PLACAR DA VIOLÊNCIA



Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009
PLACAR DA VIOLÊNCIA

Os números de mortes violentas, com base nas estatísticas divulgadas pelo Instituto de Segurança Pública

Depois de ter sido expulso da Praia de Copacabana, pela prefeitura do Rio, o Placar da Violência, do movimento Rio de Paz, estará de volta à orla, no próximo sábado, na Praia de Ipanema, esquina com a Vinícius de Moraes. Não se trata em hipótese alguma de um ato de desobediência civil. O painel - que traz os números mais recentes das mais 19 mil mortes violentas no Rio, em dois anos e sete meses - não será fixado na praia, mas exibido por voluntários do Rio de Paz que ficarão em escadas de quatro metros de altura, vendo as coisas de cima.
O Rio de Paz foi convidado a participar de protesto contra a violência, organizado por moradores de Ipanema, mobilizados por causa da morte do técnico judiciário do TRT Ricardo Wagner Lélis Silva, que foi covardemente assassinado por ladrões de motos, na terça-feira passada, na Rua Alberto de Campos com Vinícius de Moraes, num dos bairros mais charmosos da cidade, duas estrelas do Guia Michelin. Uma das organizadoras do protesto é Daniela Duque, moradora de Ipanema e mãe do estudante Daniel Duque, morto por um PM em confusão numa boate na Barra. O protesto está marcado para 15h de amanhã, sábado. Os manifestantes vão caminhar da Alberto de Campos até a Praia de Ipanema, pela Vinícius, pelo meio da rua. A intenção é parar o trânsito. O ideal a meu ver é que eles circulem por uma das pistas sem fechar completamente as vias.

A expertise do Rio de Paz em manifestações cresceu tanto que o movimento também foi convidado a participar de outro protesto na orla, às 11h do próximo domingo, na República do Peru com a Atlântica. Ali perto morava o PM que foi assassinado por engano por um homem que já foi preso e teria confessado o crime.

Postado por SOBREVIVENTE NA PMERJ às 02:18

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