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Vinícius de Morais vira bagunça as sextas-feira a noite


Prezados senhores, não sei se estou me dirigindo ao endereço certo, se eu estiver errado e vcs poderem me indicar o endereço de e-mail correto, ficaria muito agradecido.
Venho aqui expressar minha indignação com a balbúrdia que acontece toda sexta feira na esquina das ruas Visconde de Pirajá com a rua Vinícius de Morais, onde um imóvel, que provavelmente tem dono, é usado para churrascos, pagode e cervejadas até altas horas, onde os frequentadores são pessoas que não estão se importando com o bem estar dos moradores, provavelmente por não morarem na região. E ficam fazendo da calçada um local de festa e balbúrdia. No local funcionava um açougue, mas há meses está abandonado e emprestado aos festeiros. Um amigo meu que é corretor de imóveis, deixou de efetuar 2 vendas de imóveis adjacentes por ter ido mostar os devidos imóveis após o horário comercial de sexta feira e se deparar, constrangedoramente, com a esculhambação que o dono do imóvel está promovendo ao bairro. Churrasco na calçada, pagode, e cervejada, definitivamente fogem as tradições do bairro que é uma vitrine para a cidade e tem em sua história uma bagagem de bohemia DENTRO DE BARES, não nas calçadas e logradoros públicos.
Atenciosamente.
I.M.

Um comentário:

  1. A farra no antigo açougue é recente. Na verdade a Montenegro é um caos há muito tempo, em todas as esquinas e calçadas. Vai do Varanda até um pé sujo perto da Lagoa onde a maconha e a cocaína são consumidas livremente entre uma e outra cerveja.

    O Conversa Fiada tomou conta da calçada definitivamente, já que os pioneiros do Garota e Varanda deram o mau exemplo e até demarcaram as suas invasões com puxadinhos definitivos, assim como Olivier Cozan e Capricciosa. Os botecos também invadiram as calçadas com mesas e cadeiras e bêbados em profusão. Passar pela calçada que resta entre a padaria Martinica (outra que colabora com a zorra), a banca de jornais e o pé sujo (Rato Branco, para os íntimos) a qualquer hora do dia ou da noite é uma aventura pior que ser arrozeiro na reserva Raposa do Sol – sobrou um metro entre a banca e as lojas.

    Isso sem falar nos escombros que são os imóveis que vão da De Plá até a esquina do antigo açougue, a maioria fechados: buracos, calçada imunda, mendigos, vômitos, cocô de cachorro e fachadas caindo aos pedaços. Ou mesmo dos sobrados de quase todas as esquinas, construções antigas em que se foi encarapitando pavimentos, um em cima do outro, aparentemente sem nenhum cuidado estrutural.

    Em suma, a rua inteira, só botando tudo abaixo antes que aconteça o que aconteceu na esquina da Farme e comece tudo a desabar.

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