CURSOS PARA PORTEIROS

Senhores Síndicos:
O Projeto de Segurança de Ipanema está oferecendo cursos gratuitos para porteiros, ministrados pela PM, com duração de cinco dias, de segunda à sexta, de 13 às 18 horas. O curso é de importância vital para os condomínios, pois não adianta ter equipamento sofisticado de segurança, se o porteiro não tem um mínimo de capacitação. Segundo dados estatísticos, 90% dos assaltos decorrem de falha humana, daí a importância da capacitação dos funcionários. Com o curso, os porteiros ficam cadastrados no 23º BPM, o que vai evitar muitas ocorrências.

INSCRIÇÕES:
Tel: 2522.7539 (César) ou cbfontelles@terra.com.br
Primeira turma:
Dia: 13/08 até 17/08 de 13 às18 horas
Local: rua Visconde de Pirajá, 330 – 4º andar(auditório).

LUZ DEMAIS II

Ontem às cinco da tarde, sol claro ainda, as luzes das calçadas da Visconde de Pirajá permaneciam acesas. Já faz uma semana e nada!

Adendo:
Meio dia de quinta-feira, 6 de setembro. As luzes continuam acesas.

MADE IN BOLIVIA II

Ontem às quatro da tarde, camelôs vendiam suas quinquilharias tranqüilamente na calçada da praia de Ipanema. Não bastasse isso, esses mesmos camelôs dormem acampados na areia, bem em frente à Vinícius de Morais, aonde fazem também todas as suas necessidades, emporcalhando a areia.

Detalhe: mais uma vez são quase todos bolivianos. Não bastam os nossos?

HISTÓRIAS DE IPANEMA

Como ninguém é de ferro, na medida do possível vamos inserir algumas curiosidades sobre a história de Ipanema aqui no blog e quem tiver alguma, por favor, envie-nos para que seja divulgada.

A gente pode começar com a história de um Governador muito “bonzinho”: Antônio de Salema.

A restinga hoje ocupada pelos bairros de Ipanema e Leblon já era habitada desde priscas eras. Há provas que os primeiros agrupamentos indígenas assentaram naquela região por volta do século VI. Um mapa francês de 1558 situa duas aldeias tamoias naquelas plagas, uma em Ipanema (aldeia “Jaboracyá”) e outra no Leblon (aldeia “Kariané”). Ambas sobreviveram aos primeiros anos da cidade, mas foram eliminadas em 1575 pelo “Governador da Parte Sul do Brasil”, Antônio de Salema, natural de Alcácer do Sal (152? -1586). Com a necessidade de construir o Engenho Del Rey, na região da atual Lagoa Rodrigo de Freitas (mais precisamente dentro do atual Jardim Botânico), Salema, em seu mandato de três anos (1575-1578), com dificuldades de ocupar a terra dos índios, espalhou roupas que foram utilizadas por pessoas mortas por varíola, os índios achavam essas roupas, usavam, se contaminavam com a doença e morriam. E, na verdade, morreram todos.

SAUDADES DA MONTENEGRO

A situação da Rua Vinícius de Morais é lastimável. A sujeira fomentada pelos comerciantes próximos às esquinas com a Visconde de Pirajá é de doer os olhos e torcer o nariz. Calçadas invadidas, obstruídas e esburacadas, fachadas aos pedaços, mictórios ao ar livre, cocô de cachorro, mendigos e sujeira são as características da rua que já foi ponto de referência no mundo inteiro.

É inadmissível que os comerciantes responsáveis pelos imóveis sejam tão negligentes. Árvores foram cortadas e seus canteiros cimentados com a maior sem-cerimônia e apenas quatro casos são suficientes para que se verifique o descaso: bem na esquina, em frente ao antigo Ki-Carnes, em frente à Casa Mourão e duas em frente ao número 282 da Visconde de Pirajá.

Como se não bastasse, uma banca de jornal bem em frente ao bar do Rato Branco (desculpem a referência antiga, mas ele fica ao lado da padaria Martinica), reduz o espaço de pedestres a menos de dois metros, sendo que, depois das seis da tarde, com a freqüência do bar, fica quase impossível de se passar no que resta da calçada.

A desordem urbana é um dos instrumentos preferidos do crime, por isso, se faz urgente nossa cobrança aos seus responsáveis para que tomem essas observações como críticas sérias e providenciem, no menor tempo possível, uma revitalização do espaço. Entre os comerciantes do local, sabemos que há pessoas que se preocupam com esse aspecto, e é a elas que pedimos encarecidamente que tomem a iniciativa de mobilizar seus vizinhos.

MADE IN BOLIVIA

Será possível que não bastam os assaltantes de cá? Um boliviano acaba de ser preso na galeria da Visconde de Pirajá 303 após arrancar a bolsa de uma senhora. Felizmente os seguranças o detiveram e a polícia já levou o enfatiotado conterrâneo de Evo Morales. Terno e gravata para roubar bolsas é dose!

MORADORES OU MARGINAIS?

Consta que alguns comerciantes das proximidades da Praça Nossa Senhora da Paz retiraram nossas “Urnas da Cidadania” dos seus estabelecimentos por terem sofrido ameaças dos moradores de rua da área. Essa situação, se confirmada, é mais uma mostra da gravidade desse problema, aparentemente insolúvel para as autoridades, que é a população de rua. Há falhas na legislação e na administração do problema. Os próprios policiais não são orientados nem para dar informações corretas sobre qual o órgão público responsável pelo caso.

No entanto, é importante que se faça que a Secretaria de Segurança entenda que os moradores de rua, em sua maioria, atentam, no mínimo, quanto à ordem pública, e isso é um problema policial, não social. Brigas, atentados ao pudor, tráfico, drogas, são crimes e devem ser tratados como tal. Sem contar que praticamente todos os que conhecemos por aqui são ladrões em potencial, basta a oportunidade.

Mais firmeza no trato dessa questão não faria mal nenhum.

LUZ DEMAIS

As luminárias da calçada do lado par da Rua Visconde de Pirajá estão acesas há uma semana, dia e noite, sem que, apesar das nossas reclamações, tenha sido tomada alguma providência.

NET-VIRTUA, ATRASO DE VIDA

Não é problema só de Ipanema, mas somos obrigados a denunciar os péssimos serviços da NET-VIRTUA em nosso bairro, até para justificar a falta de matéria no blog. Há cinco dias estamos com problemas intermitentes de sinal, sem que tenha havido, até hoje, uma solução satisfatória por parte da NET.

Gasta-se mais tempo ao telefone, esperando que alguém se digne a nos atender, do que se levaria para postar cartas no correio até o carteiro entregá-las nos seus destinos.

Como foi dito, esse problema não é só de Ipanema, mas é TAMBÉM de Ipanema.