CARTA E RESPOSTA

Carta e resposta sobre a adoção do Parque Garota de Ipanema
A resposta do PSI esá em letras vermelhas.



Prezada Senhora Ignez,

Lamentamos profundamente vosso desconhecimento sobre os nossos objetivos, formas de captação e administração interna dos projetos do Instituto E.
Sinto muito lhe lembrar, que estas mesmas informações me foram passadas pela sra., ou outro dirigente do Instituto E, em reunião ocorrida em em meados do ano passado, por ocasião da apresentação a representantes do bairro do projeto sobre a adoção do Parque Garota de Ipanema, ocorrida na rua Visconde de Pirajá 407, não me lembro o número da sala.Nesta ocasião, foi bem explicado o modo de captação de recursos e foi dito, inclusive, que a parte de cima do parque não seria contemplada com obras porque só teriam sido obtidos R$ 700.000,00 em patrocínio. Esta forma de captação de recursos foi confirmada pela sra. Marta em mais de uma reunião do PSI, inclusive na última dia 03/03, diante de mais de quarenta testemunhas. Eu perguntei diretamente à ela se confirmava o processo de captação de recursos, e ela confirmou.
Os vossos comentários denunciam, por conta das inverdades lançadas, que a senhora não conhece o nosso modo de agir, a importância de nossos apoiadores e também não concorda no desenvolvimento de outra atividade no PGI, por nós, além da limpeza, cuidado e segurança as quais, inclusive, estão sendo devidamente providenciadas nesta primeira etapa, sendo que o último quesito, i. é, o da segurança tem sido objeto de diversos entendimentos com a Guarda Municipal e Policia Militar. Para dar rosseguimento ao projeto de revitalização reiteramos nosso compromisso em dialogar com todos os interessados, desde que este diálogo tenha como base o respeito e a confiança, sem que se coloque em dúvida - a partir de acusações infundadas - as intençoes de quem adotou o parque para recuperá-lo em benefício de toda a população.
Não disse nenhuma inverdade sobre a forma de capatação de recusros usada pelo Instituto E. Aliás, ela é perfeitamente legal, e o PSI não tem nada contra a forma de captação. O que nós dissemos e confirmamos é que estes recursos são oriundos de renúncia fiscal, portanto dinheiro púbulico e não podem ser usados, sobretudo em local igualmente público para ações sociais, sejam elas justas ou não, que distorcem o verdadeiro objetivo da adoção que é entregar para a população um espaço de convivência limpo, bem mantido e seguro. Quanto ás ações junto aos órgãos públicos encarregados da segurança e a sub prefeitura, este é o trabalho de vocês , e não poderia ser de outra forma, e ao qual sempre nos prontificamos a ajudar e apoiar.
Com relação às suas insinuações sobre benefícios reversos ao do nosso objeto social, no caso em favor de nossa
principal doadora, alertamos V. Sa. do risco destas falsas afirmações e que, se se perpertuarem, terão a resposta à altura e nos termos da lei.
As insinuações são entendidas pela sra.O PSI não tem nada contra a captação de recursos no mercado, a taxa de administração que o Instituto E recebe para fazer o trabalho e adminstrar a verba;são procedimentos perfeitamente lícitos tanto moralmente quanto legalmente. Em nome da transparência, que deve reger as relações na sociedade, é importante, e não sei aonde isto pode ofender a honra do instituto, deixar claro que estes recursos são obtidos via mercado, que o instituto recebe uma taxa de administração pelo trabalho. Nós ( sociedade ) oferecemos o espaço, vocês o recuperam e têm o retorno na forma de uma imagem institucional de empresa envolvida com ações de preservação do meio ambiente e comunitárias.O custo de um benfício como este é incomensurável em termos financeiros, mas não é nada ofensivo que isto seja dito com todas as letras. Quanto a "benefícios reversos ao nosso objeto social, no caso a nossa principal doadora" seja ela quem for, não vejo porque o esclarecimento de todos os procedimentos podem denegrí la, de alguma forma. No nosso entender o esclarecimento é sempre positivo e só dá grandeza a quem o faz.
Sem mais para o momento.

Atenciosamente.

Nina A. Braga <mailto:nina@institutoe.org.br> (21) 2589 3478 www.institutoe.org.br

Um comentário:

  1. Uma vez que parte do recurso público já esta sendo utilizada nos projetos, pq não bareteá-los utilizando o espaço público que muitas das vezes está ocioso? A proposta de aluguel de outros locais só serviria para criar uma demanda ainda maior pelo dinheiro público, não?

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