ARISTÓTELES DRUMMOND

ORDEM É BOM E O POVO GOSTA !

Aristóteles Drummond

JORNALISTA

Caso típico de que o direito do cidadão vai ate onde começa o do pró­ximo é a questão envolven­do os esforços da prefeitura do Rio para remover a po­pulação de rua. Situação, aliás, constantemente apon­tada como ponto negativo da cidade nas pesquisas feitas junto aos turistas que nos visitam.

Hipocrisia seria negar que estes milhares de ex­cluídos - merecedores de uma vigorosa ação social por parte do estado e solidarie­dade da população - cons­trangem o morador da ci­dade, chocam e amedron­tam o turista. Não bastasse , o contribuinte que se sente lesado ,ao ver sua calçada transfor­mada em ponto de barulho, mau cheiro e praticas ilegais que vão do simples cheirar cola ao uso de tóxicos mais fortes. Seria tapar o sol com a peneira,ignorar que em meio a esta população de rua, estão menores(e maio­res) infratores, cometendo todo tipo de delito para tor­nar insuportável a vida de alguns bairros ,como Copacabana e Centro.

o elogiável esforço do atual governo municipal, com ampla cobertura do go­verno do estado, acaba se tornando inócuo pela falta de locais e acolhimento e seleção para encaminha­ mento a centros de recu­ peração ( além da droga,o índice de alcoolismo é grande escolas para menores e ate mesmo celas de policia, no caso de condenados – o que não é raridade por incrível que pareça , existem os que defendem o direito desta população ao fazer o que bem entendem nas ruas da cidade,como se estivéssemos no quinto mundo. Em nome de uma suposta ação social, quando este quadro prejudica o comércio,o turismo e consequentemente , gera o desemprego.
. As praças públicas na pertencem às crianças , invadidas que foram pela população de rus Esta, inclusive transformou os locais onde a garotada brincava em focos de doenças de pele e outras mais graves, como hepatite.

O prefeito Eduardo Paes ,sabe que está jogando seu futuro político no sucesso desse desafio. A desordem urbana agride a auto estima carioca com a questão dos ambulantes espalhados por toda a cidade , da ocupação irregular de terrenos e das calçadas,da fumaça do churrasquinho de qualidade duvidosa que infestam o centro, depois das 18 horas. A situação chegou a um ponto de extrema gravidade. Agir com energia , determinação e autoridade é fundamental , assim como contar com o apoio das forças mais responsáveis da sociedade.

O comércio de rua faz escoar o produto do roubo de cargas em nossas estradas e portos , quando não o contrabando. Portanto , não há como desvincular a atuação municipal da ação policial. Está evidente que o crime organizado protege e alimenta ambulantes , além de transporte ilegale perigoso , justificando uma presença da União , por meio da Polícia Federal e da Guarda Nacional.
O exemplo do prefeito do Rio , pode animar outras cidades a promover esta verdadeira cruzada contra a degradação que ocorre a nível nacional e que só pode nos conduzir a um quadro parecido com o de alguns países da América Central e da África. Decididamente , não é esse o Brasil que queremos.

Certamente o positivo entrosamento de prefeitura , estado e União encontrará meios para que a ação saneadora venha a melhorar as condições das pessoas envolvidas , que têm odo o direito de aspirarem a uma vida mais digna. Desde o menor de rua atá o vendedor de churrasquinhos , passando pelos perueiros . O Rio depende do sucesso desse trabalho para voltar a ser a Cidade maravilhosa que os brasileiros tanto amam e da qual já nos orgulhamos.

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