PRAIA DE IPANEMA

Dilma contra o choque de ordem

By grego

CLARA BECKER

A previsão de sol com nuvens, mínima de 22 graus e máxima de 37, para o sábado, dia 12 de dezembro, trouxe alívio para Dilma Ana Abdia. Ela estava preocupada com o déficit orçamentário depois de quase dez dias consecutivos de chuva. Às seis e meia da manhã, quando estacionou na avenida Vieira Souto para descarregar a Kombi e se aproximou do calçadão, Dilma viu que esse não seria um sábado qualquer. Aos 54 anos, dando duro em Ipanema há dezessete, constatou que o Choque de Ordem agora era para valer.
A operação da Secretaria Especial da Ordem Pública, a Seop, pretendia ordenar as praias do Rio. Ela proíbe fabricar, assar ou cozinhar alimentos. Estão banidos, portanto, o camarão no espeto, o queijo coalho e o milho cozido ou assado. Proibidos estão também o frescobol e o futebol perto do mar. Ocorre que tudo isso já estava proibido desde a primeira gestão de Cesar Maia na prefeitura. O que o atual prefeito pretende é, na aparência, botar fiscais para fazer valer a lei. Para além das aparências, o Choque de Ordem nas praias visa beneficiar grandes empresas, que serão fornecedoras exclusivas aos barraqueiros, e velhos aliados do prefeito, que servem de atravessadores.
Para fazer cumprir as normas, a prefeitura diz que colocará na areia e no calçadão 400 fiscais adornados com uma parafernália vistosa: patinetes elétricos, picapes, reboques, caminhões, carros elétricos, Tendas Gerenciais e Operacionais e um contêiner, no Jardim de Alah, que servirá de Centro de Operações Regional.
O sol ainda não tinha acabado de nascer e na praia já se encontrava quase uma centena de barracas espalhadas nas areias. O novo kit dos barraqueiros, que compreende uma barraca, duas caixas isotérmicas, trinta guarda-sóis vermelhos, sessenta cadeiras amarelas e dois suportes para lixo, fora distribuído na madrugada. A aparelhagem foi recebida com um misto de revolta e curiosidade. Miguel recebeu um contêiner a menos e no que veio a fibra já estava rachada. A barraca da Janaína estava torta. “Onde é que esta barraca vai aguentar o sudoeste?”, perguntou ela.
Denise, uma senhora de 65 anos, mais de quarenta de praia, que diz ser a primeira barraqueira mulher de Ipanema, apontou chorando para um furgão. Nele estavam seus mais de 100 guarda-sóis e 200 cadeiras, que a partir daquele dia estavam proibidos.
Sem ninguém para dar explicações e nenhum tipo de identificação no novo material, os barraqueiros não sabiam qual era a barraca de cada um. Como no recadastramento o ponto de origem não foi respeitado, muitos deles tiveram seus pontos trocados.
Jorginho, que trabalha há trinta anos no ponto gay de Ipanema, em frente à rua Farme de Amoedo, foi mandado para o Posto 9. “Quero meu ponto de volta, os gays são honestos e amigos, consomem muito e não dão calote”, disse. Denise e Vânia tampouco sabiam o que fazer: suas licenças tinham ambas o mesmo número, 272, e não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.
Dilma não recebeu nem a barraca padrão nem a tenda provisória. No seu ponto, que só andou 3 metros para a direita, tinha apenas meia estrutura de uma tenda. Dilma não teve dúvidas: tirou a “caveira” e montou sua barraca antiga com a lona do lado do avesso. Os clientes de Dilma, a maioria conhecida pelo nome, não tiveram dificuldades em encontrá-la. Já fregueses de outros barraqueiros ficaram desorientados com a falta de identificação. As cadeiras idênticas também impossibilitam que os barraqueiros saibam quem está consumindo em qual barraca. O controle, já precário, ficou ainda mais confuso.
Às oito horas da manhã, chegou uma banhista com dois poodles e um golden retriever. Os cães correram na areia e tomaram banho de mar, apesar da proibição. E beberam água direto de um coco, que havia sido proibida pelo secretário da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem. Segundo os barraqueiros, ele seria admirador de uma empresa que vende água de coco em caixinhas. A gritaria foi tanta que Eduardo Paes voltou a autorizar a venda de cocos. Tampouco foram confiscadas as raquetes do frescobol ou bolas de quem se exibia à beira-mar. Vendiam-se queijo coalho e milho.
Às oito e meia os primeiros fiscais passaram, Dilma reclamou, e disse que trabalharia com o material antigo, sim. Eles verificaram a licença e foram embora. A fiscalização passou ainda mais duas vezes até as onze da manhã e mais uma às quatro da tarde. Na terceira mandaram que Dilma retirasse a propaganda da cerveja de suas caixas de isopor. Os barraqueiros tiveram que arranjar tinta e Color Jet para cobrir a publicidade.
Quem está por trás do choque de desordem é a PróRio, uma federação composta por quatro associações de barraqueiros. O presidente da entidade, João Marcello Barreto, nunca foi barraqueiro, longe disso. Ele é filho de João Barreto, presidente da Orla Rio, empresa que tem a concessão dos quiosques cariocas. Não é pela paisagem que a família Barreto gosta da praia. Segundo uma pesquisa de 2006, a economia da praia movimenta 80 milhões de reais por mês.
O deputado estadual Paulo Ramos, que move ações contra a empresa desde 1999, acredita que as novas medidas aprofundam a privatização da orla. “Os quiosqueiros são explorados e só podem vender os produtos que fazem contrato com a Orla Rio”, disse ele. “Já deveria ter havido nova licitação, mas o contrato da empresa é sempre renovado automaticamente.”
A PróRio disse que os barraqueiros não são obrigados a vender com exclusividade mercadorias das empresas que irão arcar com os custos das novas barracas. Mas, no convênio assinado por João Marcello Barreto e pelo secretário Rodrigo Bethlem, lê-se que os barraqueiros devem vender “exclusivamente produtos provenientes das empresas” que participam no negócio.
O depósito previsto no convênio para guardar e limpar os novos apetrechos ainda não foi feito. Por isso, o material que seria entregue todo dia às seis da manhã e recolhido às oito da noite dormiu na praia. Gerber, que tem barraca no Leblon, deu pela falta de dez barracas e dez cadeiras quando chegou à praia no dia seguinte. “Eles não podem exigir que eu durma na praia para tomar conta da barraca”, disse.
No fim do dia, Dilma ficou feliz por não ter recebido o material novo: não teve que se preocupar em abandonar as coisas na areia. A nova barraca só chegaria na quinta-feira, com cinco dias de atraso. Já anoitecendo, Miguel foi realista: “Já vi tudo, hoje pode um pouco, amanhã vai poder mais ainda e quando a fiscalização for embora em março vamos poder mais do que nunca”, disse ele, rindo.
que nunca”, disse ele, rindo.

VIVA 2010 ! ! !


"Nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos."

VARIEDADES



Enviado por Renata Leal -

Galeria conceito em Ipanema

No Condomínio João Ernesto, na Rua Visconde de Pirajá 111, uma galeria de arte se destaca: a PeçaÚnica, de João Machado. O espaço, que, como o nome já diz, apresenta apenas uma peça por vez, nasceu há cerca de dois meses e causa admiração em algumas pessoas.

REVEILLON 2009/2010



Réveillon 2010: barraqueiros ainda desrespeitam exigências do Choque de Ordem
Waleska Borges

RIO - Se depender da organização das praias nesta quarta-feira, a prefeitura terá muito trabalho para levar o choque de ordem à orla nesta noite de réveillon. Nas areias do Arpoador ao Leblon, onde está sendo realizado o plano piloto de fiscalização da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), há muita desinformação entre banhistas, turistas e barraqueiros sobre o que está proibido. Nesta quarta, apesar da fiscalização da Seop, barraqueiros não respeitavam as distâncias entre os pontos, o uso de uniforme pelos vendedores não estava padronizado e crianças jogavam frescobol perto dos banhistas. Sem falar nas garrafas de espumante e comidas de oferendas deixadas na areia.

Sem saber das regras da prefeitura, os filhos da comerciante Adriana Valke, de 41 anos, que veio com a família de Belo Horizonte, jogavam frescobol perto dos guarda-sóis onde estavam os banhistas, no Leblon. Adriana alegou que permitiu a brincadeira porque a praia não estava lotada no trecho:
- É uma questão de bom senso. As regras não devem ser tão rígidas, se não daqui a pouco não poderemos fazer mais nada na praia.
Moradora de Teresópolis, a dentista Carla Pefeiffer, de 37 anos, lamentava a sujeira de flores e garrafas de espumante.
- As oferendas também sujam a praia e uma pessoa pode se machucar com a garrafa - opinou.
Morador do Leblon, Alexandre Fraga, de 36 anos, criticava as regras da prefeitura:
- O choque de ordem não deveria implicar com os barraqueiros, que são trabalhadores.

Enquanto no Leblon as barracas respeitavam as distâncias estabelecidas (de 12 metros) e a padronização, em Ipanema não havia regras. Na altura da Rua Farme de Amoedo, 14 barracas estavam coladas umas às outras. Muitos barraqueiros não usavam uniformes e outros trabalhavam sem camisas. Os barraqueiros alegavam que estavam no local com autorização da prefeitura e que não tinham recebido nem barracas nem uniformes novos. Apesar da desordem, os ficais da Seop que estavam na praia disseram ter recebidos ordens para não impedir o trabalho dos barraqueiros.
- Eles (a prefeitura) me colocaram num ponto que não era o meu. Reclamei e voltei para meu ponto antigo. A prefeitura também reduziu o número de cadeiras que podemos alugar. Por causa disso, precisei aumentar o preço do aluguel da cadeira de R$ 3 para R$ 5 - disse um barraqueiro que trabalhava de sunga.
A Seop informou que a padronização das barracas e dos uniformes só ocorrerá totalmente no início de janeiro.

FELIZ ANO NOVO ! ! ! !


O PSI,DESEJA A TODOS UM ÓTIMO ANO ! ! !

UTILIDADE PÚBLICA

Saiba o que abre e o que fecha durante o réveillon no Rio

Bancos não abrem nos dias 31 e 1º.Metrô montou esquema especial para quem vai para Copacabana.

Do G1, no Rio

Com a comemoração do réveillon, muitos serviços no Rio não funcionarão nos dias 31 e 1º. Quem estiver na cidade deve ficar atento às mudanças.

Os bancos não abrem e os shoppings fecham mais cedo na véspera do Ano Novo. O metrô montou um esquema especial, principalmente para quem pretende passar a virada do ano em Copacabana, na Zona Sul.

Metrô

No réveillon, os trens da Linha 2 vão direto até Cantagalo.
A estação Ipanema/General Osório será fechada às 19h do dia 31.
Nesta quarta-feira (30), a Linha 2 vai operar direto de Pavuna à Botafogo, das 5h à meia-noite. Na quinta-feira (31), o esquema será o mesmo até as 19h, quando começa a operação especial para o réveillon, com embarque por faixa de horário predeterminado e apenas com os cartões especiais. A partir das 19h, o Metrô Rio vai estender a operação da Linha 2, com viagem direta de Pavuna até a Estação Cantagalo e não só até a estação Botafogo. A Linha 1 também vai operar até Cantagalo. O mesmo esquema será adotado na volta da festa, com a conexão direta Cantagalo-Pavuna e Cantagalo-Saens Peña.
Já a estação General Osório será fechada a partir das 19h do dia 31. As demais ficam abertas apenas para desembarque depois de meia-noite, com exceção das estações de Copacabana (Cardeal Arcoverde, Siqueira Campos e Cantagalo) e Largo do Machado, que ficam abertas durante toda a madrugada tanto para embarque quanto para desembarque. No dia 1º de janeiro, as estações abrem às 7h e fecham às 23h, com exceção de Catete, Cinelândia, Uruguaiana, Presidente Vargas, Praça Onze e Maracanã, que não funcionam no feriado. Essas estações reabrem no sábado (2) e os trens voltar a operar das 5h à meia-noite.
Já no domingo (3), os trens circulam das 7h às 23h. Na segunda (4), o metrô abre normalmente às 5h e fecha à meia-noite. A conexão Pavuna-Botafogo, da nova Linha 2, vai funcionar sem interrupções de 1º a 4.

Metrô

Na Superfície e linhas de integração:No dia 31,a última partida dos ônibus Metrô Na Superfície que saem das estações Botafogo e Ipanema/General Osório (e não mais de Siqueira Campos), em direção à Gávea, será às 18h. A venda de bilhetes das linhas de integração expressa será feita até as 17h. Os serviços voltam ao horário normal a partir das 7h do dia 1º de janeiro, com exceção das linhas 634 A e 696 A, que saem da estação de Nova América/ Del Castilho para o Fundão e não circulam comumente em feriados e fins de semana. Venda de cartões especiais para o réveillon:Os cartões especiais para ingresso no metrô na noite de réveillon estão à venda apenas nas estações Central, Carioca, Largo do Machado, Botafogo e Nova América/Del Castilho das 8h às 21h. No dia 31, eles só serão vendidos até as 19h. O cartão de ida e volta está custa R$ 4,50, enquanto o cartão apenas de ida ou de volta é vendido pelo valor normal da tarifa, a R$ 2,80. Cada passageiro poderá comprar até 10 cartões por vez.


Barcas

No dia 31, a concessionária Barcas S/A vai operar em esquema especial de fim de ano, nas linhas Praça XV-Niterói, Niterói-Praça XV, Praça XV-Charitas e Charitas-Praça XV. Por causa da redução no número de passageiros, haverá redução de viagens e aumento nos intervalos.
Na linha que faz o trajeto da Praça XV para Niterói, estão programadas 53 viagens, com intervalo máximo de 30 minutos. No trajeto contrário, são planejadas 54 viagens. Da estação da Praça XV para a de Charitas, e no sentido oposto, o cronograma de fim de ano estabelece 34 viagens em cada trajeto. O intervalo máximo é de 50 minutos.
Os horários das outras linhas não sofrerão alterações.

Saara

No dia 31, o comércio popular da Saara funciona até as 16h. No dia 1º, as lojas ficam fechadas, mas voltam a funcionar normalmente no dia 2.

Supermercados

Segundo a Associação de Supermercados do estado do Rio, os supermercados funcionam até as 18h no dia 31, e não abrem no dia 1º.

Bancos

Os bancos não abrem nos dias 31 e 1º.

Shoppings

Na maioria dos shoppings, as lojas funcionam até as 16h do dia 31 e não abrem no dia 1º. Farmácias e praças de alimentação terão funcionamento facultativo no dia 1º.

Correios

No dia 31, as agências funcionam até as 12h. No dia 1º, não haverá expediente, e no dia 2, apenas a agência do Aeroporto Internacional Tom Jobim estará aberta. O horário de funcionamento será das 8h às 15h30.

Hospitais

As secretarias municipal e estadual de Saúde informam que todos os hospitais da rede estarão funcionando normalmente no Ano Novo.

Cedae

As lojas comerciais da Nova Cedae e os setores administrativos funcionarão normalmente até as 14h do dia 31. Os setores operacionais funcionarão 24h por dia ao longo do feriado e do final de semana. Além disso, a Nova Cedae manterá equipes de manutenção de plantão em locais específicos para minimizar a possibilidade de eventuais problemas durante o réveillon.
Cerca de 200 funcionários estarão de plantão durante a virada do ano na Estação de Tratamento de Água do Guandu para garantir o fornecimento de água durante as festividades. Os Centros de Controle Operacionais também funcionarão com equipes de plantão.
Qualquer problema ou pode ser feita pelo telefone 0800-28-21-195.

Comlurb

A Comlurb montou um esquema especial para este fim de ano. Na quinta-feira (31), haverá reforço na limpeza na orla da cidade. Em Copacabana e no Leme, uma equipe extra de 73 garis começa a trabalhar às 7h para garantir a manutenção da limpeza. Segundo a Comlurb, a Operação Réveillon começa às 6h do dia 1º de janeiro e mobiliza cerca de 3.800 trabalhadores, 300 viaturas e 85 equipamentos. As praias terão também 2.700 contêineres plásticos de cor laranja com capacidade de 240 litros. As pistas de rolamento e calçadas serão lavadas e desodorizadas. A previsão é que o serviço esteja concluído até as 10h.
Já as coletas domiciliar e seletiva noturnas nos dias 31 e 1º de janeiro sofrerão mudanças.

EMAIL RECEBIDO

O Projeto de Segurança de Ipanema juntamente com outras Associações de Moradores cariocas, vem apoiando grandemente a Operação Choque de Ordem. Todavia, nos causa espécie a permissão fornecida pela PCRJ para utilização das areias de Copacabana por bares e quiosques para celebração do Ano Novo. Tal fato, nos remete a clara utilização indevida de espaços públicos.

JG

REVEILLON 2009/2010

Para todos os gostos

Réveillon 2010: na Barra, música eletrônica; na Lagoa, festa nos quiosques; e, em Niterói, bandas locais~
Walesca Borges

RIO - Embalada por música eletrônica, a festa de réveillon na orla da Barra está dividindo a opinião de moradores do bairro. Parte da vizinhança do local onde foi montado o palco - na areia, em frente à Praça do Ó - acredita que o estilo musical estimula brigas e desordem. Já o grupo favorável diz que a festa é uma opção para o público jovem. Apesar da polêmica, a festa não será cancelada. Para garantir a segurança da região, segundo o comandante do 31º BPM (Recreio), estarão de prontidão 280 PMs em 60 carros.
(Leia mais: Tecnologia israelense para operar câmeras de segurança no réveillon de Copacabana)
Para quem mora nos prédios de frente para o mar, o incômodo maior é o barulho. A advogada Fabiana Miler, de 33 anos, diz que pretende fazer uma festa no seu apartamento e teme o som muito alto.
- A música alta atrapalha a festa dentro do nosso apartamento - lamenta. Atrações internacionais da música eletrônica
Ao palco da Barra subirão atrações internacionais da música eletrônica, como o trio israelense Sesto Sento. A queima de fogos de 15 minutos será feita dos hotéis Sheraton, Windsor e Royalty. O tema da festa será "Feliz Mundo Novo" com mensagens positivas projetadas no céu.
- É sempre um incômodo. Não dá nem para dormir - protesta a professora Neusa Miler, de 57 anos, para quem a prefeitura deveria fazer uma consulta aos moradores para saber a opinião da maioria.
(Acompanhe a montagem dos palcos em Copacabana, Barra e Ramos)
Já o motorista Artur Maciel, de 33 anos, que também mora na Avenida Lúcio Costa, diz que é fã de música eletrônica e dá seu apoio à festa:
- Não vou passar o réveillon em casa, mas não vejo problema algum.
O presidente da Associação de Moradores do Jardim Oceânico, Luiz Igrejas, também não acredita que a música eletrônica trará problemas ao réveillon da Barra:
- O excesso de bebida é que é o fator preocupante.
O secretário geral da Federação das Associações de Moradores da Barra e Adjacências (Fambarra), Álvaro Costa, disse que a ouvidoria da instituição não recebeu reclamações. Ele acredita, porém, que a festa deveria contemplar todo tipo de música.
- Uma consulta aos moradores do entorno também teria sido uma boa opção - avalia.
Para o presidente da Câmara Comunitária da Barra, Delair Dumbrosck, a maioria das pessoas que vão para a festa da virada na praia preferem pagode.
- No réveillon, a maior parte do público que vai para a Barra vem de outros bairros - justifica.
De acordo com o delegado Rafael Willes, nos últimos dois anos não houve problemas durante o réveillon na Praia da Barra, que também teve música eletrônica.
- Vamos reforçar o plantão na delegacia - garantiu.
Na virada de 2008 para 2009, os moradores de Ipanema e do Flamengo conseguiram evitar a festa com música eletrônica. No réveillon de 2007 para 2008, que levou mais de dois milhões de cariocas e turistas à orla de Copacabana e Ipanema, com festa $som de funk e música eletrônica, a noite não terminou bem. Na ocasião, seis pessoas foram baleadas. Árvore da Lagoa não terá queima de fogos
Na Lagoa, a contagem regressiva para receber 2010 promete ser animada. Não haverá queima de fogos na Árvore de Natal da Bradesco Seguros, que ficará acesa das 19h30m às 3h, mas os donos de quiosques organizaram uma programação especial para todos os gostos e bolsos. Uma das festas mais concorridas será a do Palaphita Kitch, no Parque do Cantagalo. Lá, a virada será ao som do Bailinho, comandado pelo ator e DJ Rodrigo Penna. A comemoração deve reunir cerca de 600 pessoas, com direito a bufê de comida japonesa, amazônica e internacional, além de open bar e passeio de pedalinho. Dono do quiosque, Mario de Andrade explica que o espaço será cercado para garantir a segurança e o conforto dos convidados. Ainda há poucos convites (R$ 600 por pessoa) à venda.
No Parque dos Patins, um dos pontos de comemoração será o quiosque Arab da Lagoa. Por R$ 220 por pessoa, os convidados terão direito a comes e bebes.
Já o quiosque Sushinaka, no Parque do Cantagalo, o réveillon será para 180 pessoas. Além dos pratos da culinária japonesa, os convidados terão direito a peru, pernil, chester, leitão. O convite custa R$ 200 por pessoa.
Na sede de remo do Flamengo será instalado o palco da terceira edição do "Réveillon da Lagoa", com clima praiano, inspirado nos botequins cariocas. As atrações incluem Diogo Nogueira, Rogê e a bateria da Mangueira, além dos DJs Saddan e Adriano DJ. A festa reunirá até 1.800 pessoas. Os convites estão sendo vendidos por R$ 390 (homem) e R$ 340 (mulher). Niterói terá show pirotécnico de 20 minutos
Em Niterói, cerca de 400 mil pessoas devem participar da festa na Praia de Icaraí, segundo estimativa da prefeitura. A queima de fogos, em três balsas, vai durar 20 minutos e os shows serão realizados no palco que será montado em frente à Rua Belizário Augusto. A programação vai valorizar os músicos da cidade. Antes da virada, sobe ao palco atrações como a banda de rock Faixa Etária e ritmistas da Viradouro. Também haverá queima de fogos e shows na Praia de Piratininga.
A queima de fogos em Icaraí terá quatro mil bombas. Pouco antes da festa, será inaugura a nova iluminação da Praia de Icaraí, com novas luminárias nos 140 pontos de luz. A praia contará, também, com iluminação especial no réveillon, com 65 lâmpadas especiais que ficarão entre os postes antigos.
Icaraí também contará com duas tendas de 200 metros quadrados na areia, animadas por DJs. A prefeitura de Niterói contou com o apoio de patrocinadores para organizar o evento, orçado em R$ 1,5 milhão. Em Icaraí e Piratininga, serão montados telões que exibirão mensagens de ano novo de artistas da cidade.

PREFEITURA EM AÇÃO



Enviado por Daniel Brunet -

Prefeitura vai reformar prédio no Pavão-Pavãozinho

A empresa Rio Engearaqui Empreendimentos Imobiliários foi escolhida para reformar as fachadas e serviços de impermeabilização e pintura no prédio multifamiliar localizado na Estrada do Cantagalo, 195, no morro Pavão-Pavãozinho, entre Ipanema e Copacabana.
Neste mês, ela venceu a licitação, organizada pela Rio Urbe, apresentando uma proposta no valor de cerca de R$ 460 mil. Após a homologação do resultado, a empresa apresentará garantias fiscais para realizar a obra e o início das reformas será marcado.
A empresa também fará a revisão de toda a parte elétrica e vai instalar luminárias. Serão colocados ainda corrimãos na escada de acesso e reformado o piso nas partes comuns do prédio.

REVEILLON 2009/2010


'Batalhão' de 1.300 garis vai limpar Copacabana no réveillon
Comlurb montou esquema especial para antes e depois do réveillon. Coletas domiciliar e seletiva noturnas sofrerão mudanças.

Do G1, no Rio
O réveillon ainda não chegou, mas o trabalho para deixar o Rio limpo antes, durante e depois das festas que acontecem na cidade já começou. Na Praia de Copacabana, na Zona Sul, onde a expectativa é que o público chegue a 2 milhões pessoas, 1.300 garis farão a limpeza depois da virada. A informação é da Comlurb, que montou um esquema especial para este fim de ano.

Na quarta-feira (30), 200 garis e 25 viaturas, dentre elas, caminhões coletores compactadores, basculantes, varredeiras mecânicas, pipas d’água, kombis lava-jato, farão a limpeza a partir das 18h no Centro. Na quinta-feira (31), haverá reforço na limpeza na orla da cidade. Em Copacabana e no Leme, uma equipe extra de 73 garis começa a trabalhar às 7h para garantir a manutenção da limpeza. Segundo a Comlurb, a Operação Réveillon começa às 6h do dia 1º de janeiro e mobiliza cerca de 3.800 trabalhadores, 300 viaturas e 85 equipamentos. As praias terão também 2.700 contêineres plásticos de cor laranja com capacidade de 240 litros. As pistas de rolamento e calçadas serão lavadas e desodorizadas. A previsão é que o serviço esteja concluído até as 10h. No dia 1º de janeiro de 2009, foram retiradas 590 toneladas de lixo em todas as praias da cidade. Em Copacabana, foram removidas cerca de 260 toneladas de lixo. Na Barra da Tijuca, o total recolhido foi de 110 toneladas.

Postos médicos e de salvamento

Para evitar o elevado consumo de água no dia 31, o banho nos postos de salvamento só será permitido até as 18h. Os postos ficarão abertos ao público a partir das 6h do dia 31 e funcionam até das 22hs do dia 1º de janeiro. O Posto 13 (São Conrado) funcionará com horário normal, das 6h às 22h, mas o banho só será permitido até as 18h do dia 31. Os cinco postos de saúde espalhados por Copacabana também receberão atenção especial por parte da Comlurb. Doze garis vão cuidar da limpeza a partir das 12h do dia 31.

Coleta de lixo domiciliar e seletiva

As coletas domiciliar e seletiva noturnas nos dias 31 e 1º de janeiro sofrerão mudanças. Copacabana e Leme: A Coleta domiciliar noturna do dia 31 de dezembro será realizada no dia 1º de janeiro, a partir das 19h. Barra da Tijuca, Itanhangá, Joá e Jacarepaguá (Freguesia, Curicica, Pechincha, Cidade de Deus, Anil, Gardênia Azul, Tanque, Taquara, Praça Seca e Vila Valqueire):
- A coleta noturna do dia 31 de dezembro (quinta-feira) será transferida para o dia 1º de janeiro (sexta-feira) no horário habitual. - A coleta noturna do dia 1º de janeiro (sexta-feira) será realizada no dia 2 de janeiro, no horário normal. - A coleta do dia 2 de janeiro (sábado) será feita no dia seguinte, a partir das 17h.

Horário antecipado

A coleta domiciliar noturna do dia 31 de dezembro será antecipada para as 15 horas do mesmo dia nos seguintes bairros: Saúde, Gamboa, Santo Cristo, Caju, Centro Paquetá, Rio Comprido, Catumbi, Cidade Nova, Estácio, Botafogo, Humaitá, Urca, Catete, Glória, Flamengo, Laranjeiras, Cosme Velho, Leblon, Gávea, Vidigal. Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, São Conrado, Rocinha, São Cristóvão, Mangueira, Vasco da Gama, Benfica, Tijuca, Praça da Bandeira, Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Maracanã, Ramos, Olaria, Bonsucesso, Manguinhos, Complexo do Alemão, Complexo da Maré, Penha, Penha Circular, Brás de Pina, Inhaúma, Engenho da Rainha, Tomás Coelho, Del Castilho, Maria da Graça, Higienópolis. Jacarezinho, Méier, Sampaio, Riachuelo,Cachambi, Todos os Santos, Lins de Vasconcelos, Engenho Novo, Rocha, São Francisco Xavier, Jacaré, Engenho de Dentro Piedade, Abolição, Água Santa, Encantado, Pilares, Ribeira, Zumbi, Cacuia, Ilha do Governador. A coleta domiciliar noturna de 31 de dezembro acontecerá no mesmo dia, porém, a partir das 17h, nos seguintes bairros: Irajá, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vista Alegre, Colégio, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro, Rocha Miranda, Honório Gurgel, Madureira, Campinho, Quintino Bocaiúva, Cavalcanti, Engenheiro Leal, Cascadura, Vaz Lobo, Turicaçu, Bangu, Padre Miguel, Senador Camará, Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba,Senador Vasconcelos, Santíssimo, Sepetiba, Paciência, Santa Cruz, Anchieta, Guadalupe, Parque Columbia, Barros Filho, Costa Barros, Pedra de Guaratiba, Barra de Guaratiba, Guaratiba, Vigário Geral, Parada de Lucas, Jardim América, Realengo, Deodoro, Vila Militar, Campo dos Afonsos, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos, Parque Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Pavuna, Coelho Neto e Acari.


Coleta Seletiva

A coleta seletiva noturna do dia 31 de dezembro, realizada nos bairros de Ipanema, Leblon e Freguesia, acontecerá no dia 2, a partir das 18h.

BRASILEIRO - POVO SEM EDUCAÇÃO !



Desordem

No primeiro fim de semana do verão, prefeitura e cidadãos dão mau exemplo

O Globo

RIO - Apesar de uma aparente tranquilidade, o primeiro fim de semana do verão na orla carioca mostrou que tanto cidadãos quanto o Poder Público ainda têm maus exemplos a dar. Na Zona Sul, por causa dos problemas com a empresa contratada pela prefeitura para administrar o estacionamento de rua, motoristas sofreram para estacionar seus carros. Algumas pessoas andaram cerca de meia hora até achar um talão. Na Barra, foi a população que mostrou falta de educação: no fim das tardes de sábado e de domingo, havia muito lixo nas areias, apesar da grande quantidade de lixeiras distribuídas pela Comlurb.
Se os motoristas penavam para conseguir um talão na área azul, administrada pela Embrapark, funcionários da prefeitura não tinham a mesma preocupação. Na Avenida Borges de Medeiros, altura do Jardim de Alah, ao lado da base do choque de ordem nas praias, havia, na manhã de sábado, carros particulares, de funcionários da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), sem o tíquete. Num carro, que tinha sobre o painel um boné de um guarda municipal, a situação era ainda pior: no para-brisa havia um talão em branco, sem dia e horário de chegada ou mesmo a placa do veículo.
Na Barra, cuja orla ainda não passou pelo processo de reordenamento que começou do Leblon ao Arpoador, a população é que deu o mau exemplo. No final da tarde, no sábado e no domingo, havia muito lixo. No trecho próximo ao condomínio Alfabarra, a areia tinha de tudo, apesar da grande quantidade de lixeiras: garrafas pet, cocos, latinhas e embalagens de plástico.

PRAIA DE IPANEMA

Carioca lota as praias, apesar da 'maré marrom
'
JB Online

RIO - O carioca lota as praias da cidade neste domingo. Nem mesmo a maré marrom, que deixa a água escura por conta de algas, tirou os banhistas do mar. Muitos aproveitam o chuveirinho oferecido pelos barraqueiros, sem se improtarem com os problemas que eles podem causar na pele, conforme denunciou a edição impressa do JB deste domingo.

Em Ipanema, a operação Choque de Ordem continua em ação reprimindo barracas oferecida pelos comerciantes de areia que não sejam da cor amarela. Mas até o momento, no meio da tarde, ainda não foi divulgado qualquer balanço.