VERÃO

Rio 40°

Enquanto prefeitura proíbe coco nas areias, banhistas reclamam de sujeira e de postos abandonados

O Globo

RIO - Domingo de sol, praias lotadas, termômetros a 40 graus, falta de água em postos da orla e mar impróprio para o banho. Entre belezas e problemas, nas praias de Ipanema e do Leblon, o assunto principal ontem foi, mais uma vez, a proibição pela prefeitura do Rio da venda de coco verde nas areias cariocas. Banhistas voltaram a criticar a medida e reclamaram da sujeira da orla, que não se restringe aos restos de coco jogados nas areias. É o que mostra a reportagem de Carolina Ribeiro na edição de O GLOBO desta segunda-feira.

- A água de coco é a cara do Brasil. É um absurdo se preocupar com uma coisa dessas quando temos problemas reais tão mais sérios. O Posto 7, no Arpoador, por exemplo, tem um cano que despeja água e esgoto do banheiro na areia. Nadei do Arpoador ao Posto 8 e o mar está cheio de sujeira boiando. É esgoto a céu aberto - critica o ambientalista Trajano Paiva.

Operação Choque de Ordem reboca 311 veículos na orla

Na entrada do Posto 7, uma placa informa sobre o fechamento do local para manutenção, sem mencionar quando o funcionamento será normalizado. Ao lado, uma placa com informações turísticas e o slogan "Dê um exemplo de civilidade" teve o telefone de sugestões e reclamações arrancado.

- Há 13 dias venho aqui de manhã cedo e o posto está sem água. Já liguei para as autoridades e até agora nada foi feito - reclama o aposentado Simões Costa, morador do Arpoador.

A Operação Choque de Ordem, promovida pela Secretaria Especial de Ordem Pública, re$311 veículos da orla, do feriado de sexta-feira até o final da tarde de ontem. Os fiscais também recolheram moradores de rua e coibiram a ação de ambulantes sem autorização.

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