IPABACANA




Ipacabana

Prefeitura faz operação de ordem pública em Ipanema

Lauro Neto

RIO - Em ação de reforço da operação de ordem pública Ipabacana, em Ipanema, foram multadas Kombis-depósito, estacionadas irregularmente na orla, que desrespeitam decreto do prefeito Eduardo Paes sobre carga e descarga de mercadorias das 8h às 19h, nos fins de semana, entre o Leme e o Pontal. Além das Kombis, foram rebocados carros populares estacionados irregularmente. A Guarda Municipal apreendeu sacos de gelo depositados em via pública, cadeiras de PVC e espreguiçadeiras que delimitavam espaços na areia, entre outros materiais em situação irregular.

Setenta guardas municipais estão atuando na operação com ajuda de dez carros-reboque e 20 policiais do 23° BPM. De Ipanema, a ação seguirá para o Leblon. O secretário municipal da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, acompanha o trabalho.

Ordem

Prefeitura vai recadastrar ambulantes


O Globo

RIO - A prefeitura prepara um recadastramento geral de todos os ambulantes credenciados para trabalhar nas ruas e na orla marítima do Rio, bem como dos pontos de venda existentes na cidade. No fim do processo, previsto para setembro (praia) e outubro (ruas), os espaços serão demarcados e fiscalizados por meio de GPS, o que facilitará o combate aos camelôs em situação irregular. O secretário municipal de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, explica que o objetivo é identificar quantos ambulantes credenciados efetivamente trabalham nas ruas.

Hoje, sabe-se apenas que o número de camelôs autorizados a trabalhar na areia entre o Leme e o Pontal chega a 3.300 (1.500 barraqueiros e 1.800 vendedores de refrescos e bronzeadores, entre outros produtos). Já nas ruas, o levantamento ainda não foi concluído. Todos os números serão revistos para atender a legislação, que desde 1992 fixa o limite máximo de ambulantes por bairro do Rio.

- As permissões são intransferíveis, mas suspeitamos que muitos ambulantes venderam os pontos. Há outras irregularidades: o titular da licença pode já ter morrido e alguém assumiu o seu lugar, como já identificamos no caso de um barraqueiro de Copacabana. Pode ser também que suas condições sociais tenham melhorado e eles não se enquadram mais na legislação, que prioriza as pessoas mais necessitadas. Como na renovação da licença só se exige o pagamento de uma taxa e não a presença do titular, o controle é falho - diz Bethlem.

Choque de ordem

Operações de combate à desordem urbana entram em fase de manutenção


RIO - O que parecia ser enxugar gelo - o combate à desordem urbana no Rio - agora gera uma preocupação: não deixar derreter. No quinto dia do choque de ordem deflagrado pela Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), os agentes realizaram nesta sexta-feira ações de manutenção dos trabalhos feitos esta semana na Zona Sul, na Grande Tijuca, no Centro e na Barra. Nestas áreas, representantes das associações de moradores locais fizeram uma avaliação positiva da iniciativa, mas foram enfáticos: a mobilização não pode perder o ritmo, pois ainda há muito a fazer.

Em Copacabana, moradores de rua e camelôs ainda podiam ser encontrados na manhã de ontem, embora em menor número que o habitual. Na praia, mendigos aproveitaram a demora na desmontagem das torres de som do réveillon para dormir num espaço entre a estrutura e a areia, no Posto 5. Já no Catete, vendedores ambulantes insistiam em permanecer próximo ao Largo do Machado. Em Botafogo, moradores de rua tomavam banho tranquilamente num chafariz da praia.

O secretário de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, destacou que levará tempo a solução dos problemas atacados pelas operações e que será feito um trabalho de persistência. Segundo ele, o mais importante é já ter ocorrido uma mudança na postura da prefeitura no sentido de não tolerar mais a desordem.

Na quinta-feira, a prefeitura fechou seis depósitos irregulares na cidade durante operação de Choque de ordem no Centro

( vídeo mostra precariedade de depósito ). Em um prédio abandonado na Rua Monte Castelo 18, próximo à Uruguaiana, os agentes encontraram 45 toneladas de produtos, entre carnes, frangos e peixes estragados, que estavam infestados de baratas. Segundo a Guarda Municipal, foi encontrado um rato morto dentro de um saco de 50kg de farinha. O local servia de depósito para ambulantes que atuam no bairro. No total, mais de cem toneladas de produtos e materiais foram apreendidos até o momento no centro da cidade.

Na quarta-feira, o prefeito Eduardo Paes disse que pretende criar um modelo de permissão para regularizar a situação dos camelôs , que seria por meio da cobrança de uma taxa, de valor ainda não especificado, para que os ambulantes regularizados possam vender produtos nas ruas. Além do combate ao comércio ilegal, os agentes fazem outras ações no Centro da cidade, como a retirada de moradores de rua e o controle do trânsito.

A operação Choque de Ordem, realizada na quarta-feira, nos bairros da Glória, Catete, Largo do Machado, Flamengo e Botafogo, estourou um depósito clandestino com materiais de vendedores ambulantes foi estourado na Rua Dois de Dezembro, 65. Cerca de 40 toneladas de mercadorias e barracas foram apreendidas e levadas para o depósito da prefeitura do Rio.

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