JARDIM DA ALAH

A história do Canal do Jardim de Alah

O GLOBO publicou neste domingo matéria sobre a extinção do trecho final, junto à praia, do canal do Jardim de Alah, por conta da instalação de dutos ligando a Lagoa Rodrigo de Freitas ao mar. Diana Ramos, amiga do Blog Verde e pesquisadora do Centro de Documentação e Informação (CDI), do Globo, pesquisou documentos na Biblioteca Nacional que contassem a história da criação do Canal do Jardim de Alah. Leiam abaixo os trechos de livros de especialistas sobre o assunto:

KESSEL, Carlos. A vitrine e o espelho: Rio de Janeiro de Carlos Sampaio. Rio de Janeiro : Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Divisão de Pesquisa, 2001. (55-56)

[Capítulo sobre texto e gestão de Carlos Sampaio, análise documental. Subitem “1.4 A Lagoa Rodrigo de Freitas”]

(...) Declarando ter tido a oportunidade de fazer as obras que pensava executar “desde o começo da... carreira de engenheiro”, Carlos Sampaio delineou a intervenção da prefeitura “sob a tripla visão da higiene, do embelezamento e da economia”. A lagoa, um microcosmo que concentrava em si as dicotomias associadas à cidade (saúde – doença, salubridade – pestilência, ventilação – miasmas), era um lugar que tinha “a grande vantagem de ser varrido pelo ar oxigenado do Oceano, agente depurador por excelência.” Ao mesmo tempo, “era uma zona infecciosa das mais perigosas, principalmente pelos pântanos de águas doces, focos inesgotáveis de mosquitos” habitada por “uma população ribeirinha que aí ia procurar residência gratuita, em terrenos abandonados, e que pagava com a saúde o que não podia pagar pecuniariamente”.

Influenciado pela preocupação com os “pântanos de águas doces”, Carlos Sampaio decidiu adotar as conclusões do engenheiro Saturnino de Brito, que preconizava a canalização de todos os rios e águas pluviais que desciam para a bacia para um canal que desaguaria no final da praia do Leblon, a abertura de uma comunicação permanente e regular da lagoa com o oceano e o aterro das margens baixas e alagadiças da orla. Desta forma estaria assegurado um regime de águas salobras que seria “o mais eficaz para a sua manutenção sanitária”.

Para fazer frente às despesas das obras – que incluíam a construção de uma avenida arborizada e iluminada, com largura de 30 e extensão de 7.800 metros, acompanhando a orla, margeada por um cais – Carlos Sampaio obteve um empréstimo de trinta mil contos de réis junto ao Banco Ítalo-Belga, através do decreto 1.351, de 9 de março de 1921, previa também que os cofres públicos fossem engordados com a venda dos terrenos ganhos ao espelho d’água, num total de seiscentos mil metros quadrados, que deveriam render aproximadamente vinte mil contos, depois de urbanizados.

(...) Iniciadas as obras, aproveitando as plantas e sondagens que datavam da administração do prefeito Bento Ribeiro, decidiu-se usar como aterro de lixo que era antes jogado na enseada de Botafogo, em frente à av. Rui Barbosa, recobrindo-o com terra e areia; a pedra usada era extraída do morro do Cantagalo; a draga que aprofundou o canal de comunicação com o oceano foi trazida por mar, com grande dificuldade, desde o calabouço. Carlos Sampaio decidiu também doar grande parte dos terrenos próximos à rua Marquês de São Vicente, “onde o aterro feito não permitiria outra utilização imediata”, ao Jockey Club, que retribuiria generosamente, fazendo-o sócio benemérito. (...)

Atendidos os preceitos da higiene, da economia e do embelezamento, tratava-se de facilitar a comunicação do bairro com o restante da cidade. (...)

Está presente à análise minuciosa, sob o ponto de vista técnico, dos problemas a serem resolvidos e das etapas a serem vencidas. Presente também a argumentação assentada sobre o discurso da salubridade e do saneamento, a prioridade dada à divulgação dos aspectos higiênicos do empreendimento. E, o que é essencial, o mecanismo de incremento da receita através da criação artificial de espaço a ser comercializado posteriormente, espaço naturalmente valorizado pelas obras de urbanização.



BALSA, Marilena. Ipanema de rua em rua : do Arpoador ao Jardim de Alah. Rio de Janeiro : Ed. Rio, 2005. P. 27-30.

Em 1920, quase 30 anos depois da proposta do projeto de transposição de suas águas, a Lagoa Rodrigo de Freitas recebeu as primeiras obras de saneamento. Foram construídos dois canais de comunicação com o mar, ambos projetados pelo engenheiro Saturnino de Brito.

O primeiro, para recolher as águas pluviais da serra do Corcovado, pela Avenida Visconde de Albuquerque. O segundo, o Jardim de Alah, com 140 metros de extensão, servia para a comunicação das águas da Lagoa Rodrigo de Freitas com o mar, visando oxigenar, manter a salinidade e propiciar a ligação permanente, o que contribuía para diminuir o problema das enchentes. (...)

Durante a presidência de Washington Luís (1926-1930), o então prefeito Prado Júnior, decidido a implantar o estilo urbanístico de Paris no Rio de Janeiro, contratou o professor e o arquiteto francês Alfredo Agache, considerado “pai do urbanismo”.

Em Ipanema e no Leblon, o plano previa a construção e quadras residenciais com espaços arborizados para descanso e lazer. No governo Getúlio Vargas, entretanto, o plano foi revogado.

Na década de 1930, Ipanema ganhou finalmente um projeto urbanístico que propunha o nivelamento da faixa de areia e o ajardinamento na área mais próxima à avenida, com o plantio de mudas de coqueiros. É dessa época ainda a construção de duas piscinas públicas. Uma na ponta do Arpoador e outra no início da Avenida Niemeyer, no Leblon, que jamais fizeram sucesso e acabaram demolidas.

Os jardins do Calabouço, projetados por Agache, foram reinterpretados e implantados em Ipanema, em torno do canal, no Jardim de Alah, pelo paisagista David Xavier de Azambuja, sob as ordens do prefeito Henrique Dodsworth. O estilo arquitetônico art déco do original é perfeitamente identificável naquele parque, no qual a prefeitura procurava criar um lugar romântico, com cais e gôndolas para passeios na lagoa. Inaugurado em 1938, quando fazia sucesso nos cinemas do Rio o filme Jardim de Alah, com Marlene Dietrich, que acabou dando nome ao lugar.


Memórias de Ipanema : 100 anos do bairro. [Rio de Janeiro] : Secretaria Municipal de Cultura, Assessoria de Projetos Especiais, 1994

Em 1920, o engenheiro carioca Carlos César de Oliveira Sampaio assumiu a prefeitura do Distrito Federal, executando entre outras obras: o saneamento e embelezamento da Lagoa Rodrigo de Freitas; a construção da Avenida Epitácio Pessoa, com 30 metros de largura, composta de duas pistas de 7 metros cada, separadas por um canteiro central, de 8 metros de largura. E a construção de dois canais distintos: o da barra, isto é, o da comunicação da lagoa com o mar, com 140 metros de extensão (hoje, canal do Jardim de Alá), e o canal da Avenida Visconde de Albuquerque. (15-16)

Em 1938, as fronteiras de Ipanema foram expandidas. Prolongou-se a rua Visconde de Pirajá e abriu-se a Francisco Sá, melhorando as vias de comunicação com Copacabana. No mesmo ano construiu-se uma ponte sobre o canal, ligando a Visconde de Pirajá à Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, colocando um fim à circulação de bonde pela praia. A conclusão do Corte do Cantagalo melhorou a comunicação com Copacabana. A obra de recuperação da margem da lagoa Rodrigo de Freitas, próxima ao canal, criou ali um jardim com 14.000 m, onde foram instalados diversos brinquedos – hoje Jardim de Alá. (19)

UTILIDADE PÚBLICA

HOSPITAL SARAH RIO, especializado em neuroreabilitação, inaugurado no
dia 01 de maio de 2009, na Barra da Tijuca e já está cadastrando para
atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes
patologias:

- paralisia cerebral
- crianças com atraso do desenvolvimento motor
- sequela de traumatismo craniano
- sequela de AVC
- sequelas de hipóxia cerebral
- malformação cerebral
- sequela de traumatismo medular
- doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias
- doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias perifericas
hereditarias e adquiridas, amiotrofia

espinhal

- doença de Parkinson e Parkinsonismo
- Ataxias
- doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial
- Esclerose múltipla
- Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial
- mielomeningocele
- espinha bífida
- paralisia facial

O atendimento é totalmente gratuito.

O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente pelo
telefone: 21 3543-7600, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.

DESPERDÍCIO




Desperdício

Leitor fotografa poste com luz acessa durante o dia na Lagoa, na Zona Sul do RioPublicada em RIO - Por volta das 13h de hoje, bem antes de escurecer devido à chuva que se aproximava, as luzes do entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade, estavam acesas, bem como as da ciclovia. A foto da esquerda mostra os postes entre as ruas Joana Angélica e Maria Quitéria, na altura de Ipanema. A outra é da ciclovia, no mesmo trecho.

PROJETO

PROJETO DE SEGURANÇA DE IPANEMA

( FORMADO POR VOLUNTÁRIOS MORADORES SEM QUALQUER CONOTAÇÃO
POLÍTICO/FINANCEIRA, COM O PROPÓSITO DE CONTRIBUIR PARA UM BAIRRO MELHOR)


• PROPOSTA DE CONSCIENTIZAÇÃO : NÃO DAR ESMOLAS , NÃO COMPRAR EM CAMELÔ .

A PROPOSTA É COLOCAR FAIXAS NAS PRINCIPAIS VIAS DO BAIRRO, COM FRASES CURTAS E DIRETAS, PROMOVENDO A CONSCIENTIZAÇÃO DOS MORADORES.

FRASE 1:” NÃO DÊ ESMOLA.QUEM DÁ ESMOLA ROUBA O FUTURO”

FRASE 2: “ NÃO COMPRE EM CAMELÔ, QUEM O FAZ INCENTIVA A DESORDEM
URBANA NO BAIRRO”


• LOCAIS DE COLOCAÇÃO A SEREM SUBMETIDOS À ADMINISTRAÇÃO REGIONAL/SUB-PREFEITURA:

RUAS JOANA ANGELICA, MARIA QUITERIA, PRAÇAS, INICIO DA BARÃO DA TORRE, JARDIM DE ALAH, ANIBAL E FARME. ( VERIFICAR SE É AUTORIZADO COLOCAR NAS VIAS PARALELAS À PRAIA).


PROJETO DE SEGURANÇA DE IPANEMA

projetodeipanema@terra.com.br

psipanema.blogspot.com

Em 15 de maio de 2009.

ATA DA 38ª REUNIÃO

ATA DA 38a. REUNIÃO

LOCAL: Universidade Candido Mendes

dia 12/05/2209

coordenação: Ignez Barretto

número de participantes: 25

Atividade sem conotação político partidária que tem como objetivo prporcionar desenvolvimento social para o bairro, a partir da participação voluntária de seus moradores.


1- Agradecimento do PSI à Professora May Silveira Sampaio, como grande colaboradora desta entidade.

2-Sr. Tiorbi, apresentou um trabalho, já apresentado anteriormente, pedindo uma analise atualizada,

3-Aviso de reuniâo no auditório da Faculdade Candido Mendes, com palestra da vereadora, Andréia Gouveia Vieira, Presidente da comissão de orçamento do município RJ, discutindo metas no orçamento para 2010, como melhoria em iluminação,segurança,e, outros problemas da comunidade de Ipanema.

4-Organização de divulgação da palestra citada, pelos participantes da PSI.

5-Paulo (praia) ficou de apresentar projeto comerciantes legalizados. Próxima reunião da praia 25/05 as 18:00 HS

6-Secretaria de Turismo: Levantamentodos blocos de carnaval ( grande indignação dos presentes)

7-Pontos finais de onibus, principalmente fim de semana, com enfase no final de ponto no Jardim de Allah.

8-Paisagismo da praia:considerado precário,mal feito,só nas esquinas, sendo necessário projeto e extensão ao canteiro centra, inclusive, se possível evitando a travessia de mercadorias e pedestres, fora das faixas, evitando assim atropelamentos e degradação do canteiro.

9-Contrato modelo de adoção de áreas públicas, como praças,e jardins ( Secretaria de Parques e jardins)- Foi comentado a cobrança da segurança dos parques pela Guarda municipal.

10-Segurança de lugares públicos como praças com cameras e nextel, para comunicação entre a guarda municipal e PM
.
11-Rio Card- cadastramento facilitado, recarga,no Parque Garota de Ipanema, e, uso pelas companias de onibus.

12- Campanha educativa de entregadores de lojas e farmácias, tricículos de entregadores de água que trafegam pelas calçadas em alta velocidade , colocando em risco os pedestres, principalmente idosos.

13-Sugestão da criação de um sistema de segurançados moradores da Rua Farme de Amoedo,e, sugerido uma cabine blindada para PM, para cessar a rota de fuga e acesso de traficantes e ladrões.

Próxima reunião dia 26/05 às 18hs. na Candido Mendes

acesse o nosso blog: psipanema.blogspot.com.br

CONSCIENTIZAÇÃO


Conscientização

Leitor registra desperdício de água no Rio

Texto e foto do leitor Rafael Mattos



RIO - Os cariocas não estão nem aí para a economia de água. A prática de lavar calçadas com mangueiras de alta pressão (muito comum, por sinal) pode ser vista diariamente da Zona Sul à Zona Norte do Rio.

A foto foi feita na última semana, na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, Zona Sul. Rua Itapiru,

Economizar água, pra quê?

PROPRIEDADE E FAVELAS

Propriedade e Favelas

Por Daniel Plá

Mais de um milhão de pessoas do Rio vive em condições precárias. As cidades partidas são muito mais do que mera ret6rica; são realidade crescente. E as favelas crescem em progressão geométrica. O governo precisa urgentemente conceder não apenas a posse, mas sim, os títulos de propriedade imobiliária nas favelas. A situação atual estimula a informalidade e corrupção. O titulo de propriedade e o primeiro passo para que os que construíram as suas casas nas favelas possam sair da situação de ilegalidade e vulnerabilidade. Só assim, essas famílias, poderão de forma concreta usufruir das suas economias de uma vida inteira. Só assim, poderemos falar em legal e realmente, integrar morro e asfalto, como realidades que se complementam.
o tema da regularização da propriedade imobiliária em favelas e um tabu que precisa ser quebrado, não pode mais ficar no âmbito das promessas e ameaças dos nossos políticos. E importante lembrarmos das metas do governo federal quando foi lançado o plano para a regularização fundiária em favelas e comunidades pobres de todo o pais, em janeiro de 2003, infelizmente, muito pouco foi feito. Hoje, quem mora nas favelas tem um "telhado de vidro" e, portanto, não pode cobrar de forma contundente e eficaz a presença do Estado e as dádivas de muitos dos políticos eleitos por essas comunidades.
Com o titulo de propriedade, o cidadão e estimulado a investir em melhorias na sua moradia. Passa a ter a garantia de permanecer no local e não sofrer qualquer forma legal ou ilegal de expropriação. Conquista um endereço formal e o direito de usar seu imóvel como um bem que possa Ihe gerar ganho financeiro e segurança futura. Aproveitando, no caso de alguns locais do Rio de Janeiro, 0 potencial turístico altamente valorizado de muitas dessas comunidades. Quando as pessoas de baixa renda tiverem seus direitos de propriedade reconhecidos, seus ativos imobiliários poderão ser fornecidos como garantia para a obtenção de crédito com menores taxas de juros.
Cadastrados e legalizados, os imóveis terão seu valor de mercado aumentado e seus proprietários terão condições de pagar suas taxas e impostos, como os demais cidadãos. Vale ressaltar que, como manda o bom senso, com tarifas diferenciadas. Municípios, estados e a União serão beneficiados. Por sua vez, para os moradores das favelas, receber os títulos de propriedade proporcionara melhorias subjetivas imediatas. A principal delas será um aumento de auto-estima e de sentido de cidadania. Conceder títulos de propriedade não deve ser encarado como demagogia ou assistencialismo, mas, sim, como uma ação concreta de respeito a dignidade humana.
* Daniel Plá é professor de Empreendedorismo da FGV

UTILIDADE PÚBLICA

Enviado por Eduardo Auler -

Conta de água dividida

Aprovado projeto que prevê hidrômetros individuais em edifícios no Rio

A Câmara do Rio aprovou esta tarde, em primeira discussão, o projeto de lei complementar que propõe a obrigatoriedade de instalação de medidores individuais de água em edifícios residenciais do Rio. Segundo a proposta, do ex-vereador Jorge Mauro, a ideia é evitar a divisão "discriminatória do consumo total da conta única". O projeto foi aprovado com 27 votos favoráveis.

De acordo com a proposta, a Prefeitura do Rio só deve autoriz novos projetos de edificações mediante o atendimento das disposições do projeto de lei, assim como a concessão do "habite-se" para os imóveis. As edificações multifamiliares já existentes poderão requerer ao órgão municipal competente autorização para a execução de obras de adaptação.

- É injusta e discriminatória a divisão pura e simples da conta de consumo de água de um condomínio pelo número de unidades residências existentes na edificação. Hoje, a unidade ocupada por um casal sem filhos, paga o mesmo valor de uma unidade onde residem um casal e três filhos, por exemplo - justificou Jorge Mauro.

O projeto será apreciado pelos vereadores em segunda discussão. A Vereadora Andrea Gouvêia Vieira (PSDB) anunciou, na sessão ordinária, que apresentará emenda parlamentar ampliando a proposta para edifícios comerciais e mistos.

HOMENAGEM




Nos 200 anos da PM, ONG faz manifestação em Ipanema
Uniformes com manchas de sangue chamam a atenção para os policiais mortos no Rio de Janeiro

da Redação - estadao.com.br


Foto: Fabio Motta/AE



No dia em que a Polícia Militar do Rio de Janeiro comemora 200 anos, a Ong Rio de Paz faz uma manifestação para lembrar os policiais mortos entre 2007 e 2009. Nesta quarta-feira, 13, um varal com 70 uniformes da PM manchados de tinta vermelha foi armado na Praia de Ipanema, próximo à Rua Farme de Amoedo.





Varal foi montado em Ipanema no dia em que a instituição completa dois séculos. Foto: Fábio Motta/AE



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CAMINHAR É UMA AVENTURA !!!!!

CAMINHAR É UMA AVENTURA

GRETEL FAGUNDES

Dizer que a cidade de maneira geral foi abandonada por décadas ,é chover no molhado.Por todos os lados,existem irregularidades.Basta um passeio por qualquer bairro e veremos inúmeros obstáculos.Eles podem causar prejuízos materiais e até mesmo ferir pedestres menos atentos nessa verdadeira aventura que se tornou caminhar pelas calçadas do Rio.Tomemos como exemplo sucatas de antigos postes ou sinalizadores,que já nem lembramos mais para que serviramumdia,poisqueforamparcialmenteremovidos.Hoje,sãoarmadilhas enferrujadas.
Fradinhos e balizadores,de diversas formas,tamanhos e cores,que já tiveram a função de coibir o estacionamento irregular de carros e que agora também têm a companhia de vasos gigantescos de plantas,colocados por lojas e edifícios.Aliás,qual é o critério regulamentado para esse mobiliário urbano ? Fradinho,balizador ou vaso de plantas ?Qual é a responsabilidade da prefeitura e qual é a do cidadão ?Imagino que da primeira seja a ordenação e fiscalização das posturas municipais,para que os moradores e os comerciantes não resolvam tomar para si essa função,colocando esses elementos de forma aleatória.Se impedem um carro de estacionar sobre a calçada,também tornam difícil o transitar de pessoas,que têm de dividir pequenos espaços,semelhantes a corredores poloneses,com triciclos,burros-sem-rabo,etc.Soma-se a esse quadro caótico o estado da maioria das calçadas esburacadas.

Da prefeitura,também esperamos clareza de regras para que possam ser cumpridas e cobradas.Mas é um exemplo que provoca um resultado eficaz.Fornecer um bom serviço público gabarita qualquer governo a ter moral para cobrar do morador ou comerciante aquilo que é responsabilidade dele.em qualquer intervenção que o governo faça,o que se espera é que haja planejamento,continuidade,finalização e manutenção.Do cidadão espera-se que siga as normas de conduta,que seja informado quando desconhecê-las,ou multado ao descumpri-la.

E engana-se quem acha que o perigo está só no piso.Árvores mortas com raízesenfraquecidas,são encontradas com muita facilidade.O trabalho de remoção e o projeto de paisagismo iniciado na Rua Barão da Torre,em apenas uma quadra,foram abandonados.

Seria muito bom que a prefeitura fizesse literalmente uma “varredura” nos bairros para eliminar ou remover tudo que estivesse ameaçando a segurança dos transeuntes e seu direito de ir e vir.Paralelamente, campanhas educacionais seriam a forma de mudar comportamentos e a cultura da desordem e falta de limites,que deu esse caráter à cidade de que aqui tudo é permitido.

GRETEL FAGUNDES,é diretora de urbanismo da Associação dos Moradores de Ipanema.

E MAIL DE UM COLABORADOR






1 PRIMEIRA FOTO - JORNALEIRO - ESQUINA DE MARIA QUITÉRIA
COM PRUDENTE DE MORAIS.

Apenas deram um pintura bem mal feita nas laterais da banca. Na parte do
alto, em
baixo e a banca de uma maneira geral continua como estava.
Os buracos na calçada nessa área continuam os mesmos.

2 SEGUNDA FOTO - A banca de jornais na esquina de Prudente de Morais
com
Garcia D"Ávila felizmente foi fechada, mas, a banca no estado em que está
não vai ser removida? Seria muito bom, já que tem outros jornaleiros na
região.


Como pediram sobre pessoas que dormem na rua, em frente a Aliança Francesa
perto
de onde fica o florista na Garcia D"Ávila em Ipanema, um idoso usa uma
poltrona de
espaldar alto, onde ao redor coloca seus pertences e ali passa a noite e
dorme sentado até bem
tarde pela manhã.

Espero ter ajudado, já que não posso comparecer às reuniões. Sempre torço
para que
esse trabalho dê certo. Parabéns.



L.C.

ÁRVORES DE IPANEMA

Praga devasta árvores em Ipanema

Marcelo Migliaccio, Jornal do Brasil


RIO - Uma praga está acabando com as árvores da Rua Barão da Torre, em Ipanema (Zona Sul), e ameaça se alastrar por outras ruas do bairro. Além disso, os espécimes já mortos – seis deles ainda não retirados pela Comlurb – vêm causando vários transtornos aos moradores, que sofrem não só com a falta da sombras como com os canteiros destroçados. Outra reclamação é que o programa de plantio de mudas de pau-brasil no lugar das 32 cássias amarelas suscetíveis à praga teria sido interrompido pela prefeitura.

– É uma negligência absurda. Num tempo de aquecimento global, não há mais sombra aqui na Barão da Torre – reclama Gretel Fagundes, diretora de Urbanismo da Associação dos Moradores de Ipanema. – As calçadas estão esburacadas e, por volta do meio-dia, o sol esquenta os carros e as pessoas em casa são obrigadas a ligar o ar condicionado. Além disso, com as árvores vulneráveis, a cada ventania muitos galhos caem, colocando todos em risco.

Desde o ano passado, a Fundação Parques e Jardins vem plantando mudas de pau-brasil em trechos da Barão da Torre, mas, segundo moradores, o programa teria sido paralisado. A Comlurb, por sua vez, tem a incumbência de retirar os troncos mortos e deixar livres os canteiros para o replantio.

– Mandei e-mails para a Fundação e para a Comlurb e não tive resposta – afirma Gretel.

Segundo ela, as cássias amarelas começaram a morrer na Rua Henrique Dumont, vítimas de um inseto da espécie Scolytidae platypodidae. Agora, a praga estaria rumando para o quarteirão da Barão da Torre localizado entre as ruas Farme de Amoedo e Teixeira de Melo.

Moradora daquele trecho da Barão da Torre, Marilene Gorzi diz que o programa de replantio da prefeitura deveria utilizar várias espécies diferentes e não apenas o pau brasil, escolhido em votação pela internet com 7.829 votos de moradores do bairro.

– Com uma espécie apenas, uma mesma praga pode destruir todas, enquanto menos espécimes correm riscos.

Segundo a assessoria da Fundação Parques e Jardins, o plantio de pau brasil não foi interrompido e vai continuar “ainda neste semestre”. O órgão informou ainda que enviará um técnico à Rua Teixeira de Melo para avaliar a situação das árvores ali.

A Comlurb informou que já entrou em contato com a Associação de Moradores de Ipanema para programar a retirada das carcaças que ainda estão na Barão da Torre. De acordo com a assessoria da companhia, a operação envolve uma logística que tumultua o trânsito e a rotina dos moradores e, por isso, deverá ser feita aos domingos



BARONNETI


PM que matou Daniel Duque em frente à boate Baronneti será julgado novamente


GloboNews TV e O Globo

RIO - A Justiça do Rio decidiu, nesta terça-feira, por unanimidade, aceitar recurso da família do jovem Daniel Duque, morto no ano passado em frente à boate Baronneti , em Ipanema, Zona Sul da cidade. O policial militar Marcos Parreira do Carmo, que atirou no jovem será julgado novamente. Ele irá a júri popular em data ainda não definida. Segundo o relator, existem diversas incongruências na prova que maculam a decisão do juri. De acordo com nota divulgada pelo TJ do Rio, para o relator, o desembargador Agostinho Teixeira de Almeida Filho, "a decisão foi baseada em prova inidônea".

"Conquanto haja conveniente sintonia entre todos os depoimentos do grupo do réu, que apontam no sentido da ocorrência de disparo acidental, o contexto fático probatório demonstra não ser verossímil a tese de que o tiro fatal tenha partido da própria vítima. Opção do Júri que não se deu simplesmente entre duas versões para o mesmo fato. Escolha dos jurados que recaiu sobre versão despida de plausibilidade, porque incompatível com as circunstâncias do episódio", disse o relator, em nota.

Já o desembargador Valmir de Oliveira falou que o promotor induziu os jurados a aceitarem a tese de legítima defesa, fazendo com que decidissem de forma contrária ao que está no processo.

"O legista me convenceu de que o júri decidiu errado", disse ele em nota do TJ.

Acusado de ter feito os disparos que mataram o jovem no dia 28 de junho, o policial foi absolvido por unanimidade : 7 votos a 0. Assista ao vídeo em que a mãe do rapaz pedia justiça após o julgamento que absolveu o PM .

Na época do julgamento do PM, o júri do Tribunal do Justiça entendeu que o tiro disparado pelo cabo foi acidental. A sessão durou mais de 12 horas. O PM Marcos Parreira do Carmo alegou que Daniel tentou tomar a sua arma, provocando o disparo. O policial fazia a segurança de Pedro Velasco, filho da promotora de Justiça Márcia Velasco, que estava sob proteção do estado por causa de ameaças de morte.

Segundo as imagens das câmeras internas e externas da Baronneti, onde esteve o estudante Daniel Duque minutos antes de ser morto, os jovens teriam bebido vodca demais e, alterados, foram expulsos da boate. Nas imagens das câmeras - que, no entanto, não captaram o momento do crime -, pode-se ver a chegada do grupo de Daniel ao local e uma confusão com dois de seus amigos.

INSPIRAÇÃO



Louis Vuitton cria bolsas inspiradas em Ipanema

A pequena coleção tem quatro exemplares de cores diferentes do mesmo modelo e foi criada para o verão de 2010

Da Redação

Dois modelos de bolsa da Louis Vuitton inspirada no BrasilSe depender das consumidoras da Louis Vuitton, vai ser inspirada no Brasil a moda de verão 2009 européia. A estação do calor, que vai começar por lá a partir de junho, já ganhou uma pequena coleção de bolsas da grife que faz sucesso antes mesmo de chegar as lojas.

Trata-se de uma linha de acessório de praia, com quatro modelos de bolsas inspiradas em Ipanema, bairro de praia do Rio de Janeiro. Feitas em lona, as peças são resistentes à água e vendidas nas cores vermelho, amarelo, bege e azul. Cada exemplar custa, em média, US$ 1,2 mil.

SECOU !!!!


Secou

Falta de verba para manutenção deixa sem funcionar todos os 106 chafarizes da cidade

O Globo

RIO - A fonte secou e os 106 chafarizes da cidade, 35 deles motorizados, estão desligados desde meados de fevereiro. Uma reavaliação dos gastos municipais prejudicou o trabalho de manutenção e conservação desses e dos demais monumentos do Rio. Segundo nota da Secretaria de Meio Ambiente, os novos contratos com empresas que cuidam desses serviços estão sendo avaliados "de acordo com a atual realidade orçamentária do município". Como adiantou a coluna Gente Boa do GLOBO, os contratos anteriores não foram renovados pelo prefeito Eduardo Paes, que assumiu em janeiro.

Até que a situação seja resolvida, a Fundação Parques e Jardins (FPJ) fará um esforço para iniciar uma programação de limpeza e conservação com sua própria equipe de seis funcionários, incluindo um engenheiro e um arquiteto. O trabalho começa nesta terça-feira pela Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.

Enquanto a manutenção não chega, chafarizes como o da Praça Mahatma Gandhi e do Largo do Machado estão sem funcionar regularmente. A dança das águas também faz falta no chafariz em frente à Igreja da Candelária, no Centro.

NOTA DE FALECIMENTO

O Projeto de Segurança de Ipanema(PSI) e a Associação de Moradores de Ipanema(AMIpanema) comunicam o falecimento de May da Silveira Sampaio, coordenadora da Universidade Cândido Mendes.

A missa de 7º dia será realizada, terça-feira, dia 12 de maio, às 10:00h na igreja N.S.da Paz.

May foi uma pessoa muito importante como professora e como cidadã.
May, era carioca da gema, e ipanemense : a estória dela era a estória de Ipanema.

A você May, o nosso reconhecimento.

AGRADECIMENTO

BOM DIA!

O Projeto IPANEMA S.O.S. VERDE, contando com sua adesão, com o apoio do Projeto de Segurança de Ipanema (PSI), do 23º. BPM e da Prefeitura do Rio, obteve o resultado esperado: a área da invasão está limpa.
Os moradores de Ipanema, vizinhos e amigos de Ipanema, participaram ativamente do movimento.

Fiscais da Secretaria Especial da Ordem Pública (SEOP), da Prefeitura do Rio, com apoio da Guarda Municipal e das polícias Civil e Militar, realizaram uma 'operação de choque de ordem', com a retirada, sem violência, dos moradores de rua e seus pertences e, em seguida, procederam a limpeza do local invadido.

Fomos advertidos de que essa ação deverá ser agendada para outras ocasiões com o intuito de evitar a volta costumeira das pessoas ao local - o que já está preocupando.

É importante que qualquer início de desordem seja imediatamente comunicada para que possam ser tomadas as providências pertinentes.

Agradeço a colaboração de todos, já que essa adesão foi fundamental à ajuda obtida.
Abraços,
Angela Moura

TRANSPORTE


Transporte

Veículos elétricos ganham as ruas do Rio de Janeiro


O Globo

RIO - O dentista Terumitsu Sekito Júnior tem carro mas, em manhãs bonitas como a de quarta-feira, prefere ir do apartamento onde mora, no Leme, ao consultório, em Ipanema, em cima de um skate elétrico. Com o brinquedo, que faz o papel de meio de transporte, ele não lança carbono na atmosfera e ainda curte o visual da orla.

Sekito é um dos moradores do Rio a adotar no dia a dia veículos com potências medidas em watts como alternativa aos velhos carros e motos a combustão. Já estão à venda na cidade, além de skates, bicicletas com motor, scooters e até um pequeno modelo de carro. Todos elétricos e recarregáveis em tomadas comuns de casa.

Com os novos rumos ditados pela crise mundial, a solução elétrica ganhou um espaço inédito e já é discutida como uma das alternativas para o futuro. A reboque das mudanças, a empresa Cam iniciou as importações do pequeno carro indiano REVAi, que tem uma autonomia de 80 quilômetros, atinge 80 km/h e suporta até 220kg de carga. A concessionária de energia Ampla já comprou três unidades que pretende usar em operações de religação de energia.