XIXI NA RUA


Xixi ao vivo ganha aval dos cariocas
Módulos holandeses que permitem que até quatro homens usem ao mesmo tempo devem ser instalados em maior quantidade ano que vem em vários pontos da cidade

POR TAMARA MENEZES

Rio - Depois de testados e aprovados pelos foliões, os novos mictórios públicos apelidados de “mijódromos” pelo prefeito Eduardo Paes podem voltar em 2011. Os módulo de xixi ao vivo, que acomodam até quatro homens se aliviando do aperto ao mesmo tempo, chamaram atenção de curiosos, mas não ficaram livres um instante ontem.
Alguns foliões se queixaram da falta de privacidade na hora de usar as novas alternativas de banheiro público Foto: Paulo Araújo/ Agência O DIA
Paes já declarou que vai aumentar o número de sanitários provisórios no próximo Carnaval e busca modelo mais prático. Essa é a principal característica apontada pelos usuários do novo módulo. Conforme noticiou ontem a coluna Informe do Dia, a peça armazena até 450 litros de urina sem adição de química. Segundo a Riotur, 30 equipamentos foram instalados na cidade, principalmente no Sambódromo e em Ipanema, sem custo.
“Se a população aprovar, eles voltam em maior número”, avisou o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Melo.
“Já fui três vezes e não peguei fila. O banheiro químico é quente e cheira muito mal”, diz o militar Hugo Leonardo, de 19 anos, que aproveitava um bloco na orla. Para o estudante Fellipe Guerra, de 22 anos, a novidade tem tudo para ficar. “É mais simples, menos demorado e libera banheiros químicos para as mulheres”, avalia.Instalados nas ruas com aval da Riotur, os módulos de origem holandesa são menores que os demais. “É melhor que ir na rua e ocupa pouco espaço. Ainda acho estranho, mas tem que continuar para todo mundo se acostumar”, defende o barman Jerônimo Paes.Não faltaram elogios à higiene do novo modelo. Para alguns, entretanto, a falta de porta é um inibidor. “Fiquei um tempo tentando me concentrar porque todo mundo passa olhando”, disse um usuário, que não quis se identificar. A fisioterapeuta Daniele Segnin, 26 anos, que esperava o namorado, criticou a falta de privacidade. “Todo mundo vê que ele está fazendo xixi”, reclamou.
MIJÕES PRESOS
No resto da cidade, banheiros químicos espalhados e reforço na vigilância não inibiram o xixi fora de lugar. Dezoito pessoas foram presas na madrugada de ontem na Lapa. Mais 23 foram detidas ao longo do dia. Quatro mulheres estavam entre os infratores. As detenções aconteceram na Lapa, Leblon, Ipanema e Botafogo, informou a Secretaria de Ordem Pública. Desde o início do Carnaval, na sexta-feira, 172 pessoas foram presas pela falta de educação.
SEM ÔNUS
Os mictórios provisórios cedidos à cidade do Rio durante o Carnaval são fornecidos pela empresa holandesa Patent7000. Segundo a Riotur, um representante da companhia ofereceu 30 exemplares do modelo Kros para teste sem ônus para a prefeitura. O site da empresa destaca que o equipamento, que pode ser usado até 1.500 vezes antes de ser esvaziado, poupa água, é feito de material reciclado e permite desviar a urina acumulada para a fabricação de fertilizantes naturais. A página na Internet indica que os mictórios são amplamente usados na Holanda, mas têm produção no Brasil para atender ao mercado latino americano.Xixi ao vivo ganha aval dos cariocas
Módulos holandeses que permitem que até quatro homens usem ao mesmo tempo devem ser instalados em maior quantidade ano que vem em vários pontos da cidade
POR TAMARA MENEZES
Rio - Depois de testados e aprovados pelos foliões, os novos mictórios públicos apelidados de “mijódromos” pelo prefeito Eduardo Paes podem voltar em 2011. Os módulo de xixi ao vivo, que acomodam até quatro homens se aliviando do aperto ao mesmo tempo, chamaram atenção de curiosos, mas não ficaram livres um instante ontem.
Alguns foliões se queixaram da falta de privacidade na hora de usar as novas alternativas de banheiro público Foto: Paulo Araújo/ Agência O DIA
Paes já declarou que vai aumentar o número de sanitários provisórios no próximo Carnaval e busca modelo mais prático. Essa é a principal característica apontada pelos usuários do novo módulo. Conforme noticiou ontem a coluna Informe do Dia, a peça armazena até 450 litros de urina sem adição de química. Segundo a Riotur, 30 equipamentos foram instalados na cidade, principalmente no Sambódromo e em Ipanema, sem custo.
“Se a população aprovar, eles voltam em maior número”, avisou o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Melo.
“Já fui três vezes e não peguei fila. O banheiro químico é quente e cheira muito mal”, diz o militar Hugo Leonardo, de 19 anos, que aproveitava um bloco na orla. Para o estudante Fellipe Guerra, de 22 anos, a novidade tem tudo para ficar. “É mais simples, menos demorado e libera banheiros químicos para as mulheres”, avalia.Instalados nas ruas com aval da Riotur, os módulos de origem holandesa são menores que os demais. “É melhor que ir na rua e ocupa pouco espaço. Ainda acho estranho, mas tem que continuar para todo mundo se acostumar”, defende o barman Jerônimo Paes.Não faltaram elogios à higiene do novo modelo. Para alguns, entretanto, a falta de porta é um inibidor. “Fiquei um tempo tentando me concentrar porque todo mundo passa olhando”, disse um usuário, que não quis se identificar. A fisioterapeuta Daniele Segnin, 26 anos, que esperava o namorado, criticou a falta de privacidade. “Todo mundo vê que ele está fazendo xixi”, reclamou.
MIJÕES PRESOS
No resto da cidade, banheiros químicos espalhados e reforço na vigilância não inibiram o xixi fora de lugar. Dezoito pessoas foram presas na madrugada de ontem na Lapa. Mais 23 foram detidas ao longo do dia. Quatro mulheres estavam entre os infratores. As detenções aconteceram na Lapa, Leblon, Ipanema e Botafogo, informou a Secretaria de Ordem Pública. Desde o início do Carnaval, na sexta-feira, 172 pessoas foram presas pela falta de educação.
SEM ÔNUS
Os mictórios provisórios cedidos à cidade do Rio durante o Carnaval são fornecidos pela empresa holandesa Patent7000. Segundo a Riotur, um representante da companhia ofereceu 30 exemplares do modelo Kros para teste sem ônus para a prefeitura. O site da empresa destaca que o equipamento, que pode ser usado até 1.500 vezes antes de ser esvaziado, poupa água, é feito de material reciclado e permite desviar a urina acumulada para a fabricação de fertilizantes naturais. A página na Internet indica que os mictórios são amplamente usados na Holanda, mas têm produção no Brasil para atender ao mercado latino americano.

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