OPERAÇÕES ESPECIAIS

RIO - O comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), coronel Paulo Henrique Moraes, se reuniu na terça-feira com líderes comunitários dos morros do Cantagalo, em Ipanema, e do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. O objetivo é abrir um canal de comunicação da polícia com os moradores das duas comunidades. A polícia ocupa as duas favelas desde o dia 30 para a instalação de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). De acordo com o comandante, os principais líderes do tráfico de drogas já não estão nas comunidades.

- A ideia foi levar a informação direto para a comunidade para que eles tenham consciência do que foi feito e do que ainda vai ser feito. O objetivo é estabelecer um canal direto com o comando do Bope. Mostrar para eles o que realmente vai ser feito, demanda tempo", explicou o comandante do Bope.

A principal reclamação dos moradores foi em relação à revista policial das casas.

- Não é que reclamamos de levar alguma coisa, mas a pessoa não está em casa, a porta é arrombada, forçam, vasculham e a pessoa tem que consertar - contou o líder comunitário Luiz Bezerra.

Segundo o comandante do Bope, existe um dispositivo legal que permite as revistas, quando está acontecendo um crime ou na iminência de acontecer.

- Estamos fazendo essas revistas quando há denúncias de localização de marginais - ressaltou.

Ele conta também que o policiamento nos bairros foi reforçado.

- Uma das nossas maiores preocupações foi não engajar diretamente os batalhões das áreas na ocupação para que eles continuassem trabalhando no entorno.

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