PROJETO CIDADÃO

Novos conselheiros do Instituto Atlântico apoiam projeto cidadão


Por Redação - do Rio de Janeiro


Os novos conselheiros do Instituto Atlântico, uma instituição formada por notáveis do Rio de Janeiro, empossados neste fim de semana, ouviram do seu presidente, economista Paulo Rabello de Castro, a defesa do Projeto Cantagalo, desenvolvido com apoio de escritórios de advocacia do Rio e de São Paulo com objetivo inédito de obter para os moradores da favela do Cantagalo, no bairro de Ipanema, seus títulos de propriedade definitivos. A iniciativa visa ampliar o sentimento de cidadania e de integração social das camadas mais carentes da sociedade carioca.

Presente à reunião, o governador do Rio em exercício, Luiz Fernando Pezão, ressaltou o caráter inovador do Projeto Cantagalo, pois “o que o Instituto Atlântico tem feito no Cantagalo mostra como se pode acelerar o processo de aquisição de cidadania efetiva através de um título de propriedade, cuja iniciativa jamais vi ser empreendida em qualquer outro lugar do Estado ou mesmo do Brasil”. E completou dizendo que “o Estado do Rio não só recepcionou as ideias que o Paulo Rabello e seu grupo de jovens advogados vieram nos trazer, mas agora o governador Sergio Cabral acaba de enviar à ALERJ um projeto de Lei Complementar, em caráter de urgência, que permitirá a doação a cidadãos carentes, de títulos definitivos de propriedade, em áreas de interesse social pertencentes ao Estado”.

O presidente da Light e também da Associação Comercial do Rio, empresário José Luiz Alqueres, apoiou o trabalho, lembrando que “no Rio, a maioria da população vive numa chamada zona de transição entre os enclaves dominados pelo tráfico e a cidade gradeada dos mais ricos”, e que não devemos continuar “tolerando o intolerável”. Para tanto, a Light e a ACRJ darão ao Instituto o apoio que for preciso para disseminar o novo modelo de abordagem do Projeto Cantagalo sobre a propriedade nas favelas, transformando-as em uma só cidade integrada e cidadã.

Em várias outras intervenções, inclusive do presidente da Confederação Brasileira de Volei, Ary da Graça Filho, ficou ressaltado o acerto da atual e futura programação estratégica do Instituto Atlântico de fixar o foco de sua atuação no palco social do Rio de Janeiro, como maneira de demonstrar a todo país, que é nas comunidades locais que cada grupo de ação social vai dando contribuições práticas e inovadoras, não se perdendo em conceitos genéricos e metas inatingíveis.

Foi pautado pelo Instituto focalizar “as quatro portas de acesso à prosperidade e crescimento acelerado”, que são: Além da propriedade democratizada da moradia, também o acesso à democratização da propriedade no mercado de capitais, por exemplo, via um FGTS aplicado na capitalização da Petrobras – outra histórica iniciativa do Instituto – a proriedade intelectual, via educação para o trabalho e democratização da internet para todos, e a propriedade ambiental. Sobre esta, lançou-se na reunião o desafio do RIO 2022 – Centro Internacional de Serviços e Comunidade Ecológica.

O Instituto Atlântico é uma instituição sem fins lucrativos, constituída desde 1992, com o intuito de influir praticamente no aperfeiçoamento das políticas públicas, tendo como meta permanente a aceleração da hoje precária taxa de crescimento do Brasil, até ser possível retomar seu nivel histórico de 6% ao ano, na próxima década.

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