ARTE SUBTERRÂNEA



Painéis feitos por artistas plásticos no metrô vão eternizar ícones de Ipanema
O Globo

RIO - Nem tudo será passageiro na futura estação Ipanema do metrô. Quando ela for inaugurada, em 17 de dezembro, sete painéis instalados em suas galerias subterrâneas prometem eternizar alguns ícones do bairro. Estampada nas paredes de pedra, surgirá uma Ipanema eclética: comunitária, como no acesso para a Rua Teixeira de Melo; psicodélica, na saída para a Praça General Osório, e, em quase todos os traços, festiva e carnavalesca.

O embarque e o desembarque na Praça General Osório acontecerão ao som de batucada. Alegórica, claro. Numa parede, estará o painel de azulejos que retrata uma instituição do bairro: o bloco Simpatia é Quase Amor. Com traço de Ziraldo e texto de Zuenir Ventura, ele ficará sob a Rua Visconde de Pirajá. Em outro trecho, estará a obra do arquiteto Urbano Iglesias em homenagem à Banda de Ipanema, declarada, em 2004, patrimônio cultural da cidade. Feito em azulejos, com 30m x 2,20m, ele terá ainda um texto de Sérgio Cabral (pai) sobre a banda.

- Queria passar uma ideia de alegria. Para homenagear os times do Rio, coloquei os músicos da banda com camisas do Flamengo, do Botafogo, do Vasco e do Fluminense - disse Iglesias.

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