REJEIÇÃO - FIM DA PASSARELA

19/09/2008 02:22:00

Obra não foi a única rejeitada por moradores

Rio - Ao concluir a primeira etapa do projeto Rio Cidade, em 1996, o Obelisco de Ipanema, com seus 22 metros de altura, e a passarela que o margeia não foram os únicos alvos de protestos. “Colocaram uns postes horrorosos nas ruas. Tinha a impressão de que iriam cair”, relembra a aposentada Ana Lúcia de Macedo, 57. Na época, foram apelidados de ‘postes bêbados’.
Diante da rejeição, o autor do projeto, Paulo Casé, explicou que a idéia era formar um “túnel virtual na Visconde de Pirajá”.
Receberam críticas ainda as cores usadas na reurbanização do bairro. Ipanema ganhou ruas e calçadas pintadas de vermelho, azul, amarelo, verde e branco. O destaque ficou na área do Obelisco, ponto que até então era conhecido como Bar Vinte.
Antes de a passarela ser destruída, Casé será consultado. “Ele tem o direito de autor”, afirma Cesar Maia. O arquiteto foi procurado por O DIA, mas não foi encontrado. Funcionários de seu escritório informaram que ele está viajando.

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