DISCO VOADOR


Disco Voador’ faz passeio mais curto pelos céus do Rio


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Rio - O que era para ser uma grande festa acabou em frustração para muitos cariocas que saíram de casa atrás do disco voador 'Sem título (U.F.O)' idealizado pelo artista plástico americano Peter Coffin, especialista em intervenções urbanas. O ovni não cumpriu a programação e percorreu apenas parte do trajeto. Inicialmente, a obra de arte sobrevoaria as orlas da Barra, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, Botafogo e Flamengo. A expectativa era de que o evento atraísse 500 mil pessoas.


Um dia antes da exibição, os produtores foram proibidos de sobrevoar as praias de Botafogo e do Flamengo, para preservar a segurança do espaço aéreo do aeroporto Santos Dumont. Minutos antes de o helicóptero decolar do aeroporto de Jacarepaguá, uma nova ordem teria partido da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibindo a apresentação sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas, onde a peça permaneceria por 15 minutos após atravessar o canal do Jardim de Alah. Uma nova permissão teria sido dada, mas há informações de que o piloto do helicóptero já teria desligado o rádio e não recebeu a orientação.

"Estamos apurando o que aconteceu. Neste momento seria leviano culpar qualquer instituição", explicou uma das produtoras do evento. A proibição provocou atrasos na decolagem, o que prejudicou a exibição na praia da Barra. "Fiquei esperando mais de uma hora, mas ele não passou pela praia. Disseram que atravessou o canal de Marapendi, mas estou sem saber. Uma pena", lamentou a comerciante Cláudia Pinto, de férias em um hotel no do bairro.

O grande momento da festa foi a passagem da obra de arte pelas praias da Zona Sul, entre os trechos do Leblon até Copacabana. No posto 2, em frente ao Copacabana Palace, o helicóptero chegou a se aproximar da areia, arrancando aplausos e gritos de euforia de quem conseguiu assistir ao espetáculo. Mas a ida até o Leme foi suspensa, para surpresa de muitos moradores. "Para minha sorte vim até aqui, que é mais animado. Se ficasse perto de casa não teria visto nada", comentou a aposentada Dionéa Faria, 64, moradora do Leme.

Os organizadores do evento não souberam explicar, ontem, o motivo de o helicóptero não ter seguido até o bairro. Hoje, os produtores devem explicar os problemas que provocaram transtornos na apresentação. Na Lagoa também era grande o número de pessoas reunidas em volta do espelho d'água para assistir a passagem do disco voador. Quem estava próximo aos pedalinhos conseguiu ver o espetáculo, de longe, no momento em que a obra de arte passou sobre o Leblon.

3 comentários:

  1. Achei uma falta de respeito com parte da população carioca, que se deslocou de seus lares com seus filhos para prestigiar o evento.Na Barra da Tijuca foi uma frustação total, as pessoas com maquinas fotográficas, câmeras filmadoras, fantasias de et's, e nada do tal OVNI.Uma pena pois até mesmo o cometa LULIN deu pra ver melhor.

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  2. Acgei uma completa falta de respeito Todos sairam de suas casas principalmente eu e nada desse Dico Voador queremos q ele passe em laranjeiras e na Lagoa

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  3. Total SACANAGEM. Sera que so no ultimo momento descobriram que tem aeroporto santos Dumont no Flamengo? Não poderiam ter visto se o disco atrapalharia ou não os voos antes das pessoas ficarem que nem babacas com suas cameras fotograficas em punho aguardando com suas crianças ansiosas um disco que não viria? Isso e lamentavel e so acontece nesse pais de chacota mesmo,onde o povo sempre e feito de palhaço. Assinado: Palhaça que ficou com minha filha de 4 anos e minha mãe idosa com camera na mão aguardando um conto do vigario restrito a pontos de alto turismo que e o que interessa pra esses mercenarios.

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