Nos trilhos
Governo se prepara para vender terrenos para investir no metrô
O governo se prepara para começar a vender 73 terrenos remanescentes dos canteiros de obras utilizados para construção da Linha 1. O dinheiro será usado para financiar o prolongamento da Linha em direção à Barra da Tijuca. Segundo o governador Sérgio Cabral, o negócio pode render aos cofres estaduais cerca de R$ 700 milhões. Os lotes serão agrupados e oferecidos em pacotes e o edital de venda do primeiro deles deve ser publicado nesta semana Dentre eles, há nacos de terra encravados em regiões valorizadas e sem terrenos disponíveis para construção, como um quarteirão quase inteiro compreendendo as ruas Tonelero, Siqueira Campos e Figueiredo Magalhães, em Copacabana. No Flamengo, há dez lotes ao longo das ruas Marquês de Abrantes e Paulo VI. No bairro vizinho de Botafogo, há outros 11, como os da Rua Muniz Barreto. Na Tijuca, são 19, quase todos concentrados na Avenida Heitor Beltrão. Hoje, a implantação do novo trecho do metrô, de 13,5 quilômetros, está avaliada em R$ 5 bilhões, sendo R$ 4 bilhões para construção da linha e o resto para compra de equipamentos. A ampliação deverá contar com estações nas praças Nossa Senhora da Paz (Ipanema) e Antero de Quental (Leblon), no Jardim de Allah e na Gávea, provavelmente no terreno onde hoje está o 23º BPM, que será transformado no Parque Bossa Nova.
De lá, a linha prossegue para São Conrado, na Estrada da Gávea, chegando à Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca. Atualmente, o metrô transporta 550 mil pessoas por dia. Com o novo trecho, a demanda deve aumentar em 240 mil.
Governo negocia percentual a ser investidoNeste momento, o governo negocia com os consórcios Metrô Rio e Rio Barra o percentual do investimento que caberá a cada parceiro. O Metrô Rio se encarregará das escavações de Ipanema à Gávea. E o Rio Barra, da Barra à Gávea. Mas, para manter o valor da passagem a R$ 2,80, como hoje, o estado teria que arcar com mais da metade do custo total. - Quando se fez o contrato com o Rio Barra, o trajeto era outro, de Botafogo para a Barra, com 45% bancados pelo estado. Mas isso inviabiliza a linha porque a passagem seria caríssima (R$ 6,40). Ou se atende a uma elite ou à população. Para que a tarifa seja barata, o estado deve investir mais e é esse percentual que ainda está sendo negociado entre eles - conta um fonte ligada ao governo. Hoje, o governador Sérgio Cabral tem R$ 100 milhões para iniciar as obras na Avenida Armando Lombardi e outros R$ 300 milhões separados para o restante. Com mais R$ 700 mlhões da venda dos terrenos, seria R$ 1,1 bilhão. Ou pouco mais de 20% do total necessário.
Admiro muito o trabalho do PSI mas você têm que parar de ser tendenciosa nos seus posts, dessa vez com relação ao metrô. A idéia de colocar notícias dos mais diferentes veículos é excelente, mas limite-se a reportá-la sem colocar títulos tendênciosos que na verdade exprimem somente a tua opinião e não do grupo PSI e tanto menos dos moradores de Ipanema.
ResponderExcluirAcaba que essas coisas são veículadas na mídia como se a oposição ao metrô seja a opinião da população de Ipanema. Em verdade essa é só a sua opinião.
Moro em Ipanema e não consigo entender porque a Zona Sul é o único lugar do mundo onde a população é contra a expansão do metrô. Com relação à distância, faz-se necessária sim a construção na N.S. da Paz, claro preservando a praça, (o que já foi afirmado).
Teóricos como o Prof. Fernando MacDowell confirmam o fato, existem estudos que confirmam que a distância entre Gen. Osório e Jardim de Alah requer a construção de uma estação intermediária. Principalmente porque a N.S. da Paz reune um grande número de lojas, centros comerciais etc.
A chegada do metrô significará uma diminuição drástica de ônibus e de congestionamento. É mais do que lógica a chegada do metrô.
Por isso, ou o PSI se posiciona de maneira independente e clara, em defesa de seus próprios interesses contra o metrô ou decide representar os interesses da cidade, do bairro e da população. O mínimo é ter um pouco de neutralidade e não passar somente a opinião da Sra. que administra o blog.
Garanto que se a Sra. questionar sobre a estação de metrô entre os próprios pariticipantes das reuniões não alcançará a unanimidade.
Evite portanto titulos sensacionalistas como "VÃO ACABAR COM IPANEMA!" essas coisas só demonstram ignorância de leigos e acabam dando descrédito a um movimento pioneiro tão importante como o PSI.
Na esperança que tenha lido toda minha mensagem e de que todas as críticas sejam construtivas, espero que seja publicada e aguardarei uma resposta.
Atenciosamente.
João R. Pinheiro
joaoreispinheiro@gmail.com
Concordo com o Sr Pinheiro. Não creio que essa seja a posição do PSI.
ResponderExcluirConcordo com o João, nem toda Ipanema concorda com esse tipo de posicionamento. Eu acho muito válido mais duas erstações de metrô no bairro, melhor do que estacionamento!!!
ResponderExcluirOu se atende a uma elite ou à população.????????????????????
ResponderExcluirque elite se referem aí??
SE O METRO PRA BARRA PARTISSE DE BOTAFOGO, SERIA MUITO MAIS POVÃO DO QUE PARTINDO DE IPANEMA E LEBLON PRA BARRA
EU ACHO ENGRAÇADO QUE DA MESMA FORMA QUE FOI JUSTIFICADO A LIGAÇÃO LINHA 1 E LINHA 2, TEM TANTA CONVERSA FIADA EM FUNÇÃO DE ENCHER OS BOLSOS DE ALGUEM COM CERTEZA!
PQ NÃO, UM RAMAL GALEÃO/ ESTAÇÃO DELCASTILHO (MENOS DE 1KM}.
OU UM RAMAL RODOVIARIA/ CENTRAL (800 METROS)
PQ ESSA LIGAÇÃO MALUCA DE DUAS ENORMES LINHAS, SE NO PROJETO ORIGINAL A ESTAÇÃO CARIOCA SERIA O PONTO FINAL DA LINHA 2????
AQUELA ESTAÇÃO CARIOCA, É IMENSA , E FOI PROJETADA PRO MOVIMENTO DA LINHA 2 , NÃO PRA ABRIGAR UNIVERSIDADES
ESTRANHO ISSO NÉ!
MARCIO
mmxrio@terra.com.br