo sobre o ordenamento do comércio na praia não estão sendo cumpridos:
a) - entrega e coleta das barracas, cadeiras e aguarda sois, reposição do material vendido.
b) - as bombas movidas a diesel que deveriam ser substituídas por outras elétricas e não poluentes.
c) - extensão do projeto de preservação da vegetação original de restinga entre a Vinicius e a Farme.
METRÔ
Promover reunião sobre a Praça N. S. da Paz, conforme prometido pelo Secretário Estadual de Transporte Júlio Lopes, durante reunião promovida pelo PSI, na Candido Mendes, para esclarecer detalhes técnicos de uma possível estação na praça. Para os moradores de Ipanema, as estações da Praça Gal. Osório e do Jardim de Alah serão suficientes para atender as necessidades do bairro.

PRAÇA GAL OSÓRIO
Preparar ações para retirar a Feira Hippie da praça, por meio do MP.
REUNIÃO BERNARDO
Objetivo: explicar as diversas atividades que ocorrem na orla de Ipanema, academia de ginástica, massagens, os eventuais shows, etc. Investir os ganhos obtidos pela prefeitura na melhoria dos serviços no bairro.

TAREFAS
1 Montar o “dossier” sobre o carnaval para o MP.
2 Conseguir cópia do convênio entre a Séc. Esp. de Ordem Pública e Orla Rio.
3 Preço de propaganda na praia. Georgeana irá solicitar à DPZ. Quem tiver contatos com escritórios de advocacia ou agências de publicidade que possam calcular o preço de mercado da exposição destas marcas na orla durante x dias
Próxima reunião dia 8 de março de 2010.esta ata foi elaborada por Achilles Lobo
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades
Paes diz que blocos não deverão desfilar somente na Zona Sul em 2011

Simone Candida

RIO _ O prefeito Eduardo Paes declarou nesta terça-feira que os desfiles dos blocos não devem ficar concentrados nas ruas da Zona Sul, sendo espalhados pelo restante da cidade no carnaval 2011. Paes classificou de elitista a postura de determinados blocos que só querem desfilar em Ipanema, Leblon e Laranjeiras, muitos deles saindo mais de uma vez durante os dias de folia. O prefeito citou como positivo o caso do bloco AfroReggae, que desfilaria no Posto 9, em Ipanema, e foi realocado para a Ilha do Governador, na Zona Norte.

MUDANÇAS ??????

Mudanças

Rua Dias Ferreira, no Leblon, não terá carnaval em 2011, e secretário de Turismo rejeita proposta sobre fusão de blocos

Ediane Merola

RIO - O grito de protesto de comerciantes da Rua Dias Ferreira, no Leblon, contra o excesso de foliões em frente aos seus estabelecimentos durante o carnaval este ano ecoou na prefeitura: nesta segunda-feira, a Riotur anunciou a proibição do desfile de blocos na via, uma das mais charmosas do bairro. A medida faz parte de um pacote de mudanças, que prevê ainda a realocação de blocos em 2011 e a instalação de cinco mil banheiros químicos no percurso das agremiações, que desde segunda-feira já podem apresentar suas propostas para os desfiles do próximo ano. O prazo termina no dia 1 de setembro.
As novidades foram apresentadas pelo secretario municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, que também anunciou a proibição de novos desfiles em Ipanema, Laranjeiras, Santa Teresa, Leblon e Gávea. Pela manhã, o secretário Especial da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, chegou a afirmar, em entrevista ao "Bom Dia, Rio", da TV Globo, que haveria ainda a fusão de blocos. A ideia, porém, está descartada:
- Fusão de blocos, nem pensar. O Bethlem trata de ordem pública. Fusão, só se os blocos quiserem. A prefeitura não vai interferir - disse Antonio Pedro, que também divulgou um balanço do carnaval 2010.
- Foi o maior e melhor carnaval do país. Foram 3,5 milhões de pessoas nos blocos, brincando sem grandes incidentes. Mas precisamos melhorar. Vamos investir em mais banheiros, limpeza e conscientização do cidadão. O carnaval é uma festa fundamental para a cidade, pois gera renda e emprego.
Presidente da Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro (Sebastiana), Rita Fernandes disse que a prefeitura pode organizar a rua, o entorno dos blocos, mas não deve interferir na autonomia dos grupos:
- Fusão de bloco não existe. Eles são autônomos, têm identidade. Pode haver redistribuição geográfica - disse Rita, que semana que vem fará uma reunião com os representantes dos 12 blocos da Sebastiana e, em abril, realizará um seminário sobre a participação da prefeitura.
À tarde, Bethlem tentou explicar sua proposta, que não foi aceita:
- Fundir não quer dizer que vamos transformar dois blocos em um. O que não podemos ter é vários blocos num só dia, no mesmo bairro. Mas a prefeitura está se baseando nos relatos deste ano para fazer um carnaval muito melhor.
A realocação dos blocos, que segundo o secretário de Turismo vai depender da demanda para 2011, já ocorreu este ano com pelo menos um bloco: o AfroReggae, que domingo desfilaria na Zona Sul, foi parar na Ilha do Governador e atraiu um público pequeno. Apesar do número de foliões inexpressivo, o regente do grupo, Altair Martins, disse que não viu problema na mudança:
- Escolhemos um lugar pouco visto pela mídia, com alto índice de infestação do mosquito da dengue. A gente veio aqui trazer toda a energia do AfroReggae para conscientizar a população sobre esse problema.

CACHORRADA

Limpeza

Ipanema pode ter área de passeio para cães como forma de diminuir sujeira nas praias

Simone Candida

RIO - Para tentar resolver o problema da poluição nas areias cariocas, a Secretaria municipal de Meio Ambiente - que trabalha em conjunto com a Secretaria da Ordem Pública (Seop) e com a Comlurb no programa Rio Praia Linda - estuda a criação de áreas públicas próximas a Ipanema para que os donos de cães levem os animais para passear.
- Estamos empenhados nisso e já pensamos em criar áreas cães nos extremos de Ipanema, no Parque Garota de Ipanema e no Jardim de Alah para que as pessoas evitem levar os animais para a praia - disse Vera Lúcia de Oliveira, gerente de Monitoramento Ambiental da secretaria, acrescentando que a presença de restos de comida na areia é outro problema grave.
Como noticiou nesta segunda-feira Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO, a areia da Praia de Ramos, quem diria, está mais limpa que a de muitas da orla da Zona Sul. O resultado da análise da qualidade das areias de toda a cidade, divulgado pela Secretaria municipal de Meio Ambiente, trouxe algumas surpresas. No Arpoador e junto à Rua Maria Quitéria, a situação é crítica: coliformes totais e bactérias estão acima dos níveis toleráveis.


Na avaliação da secretaria, a situação nas areias está, no entanto, melhorando. A fiscalização mais intensificada da Seop contra a presença de cães nas praias estaria surtindo efeito. Segundo o levantamento, houve melhora na qualidade da areia em locais como Ipanema - que antes não era recomendável em nenhum dos três pontos onde é feita a análise e agora recebeu nota máxima no trecho da Rua Paul Redfern -, além de São Conrado (Hotel Nacional), da Barra (Quebra-Mar, Pepê, Barramares e Ayrton Senna), do Recreio (Pontal), da Prainha e de Grumari.
- Na Barra, antes constatamos que, dos quatro pontos de análise, dois estavam não recomendáveis. Agora a Barra foi totalmente aprovada - comentou Vera.
Atualmente, a prefeitura monitora a qualidade das areias em 35 pontos de praias da Zona Oeste à Zona Sul, passando pelas chamadas praias abrigadas, como as das ilha do Governador e de Paquetá, de Ramos, Sepetiba, Flamengo, Botafogo e Urca. Quando a areia em determinado trecho apresenta índices de coliformes totais acima de 30 mil e de Escherichia coli superior a 3.800, a secretaria classifica o ponto como não recomendável. No mapa de análise, que é o mesmo desde 1999, a areia do Piscinão de Ramos ainda não foi incluído. Mudança que, segundo a secretaria, será providenciada até o fim do ano. Com isso, os pontos de análise subirão para 36.

SERÁ?????

Blocos terão cinco mil banheiros em 2011, diz Riotur

Secretaria vai oferecer mais 400 banheiros para foliões.Número de turistas aumentou em relação a 2009
.
Do G1, no Rio

Para tentar superar um dos maiores problemas registrados no carnaval de rua do Rio em 2010, a Riotur prometeu, nesta segunda-feira (22), que para 2011 está prevista a instalação de 600 banheiros químicos a mais durante os dias de blocos. Mais de 300 pessoas foram presas por estarem fazendo xixi na rua, durante a passagem de blocos.
Em 2010, foram instalados 4,4 mil banheiros químicos, mais 30 unidades de um modelo holandês com quatro cabines cada, apelidado de fraldão. Com isso, o número de banheiros em 2011 chegará a 5 mil.

No dia 17, a Secretaria municipal de Turismo admitiu que a manutenção dos banheiros químicos deixou a desejar no carnaval e prometeu mudanças no ano que vem.
A Riotur afirmou que pretende investir ainda mais no carnaval no próximo ano. Uma outra medida a ser tomada é a diminuição do número de blocos em Ipanema, Gávea, Leblon e Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, e em Santa Teresa, no Centro.

Além de aumentar o número de banheiros, que é uma meta para 2011, não vamos autorizar novos blocos nos bairros de Ipanema, Leblon, Gávea, Laranjeiras e Santa Teresa, devido à sobrecarga. Em alguns casos, os blocos que já existem serão remanejados para outros lugares. A Rua Dias Ferreira, no Leblon, por exemplo, não tem estrutura para abrigar desfile de blocos. Fica desorganizado. Nenhum bloco vai deixar de existir, só não cadastraremos novos blocos nesses pontos”, afirmou o secretário de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello.
Números recordes
Os números registrados no carnaval ficaram acima do que era esperado pela Secretaria de Turismo. A cidade recebeu cerca de 800 mil turistas, mais do que o número inicial de 730 mil. Já a rede hoteleira registrou ocupação de 94%, 10% a mais que 2009. Os blocos de rua reuniram cerca de 3,5 milhões de foliões, um milhão a mais que o previsto.

Banheiros químicos abertos na Zona Sul do Rio chamaram a atenção dos foliões. (Foto: Mylène Neno/G1)
Segundo a Riotur, os turistas aprovaram os desfiles da Marquês de Sapucaí e confirmaram que o espetáculo superou toda e qualquer expectativa. De acordo com pesquisa realizada pela faculdade ESPM do Rio, a pedido da Riotur, 93% dos estrangeiros e 98% dos turistas brasileiros informaram que pretendem retornar à cidade neste mesmo período. Para comprovar o sucesso da festa, 96% dos brasileiros e 98% dos estrangeiros disseram que recomendariam a cidade a um amigo. No total, a equipe entrevistou 1254 pessoas – 1049 no Sambódromo e 205 no Terreirão do Samba – entre os dias 13,14 e 15 de fevereiro.

Diminui número de ocorrências policiais
Além do aumento no número de banheiros, em relação a 2009, o contingente de agentes de trânsito e guardas municipais foi superior ao do ano anterior.
O secretário de Turismo destacou que a conscientização da população foi um dos pontos mais positivos deste carnaval.
“A consciência foi o grande diferencial do carnaval deste ano. A rua, o patrimônio em geral é do cidadão, ele tem que cuidar disso e evitar urinar nas ruas. Foi o primeiro carnaval estruturado e foi muito satisfatório, tendo em vista o aumento considerável no número de turistas e foliões nas ruas”.
A segurança também foi reforçada. De acordo com a Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (DEAT), houve queda de 26% no registro de roubos e furtos contra turistas, em relação ao mesmo período de 2009. Foram registrados, entre às 18h do dia 12 e às 08h de quinta-feira, dia 17 de fevereiro, 84 casos de roubos e furtos.
Antonio Pedro ainda ressaltou que não é de intenção da Riotur criar circuitos ou mudar o estilo dos blocos. Todas as mudanças serão feitas no intuito de tornar a festa ainda melhor e mais agradável para foliões e moradores, segundo ele. Segundo o secretário, os blocos terão até o dia 1º de setembro de 2010 para efetuar o credenciamento junto à Riotur.
A Riotur também pretende aumentar ainda mais a visibilidade do Rio no exterior, com a utilização do site Rio Guia Oficial, fazendo um trabalho de promoção da cidade junto à mídia internacional. Só neste carnaval 65 órgãos de imprensa internacional participaram da cobertura dos desfiles no sambódromo. Em 2009 foram 38.

PRAIA DE IPANEMA

Restos de comida e fezes de cachorro são os 'vilões' da sujeira nas areias do Rio

Prefeitura divulgou novo relatório sobre a qualidade das areias nesta 2ª. Ipanema tem trechos não recomendados no Arpoador e na Maria Quitéria.

Do G1, no Rio

A Secretaria municipal do Meio Ambiente publicou no Diário Oficial desta segunda-feira (22) o novo relatório com a situação das areias da orla carioca. O boletim mapeia a sujeira em 35 praias e aponta como principais vilões contra a limpeza as fezes de cachorro e os restos de comida. Uma das praias preferidas pelos cariocas, Ipanema continua não recomendada nos trechos do Arpoador e na altura da Rua Maria Quitéria, com taxas de coliformes totais acima 30 mil por 100 g. Antes na mesma situação, o trecho da Rua Paul Redfern evoluiu para a cotação máxima, considerado ótimo, com taxas de até 10 mil coliformes / 100g.

Já na altura da Praia do Diabo, a areia encontra-se, segundo a prefeitura, boa, com coliformes entre 10 e 20 mil / 100g.
Boas e ótimas


Praia do Leblon ficou lotada no fim de semana (Foto: Thamine Leta/G1)
Outras praias também apresentam areias melhores. Na avaliação, São Conrado, na altura do Hotel Nacional, Barra da Tijuca, nos trechos do quebra-mar, Pepê, condomínio Barramares e Ayrton Senna, Praia do Pontal, Prainha e Grumari foram consideradas ótimas. Já as praias de Ramos, Flamengo, Sepetiba, Guaratiba, Brisa, Leme, Reserva, Macumba, São Conrado, na altura da descida das Asas Delta, Leblon, na Bartolomeu Mitre e na Visconde de Albuquerque, e em Copcabana, na altura da República do Peru e da Barão de Ipanema foram classificadas como boas.
Não recomendadas
Entre as não recomendadas, além dos trechos já citados, estão as praias da Guanabara e da Bica, na Ilha do Governador, e Central e Vermelha, na Urca. Copacabana, na altura da Rua Souza Lima, Praia de Botafogo, Praia da Engenhoca, na Ilha do Governador e as praias da Moreninha, José Bonifácio e Imbuca, na Ilha de Paquetá, apresentam areias em situação regular, com taxas de coliformes totais entre 20 e 30 mil / 100g. As amostras para as análises do boletim de avaliação das areias foram colhidas entre os dias 24 de janeiro a 8 de fevereiro. A coleta foi feita antes das 9h, em trecho não banhado pela água, e analisada por laboratório que presta serviços à prefeitura.


Falta de banheiro público deixa carioca no aperto

Com poucos sanitários e conservação precária, população recorre ao ‘jeitinho’

POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - O Carnaval em que os mijões ficaram na mira foi também o que trouxe à tona a discussão para um problema na cidade: a falta de banheiros públicos. Percurso diário de milhares de pessoas, a Avenida Rio Branco é exemplo de local em que ficar apertado significa sufoco, para quem não quiser usar o tradicional ‘jeitinho’ e pedir abrigo em banheiros de bares e restaurantes. A situação se repete na praça Serzedelo Correia, em Copacabana, e se estende a lugares mais frequentados, como as imediações da Central do Brasil e a Rodoviária. Um dado, no entanto, a prefeitura já tem para acreditar que os mijódromos estão em falta: em quatro dias de folia, o Rio bateu o recorde de xixi coletados nos sanitários da empresa holandesa que cedeu 30 modelos para a experiência no período de folia. Foram, ao todo, 25 mil litros de urina. O município estuda comprar unidades semelhantes para espalhar pela cidade. Cada um custa, em média, R$ 3,8 mil.
Carlos Ferreira perdeu suas moedas de R$ 0,50 sem conseguir usar o banheiro público instalado pela empresa contratada pela prefeitura, em Copacabana Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia
“Às vezes, a gente é obrigado a fazer xixi na rua, porque não tem um banheiro público por perto. Não estou dizendo que isso seja certo, mas, em algumas ocasiões, não resta outra opção”, desabafou o taxista Roberto José dos Santos, 52 anos. Para o aposentado José Carlos Ferreira, 64, o pior são os sanitários que ficam em cabines e não funcionam. “Já perdi muito dinheiro com esses banheiros. Você coloca a moeda de R$ 0,50 e fica a ver navios, porque a porta não abre”, reclama ele. A Clear Channel, que ganhou a licitação por 20 anos para instalar os banheiros admitiu problemas nas cabines e disse sofrer por ação de vândalos. “Roubam torneiras, o cofre com as moedas, as bombas. A cabine no Largo da Carioca é, disparado, a que é mais depredada”, afirma o gerente de operações da empresa, Marcelo Cavalcante. Na Avenida Rio Branco, fazer xixi é uma espécie de via crúcis, porque por todo o percurso não há banheiros. Nas ruas paralelas, as cabines disponíveis estão quase sempre quebradas ou sujas. “A todo momento, passa alguém aqui e pergunta onde tem banheiro. Aconselho a fazer o que faço: pedir em alguma lanchonete”, conta o jornaleiro Marcos Paulo dos Santos, 31, que trabalha na Rio Branco. A cabeleireira Fátima Lima Duarte, 50, sabe bem o que é ficar apertada na avenida. Na última vez, ela teve que caminhar 20 minutos. Só conseguiu banheiro no Terminal Américo Fontenelle, na Central.
Lá, no entanto, a reclamação é outra. O banheiro existe e deveria ser gratuito. Mas o masculino, segundo a Associação Assistencial do Microempresário da Área da Central (Aamedac), é ‘administrado’ por moradores de rua. Na quinta-feira, quando a reportagem de O DIA esteve no local, quatro rapazes, que recolhiam dinheiro para caixinha na recepção e varriam a água, confessaram que não eram funcionários da Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro (Coderte). “Cada um dá o quanto quiser aqui e a gente dá uma geral ”, disse um dos ‘administradores’.
O publicitário Sidney Avelino, 29 anos, contribuiu com R$ 0,30 e achou justo, já que, na Central teria que gastar R$ 1. “ Não iria fazer na rua”, explicou. A Coderte informou que já determinou a apuração dos fatos. E, se constatadas as denúncias, os envolvidos serão imediatamente denunciados à polícia. A empresa esclareceu que abriu procedimento administrativo visando, se confirmada as denúncias, a imediata exclusão dos quadros os empregados que estejam envolvidos na fraude.


Falta de banheiro público deixa carioca no aperto

Com poucos sanitários e conservação precária, população recorre ao ‘jeitinho’

POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - O Carnaval em que os mijões ficaram na mira foi também o que trouxe à tona a discussão para um problema na cidade: a falta de banheiros públicos. Percurso diário de milhares de pessoas, a Avenida Rio Branco é exemplo de local em que ficar apertado significa sufoco, para quem não quiser usar o tradicional ‘jeitinho’ e pedir abrigo em banheiros de bares e restaurantes. A situação se repete na praça Serzedelo Correia, em Copacabana, e se estende a lugares mais frequentados, como as imediações da Central do Brasil e a Rodoviária. Um dado, no entanto, a prefeitura já tem para acreditar que os mijódromos estão em falta: em quatro dias de folia, o Rio bateu o recorde de xixi coletados nos sanitários da empresa holandesa que cedeu 30 modelos para a experiência no período de folia. Foram, ao todo, 25 mil litros de urina. O município estuda comprar unidades semelhantes para espalhar pela cidade. Cada um custa, em média, R$ 3,8 mil.
Carlos Ferreira perdeu suas moedas de R$ 0,50 sem conseguir usar o banheiro público instalado pela empresa contratada pela prefeitura, em Copacabana Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia
“Às vezes, a gente é obrigado a fazer xixi na rua, porque não tem um banheiro público por perto. Não estou dizendo que isso seja certo, mas, em algumas ocasiões, não resta outra opção”, desabafou o taxista Roberto José dos Santos, 52 anos. Para o aposentado José Carlos Ferreira, 64, o pior são os sanitários que ficam em cabines e não funcionam. “Já perdi muito dinheiro com esses banheiros. Você coloca a moeda de R$ 0,50 e fica a ver navios, porque a porta não abre”, reclama ele. A Clear Channel, que ganhou a licitação por 20 anos para instalar os banheiros admitiu problemas nas cabines e disse sofrer por ação de vândalos. “Roubam torneiras, o cofre com as moedas, as bombas. A cabine no Largo da Carioca é, disparado, a que é mais depredada”, afirma o gerente de operações da empresa, Marcelo Cavalcante. Na Avenida Rio Branco, fazer xixi é uma espécie de via crúcis, porque por todo o percurso não há banheiros. Nas ruas paralelas, as cabines disponíveis estão quase sempre quebradas ou sujas. “A todo momento, passa alguém aqui e pergunta onde tem banheiro. Aconselho a fazer o que faço: pedir em alguma lanchonete”, conta o jornaleiro Marcos Paulo dos Santos, 31, que trabalha na Rio Branco. A cabeleireira Fátima Lima Duarte, 50, sabe bem o que é ficar apertada na avenida. Na última vez, ela teve que caminhar 20 minutos. Só conseguiu banheiro no Terminal Américo Fontenelle, na Central.
Lá, no entanto, a reclamação é outra. O banheiro existe e deveria ser gratuito. Mas o masculino, segundo a Associação Assistencial do Microempresário da Área da Central (Aamedac), é ‘administrado’ por moradores de rua. Na quinta-feira, quando a reportagem de O DIA esteve no local, quatro rapazes, que recolhiam dinheiro para caixinha na recepção e varriam a água, confessaram que não eram funcionários da Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro (Coderte). “Cada um dá o quanto quiser aqui e a gente dá uma geral ”, disse um dos ‘administradores’.
O publicitário Sidney Avelino, 29 anos, contribuiu com R$ 0,30 e achou justo, já que, na Central teria que gastar R$ 1. “ Não iria fazer na rua”, explicou. A Coderte informou que já determinou a apuração dos fatos. E, se constatadas as denúncias, os envolvidos serão imediatamente denunciados à polícia. A empresa esclareceu que abriu procedimento administrativo visando, se confirmada as denúncias, a imediata exclusão dos quadros os empregados que estejam envolvidos na fraude.


Falta de banheiro público deixa carioca no aperto

Com poucos sanitários e conservação precária, população recorre ao ‘jeitinho’

POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - O Carnaval em que os mijões ficaram na mira foi também o que trouxe à tona a discussão para um problema na cidade: a falta de banheiros públicos. Percurso diário de milhares de pessoas, a Avenida Rio Branco é exemplo de local em que ficar apertado significa sufoco, para quem não quiser usar o tradicional ‘jeitinho’ e pedir abrigo em banheiros de bares e restaurantes. A situação se repete na praça Serzedelo Correia, em Copacabana, e se estende a lugares mais frequentados, como as imediações da Central do Brasil e a Rodoviária. Um dado, no entanto, a prefeitura já tem para acreditar que os mijódromos estão em falta: em quatro dias de folia, o Rio bateu o recorde de xixi coletados nos sanitários da empresa holandesa que cedeu 30 modelos para a experiência no período de folia. Foram, ao todo, 25 mil litros de urina. O município estuda comprar unidades semelhantes para espalhar pela cidade. Cada um custa, em média, R$ 3,8 mil.
Carlos Ferreira perdeu suas moedas de R$ 0,50 sem conseguir usar o banheiro público instalado pela empresa contratada pela prefeitura, em Copacabana Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia
“Às vezes, a gente é obrigado a fazer xixi na rua, porque não tem um banheiro público por perto. Não estou dizendo que isso seja certo, mas, em algumas ocasiões, não resta outra opção”, desabafou o taxista Roberto José dos Santos, 52 anos. Para o aposentado José Carlos Ferreira, 64, o pior são os sanitários que ficam em cabines e não funcionam. “Já perdi muito dinheiro com esses banheiros. Você coloca a moeda de R$ 0,50 e fica a ver navios, porque a porta não abre”, reclama ele. A Clear Channel, que ganhou a licitação por 20 anos para instalar os banheiros admitiu problemas nas cabines e disse sofrer por ação de vândalos. “Roubam torneiras, o cofre com as moedas, as bombas. A cabine no Largo da Carioca é, disparado, a que é mais depredada”, afirma o gerente de operações da empresa, Marcelo Cavalcante. Na Avenida Rio Branco, fazer xixi é uma espécie de via crúcis, porque por todo o percurso não há banheiros. Nas ruas paralelas, as cabines disponíveis estão quase sempre quebradas ou sujas. “A todo momento, passa alguém aqui e pergunta onde tem banheiro. Aconselho a fazer o que faço: pedir em alguma lanchonete”, conta o jornaleiro Marcos Paulo dos Santos, 31, que trabalha na Rio Branco. A cabeleireira Fátima Lima Duarte, 50, sabe bem o que é ficar apertada na avenida. Na última vez, ela teve que caminhar 20 minutos. Só conseguiu banheiro no Terminal Américo Fontenelle, na Central.
Lá, no entanto, a reclamação é outra. O banheiro existe e deveria ser gratuito. Mas o masculino, segundo a Associação Assistencial do Microempresário da Área da Central (Aamedac), é ‘administrado’ por moradores de rua. Na quinta-feira, quando a reportagem de O DIA esteve no local, quatro rapazes, que recolhiam dinheiro para caixinha na recepção e varriam a água, confessaram que não eram funcionários da Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro (Coderte). “Cada um dá o quanto quiser aqui e a gente dá uma geral ”, disse um dos ‘administradores’.
O publicitário Sidney Avelino, 29 anos, contribuiu com R$ 0,30 e achou justo, já que, na Central teria que gastar R$ 1. “ Não iria fazer na rua”, explicou. A Coderte informou que já determinou a apuração dos fatos. E, se constatadas as denúncias, os envolvidos serão imediatamente denunciados à polícia. A empresa esclareceu que abriu procedimento administrativo visando, se confirmada as denúncias, a imediata exclusão dos quadros os empregados que estejam envolvidos na fraude.

VARIEDADES



Pedalinhos no verão em Ipanema

.
Nesse calorão, feliz de quem tem “uma praia pra chamar de sua”! Pode ser de mar, de rio ou até mesmo de lago, desde que esteja ali - bem pertinho - nos esperando para refrescar e descontrair!
Nos verões da década de 70, era assim que eu e minha irmã, Ana Lúcia, iniciávamos nosso passeio em Ipanema, nos domingos pela manhã: vestidos, devidamente calçados e protegidos do sol pelos bonés (à esquerda).
.

QUE BELEZA ! !

Praias de Ipanema e Arpoador têm areias não recomendadas para banhistas

Dados pertencem ao Boletim de Avaliação das Areias das Praias, da Prefeitura do Rio

Do R7, no Rio

A SMAC (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) divulgou no Diário Oficial do Rio, desta segunda-feira (22) o Boletim de Avaliação das Areias das Praias, referente ao período entre os dias 24 de janeiro e 8 de fevereiro. Segundo o relatório, fezes de cachorro e restos de comida são os maiores fatores de poluição das areiasAlgumas praias tiveram melhora na qualidade da areia, como São Conrado (Hotel Nacional), Barra da Tijuca (Quebra-Mar, Pepê, Barramares e Ayrton Senna), Recreio (Pontal), Prainha e Grumari. As praias da Bica (Ilha do Governador), Urca, Vermelha, Ipanema e Arpoador (todas na zona sul) não estão recomendadas ao banho. O Boletim da SMAC informa a qualidade das areias em 12 praias abrigadas (em baías) e em 23 oceânicas.

FUROU !!!!!!!


Farra fica só na fantasia de foliões atrás de blocos

Grupos cancelam apresentações em cima da hora, sem avisar a população a tempo, e cerca de 4 mil pessoas esperam nas ruas
POR CLARISSA MELLO

Rio - Sem avisar, dois blocos carnavalescos cancelaram os desfiles programados para a tarde de ontem nas praias de Ipanema e Leblon, deixando cerca de quatro mil foliões — segundo policiais do 23º BPM — a ver navios.
De acordo com a Riotur, o Batuque Digital, que sairia do Posto 9, em Ipanema, em direção ao Leblon, cancelou o desfile na sexta-feira à noite por falta de patrocínio. O órgão afirmou que não conseguiu avisar à população, alegando que precisaria ter mais tempo.
Policiais tiveram que controlar os ânimos dos jovens que aguardavam os blocos em Ipanema e no Leblon Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Ainda segundo a Riotur, o Galinha do Meio Dia teria cancelado a apresentação uma hora antes do programado — 15h. No entanto, a Polícia Militar tem outra versão. De acordo com os guardas, a agremiação já teria desfilado às 10h. Outra baixa foi o Afrorregae.
O bloco, que costuma atrair 1 milhão de seguidores, cancelou, semana passada, a apresentação que faria ontem na orla.A farra ficou mesmo só na fantasia de quem foi aos locais e encontrou banheiros químicos sujos, ambulantes desapontados e insatisfação geral.“Preferi os blocos da Zona Sul e estou desde 11h aguardando. Gastei dinheiro e perdi meu domingo”, reclamou a estudante Lívia Oliveira, 27. “É uma falta de organização tremenda, um absurdo. Vim de fantasia do Centro até aqui para não encontrar nada”, completou a vendedora Viviane Spíndola, 22, que estava acompanhada de mais quatro amigos, todos descontentes.
Vestidos de ‘bofe de elite’, com calça comprida, camiseta preta e algemas e botas cor-de-rosa, os moradores de São João de Meriti Rodrigo Alves, 21, Rogério Osório, 23, Eduardo Silva, 18, e Orlando Suzano, 20, tentavam conduzir a situação com bom humor.“Agora que viemos de tão longe, aguentando sol na cabeça, temos que aproveitar. Vamos olhar as moças e beber cerveja”, brincou Orlando.

REI DA PRAIA




Jogando ao lado de Pedro Solberg, Harley supera Marcio e vence o Rei da Praia

Após dois sets de muito equilíbrio, partida é decidida no tie-break

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Mauricio Kaye/Divulgação

Harley levanta o troféu pela primeira vez
Do lado do ex-parceiro Pedro Solberg, Harley relembrou os velhos tempos e conquistou o Rei de Praia 2010, neste domingo, em Ipanema. O brasiliense disputava a coroa com o vice-campeão olímpico Marcio, que fez dupla com Alison, e venceu, de virada, por 2 sets a 1, parciais de 16/21, 21/17 e 15/11. Esta foi a primeira vez que o atual campeão brasileiro venceu a competição. Desde o início do primeiro set na frente do placar, Marcio e Alisson aproveitaram os saques curtos para abrirem vantagem e fecharem a parcial em 21/16. Porém, no set seguinte, a dupla adversária voltou melhor. Harley furou os bloqueios do outro lado da quadra e a dupla fechou em 21/17. - No primeiro set, conseguimos neutralizar o Harley. Conseguimos bloqueá-lo bem. Depois ele começou a fazer grandes defesas e dificultar o nosso jogo. Além disso, não conseguimos mais encaixar o nosso bloqueio e a defesa. No segundo set, eles abriram uma boa vantagem e não deu pra recuperar- lamentou Marcio. Assim como o restante da partida, o tie-break foi muito equilibrado. Marcio e Alison chegaram a abrir 9/8, mas Harley e Pedro Solberg cresceram no fim, viraram o jogo e fecharam em 15/11. Ao final do torneio, o brasiliense comemorou a vitória e já traçou planos para o futuro. - É a melhor fase da minha carreira, com certeza. Mas eu espero que eu tenha mais para crescer profissionalmente, ainda tem as Olimpíadas de Londres. Tomara que o meu auge seja lá. Vou me esforçar muito para ir às Olimpíadas.

VARIEDADES





Bruschetteria, temakeria e kebaberia tomam lugar dos 'pé-sujos' da Zona Sul

Cardápio de um prato só vence duelo contra cerveja preta com ovo frito.Quem quiser, pode também pedir comida tailandesa pelo telefone.

Patrícia Kappen Do G1, no Rio

As bruschettas do Prima têm várias opções de coberturas. (Foto: Divulgação/Divulgação)
A refeição rápida e barata parece ser a receita dos restaurantes com "cardápio de um prato só" que cairam no gosto do carioca. Surgem casas especializadas que só vendem os temakis japoneses, os kebabs gregos ou, estrelando como a novidade do verão, as bruschettas italianas. Os botecos "pé-sujos" estão sendo empurrados para o subúrbio.

Para quem não sabe, bruschetta é um pão italiano grelhado, que vem acompanhado de variados ingredientes por cima, de acordo com a escolha do freguês. Na Prima Bruschetteria, o bar recém-inaugurado no Leblon, na Zona Sul do Rio, o “pãozinho” tem várias opções de coberturas, entre elas o tomate italiano com manjericão; alcachofra e grana padano; salmão defumado e sour cream; linguiça artesanal, cebolas refogadas e azeitonas pretas.
Um dos chefs do bar italiano, Cristiano Lanna, conta que a ideia surgiu durante uma viagem do sócio dele, Erick Nako, à Itália: “Fazemos o mais tradicional possível. A gente usa um pão italiano rústico, torra numa grelha, põe azeite, esfrega um dente de alho e põe os recheios. A gente quer, dentro da tradição, criar, mas não quer perder essa coisa do italiano de ser simples e ser bom.”

Especialização em uma opção
Para Cristiano, a especialização em um tipo de comida só tem a contribuir para a qualidade da comida. “Uma das vantagens de nos especializarmos em um prato só é que você consegue fazê-lo bem feito. A gente otimiza custos e consegue se dedicar somente à bruschetta.”

Foto: Patrícia Kappen/G1
A carne do kebab fica em um espeto vertical, temperada com cebolas (Foto: Patrícia Kappen/G1)
O empresário Jorge Renato Thomaz ousou inovar e abriu em Ipanema a primeira loja especializada em Kebab, um churrasquinho grego, há sete meses.”Estamos começando a entrar no gosto do povo daqui. No Rio de Janeiro, antigamente existia umas carrocinhas de churrasco grego e as pessoas achavam pouco higiênico. Mas na Europa, em Nova York, isso é muito comum, e em Israel, na França também”, explicou. Jorge explica que kebab é um sanduíche leve, feito com carne assada em um espeto vertical, servida no pão árabe.

Aproveitando a moda, o restaurante Go Wok inaugura a primeiro loja, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. A especialidade: comida tailandesa para viagem, delivery.Um dos pioneiros da chamada street food -- comida de rua -- foi a temakeria, especializada em temakis, os "konis" japoneses. Em poucos meses, os temakis se espalharam pela cidade, e ganharam novos fãs pelo Rio. Depois dos konis, vieram os yogurtes, cujas lojas não param de surgir em qualquer esquina da cidade e, aproveitando a onda de calor, fazem do ponto um point da estação.

“A temakeria virou o ponto de encontro. Você encontra seus amigos, come alguma coisa e deopis vai para o boteco beber cerveja”, contou a estudante Mariana Karrer.“Espero que essa seja essa a tendência mesmo. Se ninguém tivesse usado a primeira camisa pólo, ela não seria usada atualmente”, brinca Jorge.

RESCALDO

Rescaldo

No rastro dos blocos, alegrias e reclamações

Laura Antunes e Luiz Ernesto Magalhães

RIO - Mesmo com a visível melhoria na infraestrutura - aumento de 400% no número de banheiros químicos, repressão ao comércio ambulante e rigor maior no controle do trânsito -, a passagem de 465 blocos (em 645 desfiles) pela cidade ainda deixou um rastro de reclamações de moradores dos bairros onde houve a maior concentração de foliões, como Ipanema, Leblon, Laranjeiras, Gávea e Santa Teresa. O gigantismo dos blocos - calcula-se que tenham arrastado três milhões de foliões contra os 2,5 milhões previstos - fez com que a prefeitura já anuncie uma redução no número deles em 2011. Mas, para os moradores dos bairros afetados, não é o suficiente.

É preciso melhorar, por exemplo, a circulação viária. Mesmo com a presença de operadores da Cet-Rio, a paralisação do trânsito em Ipanema e Leblon se refletiu em outros pontos da cidade, pois os dois bairros ligam a Zona Sul à Barra da Tijuca. Laranjeiras e Santa Teresa praticamente tiveram o trânsito interrompido. A própria Sebastiana (liga dos blocos de Santa Teresa e da Zona Sul) anuncia a realização, em abril, de um seminário para discutir a organização do carnaval com as autoridades.
- O sucesso dos blocos faz com que os foliões cresçam em progressão geométrica. Temos que discutir com as autoridades como enfrentar a situação - afirma Rita Fernandes, presidente da Sebastiana.

REI DA PRAIA

Experientes, Márcio e Harley decidirão título do Rei da Praia

Gazeta Press

Neste sábado, os veteranos Márcio e Harley garantiram vaga para a grande final do Rei da Praia, que será realizada neste domingo, ás 10h (horário de Brasília) nas areias da praia de Ipanema. O título será inédito para qualquer um dos dois.
Se Márcio teve um caminho tranquilo para chegar à decisão, Harley, campeão brasileiro em 2009, encontrou bem mais dificuldades. O atual campeão brasileiro precisou competir dois sets extras para se credenciar à final, já que no fim do terceiro jogo do Grupo A, três atletas tinham condições de se classificar.
Depois da vitória, Harley, eleito o melhor jogador do Circuito Mundial de 2009, expôs suas expectativas para a finalíssima.
"Estou numa fase de cabeça boa. Estava tranqüilo nos jogos e fui bem nos saques, isso me ajudou muito. Vai ser equilibrado dos dois lados. Vou tirar o melhor do parceiro que eu escolher, isso não vai ser difícil porque os melhores jogadores do Brasil estão aqui. Uma coisa é certa: amigos, amigos; coroa à parte".
Na outra chave, Marcio contou com a ajuda de Pedro Solberg para atingir a outra vaga na final. Perguntado sobre a 'mãozinha', despistou "Quase todos os Reis jogaram comigo em outros anos, ajudei muitos deles. Agora, está na hora de alguém me ajudar".
No fim de semana passado, Maria Elisa, ao lado de Vivian, derrotou a dupla formada por Larissa e Val e sagrou-se Rainha da Praia 2010.

POSTO 9 - PRAIA



'Ato libidinoso'

Mulher e uma menor de idade são detidas por se beijarem durante desfile de bloco no Leblon

Cláudio Motta

RIO - Uma mulher e uma menor de idade foram levadas para a 14ª DP (Leblon) acusadas de praticarem ato libidinoso na noite deste sábado. De acordo com informações da polícia, elas estariam se beijando depois da passagem do bloco Mulheres de Chico. Um homem, que seria idoso, teria ficado ofendido com a cena e chamou policias do 23º BPM (Leblon). Houve discussão e o caso foi parar na delegacia. Durante a confusão, um policial militar foi atropelado por um taxista.
Mais cedo, durante o desfile do bloco Bafafá, em Ipanema, cinco pessoas foram detidas por urinar na rua. Os mijões foram levados para a 14ª DP (Leblon) onde foram autuados por ato obsceno. A Operação Choque de Ordem também rebocou 81 veículos e infracionou outros 30 por estacionamento irregular na orla da Zona Sul e Barra. A fiscalização nas praias apreendeu ainda dois pula-pulas instalados sem autorização na vegetação na Praia da Urca, um isopor com 40 espetinhos de queijo coalho e uma churrasqueira.
Na tarde de sexta-feira, um menor foi preso em flagrante no Arpoador após ter roubado uma bicicleta, um celular e R$ 60 de um turista americano. O menor foi levado para a 14ª DP.