Mauro Franco
C omentamos muito nas paginas deste jomal sobre a quetão da populaçaão de rua, solicitando aos moradores para nao dar esmolas, pois esta atitude estimula ainda mais a mendi¬cancia.
Mas, enfim, o que fazermos diante daquela mãe gravida, o idoso barbudo, o de muletas, o colostomizado, o adolescente com os olhos tristes ... ? Darmos ou não a esmola naquele momento? Será uma úmica altemativa de sobrevivencia para aquela pessoa ou uma profissão, já que o assistencialismo se enraizou malefica¬mente na sociedade? Será que a esmola servira para matar a fome ou será mais uma moeda de troca por drogas ou mesmo armamento que servirá para o crime? São tantas dúvidas ... que ficamos sem saber o que fazer.
Temos que entender que a mendicãncia não é uma opção de vida e sim um problema gerado pela propria sociedade que nao conseguiu eleger pessoas aptas para elaborar politicas publicas sociais competentes.
Nao adianta ficarmos discutindo nestas paginas, nem mes¬mo em reuniões, a questão da campanha "Não de Esmolas" se esta nao estiver acompanhada de politicas inclusivas.
Para quem não mora nas ruas, falar de mendicãncia não é tarefa dificil. o problema e como podemos ajudar a reconstruir uma vida melhor para estas pessoas que sequer conhecem seu di¬ reito de serem atendidas pelo poder público.
As pessoas que desejarem dar dinheiro ou objetos para ajudar esta população desamparada devem procurar entidades serias que desenvolvam trabalhos que os devolvam para a soci¬edade. Um dos locais que podemos indicar e 0 Solar Meninos de Luz, creche/escola que desenvolve função educativa do berçario ao ensino médio nas comunidades dos morros PavãolPavãozinho e Cantagalo
(Tel 2522-9524).
Pense ! Faça certo sua parte !
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